" De tanto ver prosperar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto" Rui Barbosa
terça-feira, 8 de setembro de 2009
E sinal de fumaça, pode?
Todo mundo que acompanha os avanços da tecnologia em qualquer atividade sabe que uma de suas(dele, Obama) maiores armas para contato mais direto, e em grande escala, com seus eleitores, foi a internet, até porque era para ele, como de resto para quem quer se comunicar livremente, a única mídia absolutamente democrática, livre e muito barata, diga-se de passagem.
No mesmo período do ano passado, estive envolvido politicamente em Sobral, como candidato a prefeito; e até tentei fazer campanha pela internet, respeitando claro, os limites que a lei eleitoral me impunha. A experiência da candidatura foi frustrada, como os que me conhecem já sabem, mas antes disso, frustrada também foi minha tentativa de fazer campanha pela internet, porque os limites para sua uilização eram muito fortes.
Amanhã, 09/09, será o prazo final para que emendas e susbtitutivos sejam apresentados ao projeto de reforma política no congresso. No quesito WEB parece que nada vai mudar; as restrições à sua utilização continuarão tão castradoras de liberdade como vêm sendo desde sempre.
Não serei candidato a nada no próximo 2010; acho mesmo que jamais serei candidato de novo a algum cargo eletivo, por muitas razões. Mas isso é outra história.
Fica aqui o conselho aos pré-candidatos do ano que vem: matriculem-se em algum curso de sinal de fumaça ou de som dos tambores, e utilizem seus conhecimentos a partir de julho de 2010. Pelo menos com essa "comunicação" ficará mais difícil vocês serem punidos pelo anacronismo que permancerá nas "letras" da pífia reforma política que ora está sendo analisada.
Boa sorte a todos na caça aos votos!
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Sobre Ausências e Influência
Como ele exerce tanta influência, me perguntei naquele momento, se nem assíduo à câmara ele tem sido?
Deu na folha de s.paulo
Lista dos mais ausentes tem Ciro em quarto lugar
O ranking dos deputados mais ausentes da legislatura traz nomes de políticos considerados influentes, como o pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PSB-CE), que chegou à Câmara em 2007 para o seu primeiro mandato. Ele teve a maior votação proporcional do país -16,2% dos votos válidos do Ceará, nominalmente a segunda maior do Brasil.
Ciro, o quarto mais ausente em plenário, tem registro de não ter comparecido a 42% dos dias de votação. Ele atribui os números a um problema de saúde (paralisia facial) que o impediu de ir a Câmara por dois meses em 2008 e a compromissos nos Estados motivados pelo fato de ele ser um dos principais nomes do PSB.
"O problema é a multiplicidade de atividades. Mas eu estava em todas as votações importantes e, pelo telefone, sempre participei de todos os encaminhamentos [da bancada], pela posição de liderança que tenho no partido", disse.
O deputado também repetiu crítica à dinâmica das votações em plenário, onde é comum haver manobras regimentais que levam as sessões até a madrugada. "Acho ridícula. Um regimento do século 19."
domingo, 6 de setembro de 2009
Um Brasil sem Fibras
Eu acrescento apenas que, além da visão "nacional" dada pela autora, não há dúvidas que o processo "dominador" já se infiltrou em praticamente todo rincão do país.
Ao texto então...
BRASIL DESFIBRADO
Por Maria Lucia Victor Barbosa
Socióloga
Por conta de nossa formação histórica nunca tivemos uma mentalidade onde sobressaíssem valores que caracterizam certos povos. Quando a enorme colônia portuguesa foi dividida em capitanias hereditárias iniciou-se mais que uma divisão territorial uma cultura, cujos traços mais evidentes foram o individualismo, o autoritarismo, o patrimonialismo, o anticapitalismo.
Formaram-se naquelas sociedades dispersas traços culturais traduzidos em valores, atitudes, costumes, usos, tradições e comportamentos. Era uma maneira de ser, uma visão de mundo que definitivamente não incluía o sentido de pátria, nem o de espírito público, nem o de bem comum. No Brasil que aos poucos ia se moldando imperavam famílias patriarcais, em torno de cada uma gravitava um complexo clânico e uma massa de dependentes. Todos dependiam do senhor patriarcal e este foi a origem do poder personalizado que até hoje se cultua no Brasil. Dentro de suas circunstâncias este senhor subordinou os interesses gerais aos seu interesses particulares, exatamente o contrário do que existiu na formação de sociedades democráticas. Assim, desde o início, gerou-se no Brasil a sociedade desigual, onde a família e a clientela daquele senhor todo-poderoso se acomodaram de maneira passiva na dependência de um “pai” armado de castigo e recompensa.
Um longo estudo de nossa história seria impossível num pequeno artigo. Esse vôo mais longo eu tentei em um de meus livros, “América Latina – Em Busca do Paraíso Perdido”. Mas apenas como entendimento do presente a partir do passado, recordo que com a vinda da corte portuguesa, em 1808, instalaram-se de uma vez por todas no Brasil as características do velho Estado português. Como escreveu Raymundo Faoro em “Os Donos do Poder”: “os reis portugueses governaram o reino como a própria casa, não distinguindo o tesouro pessoal do patrimônio público”. E o Estado brasileiro nasceu também corrupto na medida em que para tudo se dependia dele, do seu excessivo quadro de funcionários, da morosidade típica do burocrata, correndo soltas as propinas para aligeirar licenças, fornecimentos, processos, despachos, etc. Em toda parte do desajeitado e ineficiente leviatã traficavam-se influências, negociava-se a coisa pública em proveito próprio.
Não se pode negar que o Brasil, em que pese manter seus contrastes regionais, suas disparidades de classes, em grande parte modernizou-se através de um processo de urbanização e industrialização. Estratos modernos se concentraram em centros urbanos mais adiantados, notadamente em São Paulo. Esse progresso, inclusive, provoca temor aos nossos vizinhos sul-americanos que nos vêem como imperialistas. Entretanto, persiste no país a mentalidade inicial, com agravantes que fazem parte da era de mediocridade, de vulgaridade, de ausência de valores, de decadência moral, intelectual e artísticas, traços que marcam a humanidade como um todo em que pese os grandes avanços científicos e tecnológicos alcançados no mundo de agora.
Impressiona observar um Brasil desfibrado nas cenas que se desenrolam no presente. Se sempre houve um poder centralizador, que a partir do Executivo subordinava o Legislativo e o Judiciário, o atual governo, “pai” armado de castigo e recompensa, interfere conforme seus interesses pessoais de poder no Congresso onde uma Câmara subalterna só faz o que seu “chefe” mandar. Se no Senado reside alguma oposição, posta em foco recentemente a figura de seu presidente lembrou tempos patriarcais, complexos clânicos, clientelas, abuso de poder, algo que como apontou José Sarney, não difere do comportamento da maioria de seus pares. Já o Judiciário, incluindo sua instância mais alta, segue a tradição da impunidade que premia os poderosos, percorre a trilha ilustrada pelo antigo ditado que se dizia nas colônias espanholas: “La ley se acata pero no se cumple. Sem medo de ser feliz, Antonio Palocci é alçado a candidato enquanto o caseiro mergulha nas trevas do esquecimento e das dificuldades.
Sem lei ficam desprotegidas as pessoas comuns, avança o estado de anarquia, fenece o Estado Democrático de Direito, deturpa-se a democracia, acentua-se o vale tudo da política onde apenas interessa o poder pelo poder. Quanto ao povo convertido em plebe é apenas mansa massa de manobra, anestesiada, tangida pela propaganda enganosa, pelo populismo, pelas ilusões do teatro de torpezas em que a política se aprofunda.
Já não se distingue mais quem comanda a Nação, se bandidos ou mocinhos, se narcotraficantes ou instituições e, significativamente, quando o presidente da República posa para a posteridade com um colar de folhas de coca e abraçado com um representante do “socialismo do século 21”, chega-se à triste conclusão de que fazemos parte de um Brasil desfibrado. Pior, desfibrado por nossa complacência, por nossa aquiescência, por nossa cumplicidade. Não é emblemático que o povo fique sempre do lado dos bandidos e não dos policiais?
sábado, 5 de setembro de 2009
Governos Fora-da-Lei
O perfil despótico da caricata "loura bela" da Fortaleza nem tanto assim eu não conhecia, muito menos a história pregressa do seu partido - PT - jamais sugeriu atitudes tão marginais (à margem da lei). Quanto ao nosso governador, ah, desse nós conhecemos muito bem, como de resto, de todo o clã FG, o modo arrogante e absolutamente autocrático de ser poder.
Mais lamentável que essa constatação é vermos a total subserviência do poder legislativo estadual - exceção honrosa na pessoa do Heitor Ferrer -, curvado diante das arbitrariedades e ilegalidades cometidas pelo governador; como no caso em pauta no artigo do jornalista Érico: o problema da carga horária funcional da polícia militar.
Sem querer parecer mais bem informado que o brilhante jornalista, eu teria acrescentado no seu texto o outro imbróglio, ainda maior e mais grave, na minha opinião: a cizânia gerada na corporação da polícia, com a criação da casta privilegiada (salários, infra-estrutura, valores hierárquicos, viaturas, etc...)do projeto ronda de quarteirão.
Enquanto isso, como dóceis cordeiros na ante-sala de imolação, estamos os cearenses sem um nome sequer lembrado para fazer o contraditório ao atual governo nas eleições de 2010.
Lamentável essa situação, para dizer pouco. E perigosa para o exercício pleno do estado democrático e de direito em que, teoricamente, vivemos. Parece mais que estamos chegando à ditadura do PUN - partido único, e sob o risco de sofrer prejuízos tão desagradáveis quanto o odor exalado dos puns - flatos.
Só para concluir: atribui-se a Eça de Queiroz a seguinte máxima: "as fraldas dos bebês e os políticos precisam ser trocados com muita frequência; e sempre pelos mesmos motivos".
De novo, com as mesmas inquietações....
Pois bem, estou voltando... e ainda com as mesmas inquietações. Serei eu o anacrônico, o eterno "do contra tudos e todos" ou o outro lado ( o comportamento da sociedade em quase todas as instâncias ) é que permanece imutável nos seus equívocos e hipocrisias?
Para a interpretação de quem suber da notícia: o INEP - instituto de avaliação parlamentar- acaba de divulgar lista dos 100 políticos mais influentes no congresso; e lá estão os nomes dos senadores cearenses Tasso Jereissati - PSDB - e Inácio Arruda - PC do B. E mais o nome do deputado Ciro Gomes - PSB.
Quem sou eu para questionar o mérito do julgamento do tal instituto para chegar às conclusões que chegou mas não dá para não se inquietar diante da análise que conclui como "influente" o senhor Ciro Gomes, talvez o maior ausente do congresso, no plenário ou na tribuna; e sem ter apresentado, nos quase 3 anos de mandato um projeto legislativo sequer, o mais simples que fosse, frustrando ( a mim certamente não, como conhecedor das suas performances de fachada ) os seus quase 700.000 eleitores.
A não ser, voltando à questão da influência, que seja pelo fato d'ele ser o marido da Flora - Patrícia Pilar, que voltou às páginas da grande mídia depois do lançamento nacional do seu documentário - excelente, por sinal - sobre o cantor baiano Waldick Soriano.
Eu ( e muitos outros Brasil afora ) não sou cachorro não!, que balança o rabo pra qualquer manifestação de seu dono. Os cães certamente são os melhores amigos do bicho-homem, mas nem exercem essa influência toda para nossas vidas; também não o deputado Ciro, a atual "massa de manobra" do presimente Lula.
terça-feira, 21 de abril de 2009
O que é vantajoso para todos ninguém divulga
Agora à tarde o conterrâneo Macário Batista - http://blogdomacario.zip.net/ -postou o seguinte texto, que lhe foi enviado por um leitor seu (dele):
Iconografia da Marolinha de Sobral ... ou, imagens falam mais que palavras
Com recomendações ao Ministério Público, Câmara dos Vereadores, Clubes de Serviço, SEMACE, Executivo Sobralense e o Executivo Cearense ( seu atual titular é o "pai"dessa deformidade estrutural e agressora feroz do meio ambiente) .
segunda-feira, 20 de abril de 2009
3 Colas do Claudio Humberto
Há quase um mês uma cliente de Brasília comprou dois condicionadores de ar portátil, no site Americanas.com, e pagou R$ 3.228,10. Não recebeu a mercadoria, nem o dinheiro de volta.
O governador Cid Gomes e o senador Tasso Jereissati romperam. Cid não citou o coronel em recente evento, que considerou isso imperdoável.
Até que enfim!
domingo, 19 de abril de 2009
O Rio Acaraú também pede socorro, MP
... inaugurada nos primeiros meses de 2004, depois de sofrer sua primeira inundação, com forte prejuízo ao erário, o complexo turístico/arquitetônico/cultural e de lazer denominado Margem Esquerda do Rio (Acaraú) nunca teve sua "legalidade" ambiental questionada por ninguém. Nem a sociedade, deslumbrada com a nossa "cara de cidade grande", presente do Cid; muito menos nossos representantes (?) na câmara dos vereadores, fosse lá em 2004, ou agora em 2009, quando o complexo sofre nova inundação, acarretando os mesmos prejuízos ( ou outros maiores) de 5 anos atrás, trata(ra)m do problema na sua tribuna. Deve haver assuntos mais importantes a discutir, com distribuição de cargos, cotas de telefonia e de gasolina, auxílio-paletó, diárias, etc, afinal ninguém é de ferro.
Dos meus conhecimentos jurídicos, sei que o Ministério Público não precisa ser provocado para agir em defesa do que é público; como fez o MPF na questão ambiental do Porto do Pecém. No caso de Sobral, ainda que assim fosse necessária ( a provocação ), ela existiria, sim, na constatação dos danos materiais, patrimoniais, no cerceamento dos direitos elementares de ir e vir do cidadão , além , é claro, dos danos ambientais , talvez irreversíveis agora, causados pela construção do tal complexo (praticamente) dentro do leito do Rio Acaráu.
Alô, alô, MP: custa muito mover ação civil pública solicitando revisão e apuração criteriosa dos parâmetros julgados e aprovados no licenciamento ambiental - RIMA - para a construção da Margem Esquerda?
Como (mais um) subsídio para o MP: informações oficiosas dão conta que o sistema de elevador da Biblioteca Lustosa da Costa ( equipamento do complexo Margem Esquerda) foi danificado pela infiltração com a elevação do nível das águas do Acaraú.
Igualzinho às eleições municipais
Há pouco mais de 2 meses, inaugurando programação de debates na rádio Caiçara de Sobral, me posicionei contrário à criação de mais (quase) 7.000 cadeiras legislativas nas câmaras municipais do país. E defendi minha visão fazendo auto-crítica, como eleitor, ao votar, na maioria das vezes, em candidatos com pouca (ou nenhuma ) qualidade moral, indignos portanto de nos representar ou de "tratar" com os atos admnistrativos da coisa ( Res ) pública (Publicae ).
Pelo menos quanto à (falta de ) qualidade dos nossos representantes e ao: o que fazer para mudar essa paisagem decepcionante a ponto de se questionar a utilidade das casas legislativas, parece que o jornalista cearense radicado em Brasília tem o mesmo raciocínio meu, e de significativa parcela do eleitorado brasileiro.
Será que seremos maioria a partir das próximas eleições de 2010?
Ao texto do Rangel Cavalcante
O senador Cristóvam Buarque não foi feliz ao propor um plebiscito nacional sobre a extinção do Senado Federal que, diga-se de passagem, não está servindo para muita coisa atualmente. Caiu naquela de Fernando Henrique e Lula que, diante da roubalheira generalizada existente em órgãos como a Sudam, Sudene, Dner e tantos outros, ao invés de prender os ladrões e retomar o dinheiro roubado, preferiram extinguir as instituições saqueadas, deixando na impunidade os saqueadores.
Foi como tirar o sofá da sala. Hoje, o tal Dnit, novo nome do extinto Dner, tem mais processos no TCU do que o finado.
O brasileiro não precisa de plebiscito para acabar com as imoralidades no Senado e na Câmara dos Deputados e em todas as demais instituições públicas no País. Basta fazer uso consciente do voto nas eleições a que comparece a cada dois anos. Extinguir o Senado não resolve nada. Aquela Casa do Congresso é vital para a democracia brasileira. Só precisa funcionar como manda a Constituição, com seriedade.
O grande e verdadeiro plebiscito é a eleição. Enquanto o eleitor não aprender a escolher gente séria para os cargos públicos no País, a bandalheira continuará. E num crescendo assustador. O cidadão brasileiro deve seguir a Constituição imaginada de Capistrano de Abreu e criar vergonha na cara, aprendendo a votar. Ao invés de extinguir o Senado ou a Câmara, temos que extinguir mesmo é a maioria dos senadores e deputados que deslustram a instituição mais sagrada da democracia que é o legislativo.
O que vemos hoje é que a cada eleição aumenta o contingente de vereadores, prefeitos, deputados e senadores sem as mínimas qualificações para o exercício desses mandatos. Nunca na história deste País se viu tanto político com mandato com ficha criminal. E só há um culpado por isso: você, eleitor. E o que mais assusta é que hoje ninguém vota enganado. Quem vota em corrupto sabe que está votando em corrupto. Não é por ignorância ou erro do eleitor que o deputado mais votado do Brasil é também o ícone maior da corrupção nacional, envolvido em dezenas de processos na Justiça, e sem punição.
No ano que vem tem eleição de novo. Uma nova chance. E ninguém terá o direito de reclamar dos resultados.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Muito cacique pra pouco índio
Na prática, hoje à noite: Fortaleza 4 x 1 Guarany, dentro do Juncão.
Vamos descer das nuvens, amigos de Sobral! E acreditemos menos nas bravatas dos "caciques" do Cacique do Vale. E se quisermos torcer por ele, que conheçamos o seu potencial verdadeiro, não o maquiado pelos megalomaníacos de plantão.
Quem sabe assim nos decepcionaríamos menos; afinal quanto mais alto maior a queda.
Mas, como esperança é a última que morre, agaurdemos o domingo.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Lembram do meu discurso? Mudou pra pior... mas os meus cabelos...
Do que consegui entender da sua fala, acho que ele está mais equivocado do que antes, e parece que isso é intencional, porque burro ele não é... mas na sua ansiedade de "virar" candidato, de qualquer jeito, ele quer se mostrar como contra-ponto radical ao projeto do PSDB.
Longe de mim achar que entendo dessas coisas de economia, crise, capitalismo, neo-liberalismo, e daí opinar criticamente contra as palavras do deputado Ciro, mas parece que não foi só eu que pensei como pensei; o jornalista Reinaldo Azevêdo ( não é parente meu, se bem que seria uma honra pra mim que fosse, tal é o brilhantismo do seu raciocínio sobre qualquer assunto ), postou agorinha no seu blog - www.reinaldoazevedo.com.br - comentário sobre a mesma fala - do Ciro -, onde ele diz com absoluta propriedade tudo que eu estava querendo dizer.
CIRO: OS CABELOS MUDARAM, MAS É A ÚNICA DIFERENÇA
No horário político do PSB, afirmou que o responsável pela crise mundial é o... capitalismo! É, não havendo socialismo, não haveria outra possibilidade... E avançou: tudo coisa do neoliberalismo, que, atenção!, “ganhou força no governo passado”. Entenderam? A sugestão é que, bem, o culpado pela crise que também atingiu o Brasil é... FHC!!!
E observou que o Brasil não quebrou na crise. É verdade! E não quebrou por quê? As regras seguidas pelo governo Lula eram diferentes daquela seguidas pelo governo FHC?
Ciro está tentando tirar o nariz fora d’água, e há duas alternativas em debate:
1 – lançar-se candidato porque, no PSB, há quem acredite que é preciso ter duas candidaturas do governo para tentar afastar o risco de Serra vencer no primeiro turno. É a tese de Eduardo Campos, governador de Pernambuco e líder máximo do PSB;
2 – sair como vice de Dilma Rousseff, o que seria do gosto pessoal de Ciro. Ele acha que soma votos; no petismo, há quem considere que a chapa assusta.
De todo modo, dada a abordagem de Ciro no horário político, parece que ele fez a opção por ser o lado mais idiota do PT. É possível — só possível — que até Dilma Rousseff hesitasse um pouco em responsabilizar FHC pela crise, que estourou no SEXTO ANO do governo Lula.
Bem, Ciro não hesita. Ele nunca se importou em atirar primeiro e perguntar depois.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Por onde andam nossos representantes políticos?
Saiu o percentual de reajuste para a tarifa de energia elétrica cobrada pela Coelce. A partir do dia 22 deste mês, a empresa reajustará em 11,25% a conta de luz, segundo autorizou, nesta terça-feira, em Brasília, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Coelce reivindicava 19,16%, alegando perdas acumuladas.O aumento, mesmo assim, fica entre os maiores concedidos para concessionárias do setor de energia elétrica.O reajuste para quem recebe energia em baixa tensão, como residências e comércio, será de 10,89%. A área indústrial ficou com reajuste médio de 12,11%. A variação de 6,27 do IGPM dos últimos 12 meses foi o que pesou na decisão da Aneel.
Penso eu (Macário): Gostaria de ouvir a opinião dos defensores públicos tipo vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, governador e demais autoridades se é que ainda as há. Do povo já ouvi diversas, a maioria absoluta com textos impublicáveis.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Tem muita lama na Câmara, mas também tem graxa...
Ela acaba de abrir uma licitação para contratar serviços de engraxataria no prédio,num total de R$ 3,135 milhões por 12 meses, o que dá R$ 261 mil por mês ou ainda, R$ 8.700 mil por dia.
PODE?
Por que esses caras não pagam o engraxate? PQ SOMOS OTÁRIOS!!!!!
Além de pagarmos seus salários
astronômicos ainda temos que pagar para engraxarem seus sapatos?
É pessoal, os palhaços somos nós.
Essa palhaçada só podiaser no Brasil mesmo!!
Marolinhas


Nunca será demais lembrar (ao MP) e a todos que os senhores Cid Gomes (margem esqueda do Rio e Museu Madi ) e Leônidas Cristino (Parque Mucambinho), são graduados em Engenharia Civil, pressupondo-se neles conhecimento bastante na área das edificações, e portanto, podendo se imputar a eles, sim, responsabilidades administrativas, diferentemente das condições do apedeuta Lula.
Em situações como a que estamos vivendo agora em Sobral, e em muitas outras ao longo dos últimos 12 anos, o que tem me assustado mesmo é a absoluta apatia da sociedade e seus organismos representativos ( câmara de vereadores, clubes de serviço, imprensa, CDL, MP, etc...) diante do mal feito, do mal explicado, dos repetidos prejuízos assacados contra o erário... a tal ponto chegou essa apatia que, os pouco que ainda nos indignamos, questionando e cobrando responsabilidades, somos vistos como párias, como cidadãos menores, que não pensamos alto, pra frente, que não queremos o progresso nem o desenvolvimento em Sobral.
Então ficaremos sempre ( e ad aeternum ) a mercê dos iluminados de plantão, decidindo o que é melhor para a sociedade? Mesmo que os resultados sejam os mostrados nas fotos?
Parece que nos resta ( pelo menos aos párias, cidadãos menores ) apenas o jus sperniandi (latim macarrônico, segundo o mestre Osvaldo Chaves ). É o que estou exercendo agora, escrevendo este texto no meu blog.
P.S. O blog, sei que poucos vão acessar e, concordando ou não, vão se posicionar; mas a paisagem para a confecção das fotos, essa continua exposta à curiosidade de quem se interessar em vê-la. E com duas possibilidades antagônicas de mudanças, completamente alheais ao desejo dos nossos administradores: 1. Os açudes Araras e Jaibaras continuam sangrando e as águas cobrirão mais e mais a margem esquerda e o parque Mucambinho. 2. As chuvas escassearão, as águas do Acaraú voltam ao (que sobrou do) seu leito, e nós ( nossos impostos ) tentaremos recuperar a qualidade do que sobrar depois das inundações.
Até a próxima marolinha, claro, dependendo dos humores de São Pedro!
domingo, 12 de abril de 2009
Dia do Humor no Ceará
Desde hoje pela madrugada, pelo menos 2 obras faraônicas, de vitrine , de responsabilidade do executivo sobralense, estão parcialmente debaixo d'água: a margem esquerda do rio Acaraú e o parque (aquático) do Mucambinho. E a nossa imprensa (?) tem apenas lamentado e ficado com peninha do ex-prefeito Cid Gomes e do atual Leônidas Cristino. Ninguém comenta sobre as (ir)responsabilidades quando dos projetos e edificação das obras, construídas dentro do leito do rio.
Um detalhe curioso, se é que vocês me entendem: tanto Cid quanto Leônidas são engenheiros civis.
Volto ao tema dia do humor e os concorrentes do Chico Anísio. Um amigo meu , leitor do blog, me mandou uma mensagem descrevendo uma hipotética reunião extraordinária da augusta câmara dos vereadores da cidade: " por balançar de cabeça unânime os calangos, digo, vereadores aprovaram decreto legislativo de natureza irrevogável, proibindo a sangria dos açudes Araras e Jaibaras, para que não haja (mais) prejuízos às belas obras da PMS e, por extensão, ao conceito de ótimos administradores dos ex e atual prefeito da cidade".
Tanto a reunião quanto a decisão são hipotéticas, mas alguém duvida que o pensamento dos nossos edis só consiga produzir algo medíocre e risível como o decreto do meu amigo?
Te cuida Francisco Anísio de Paula!
sábado, 11 de abril de 2009
A democracia e a utopia
Encontrei por lá o meu amigo Zé Alberto Dias Lopes que, com sua erudição e ecletismo sempre acrescenta qualidade e cidadania aos seus ouvintes, cativos ( como eu ) ou circunstanciais. Aliás, um aviso aos leitores: ele me prometeu "acrescentar" qualidade e cidadania ao meu blog, pelo que agradeço de já, meu amigo Zé...
E encontrei também por lá alguém que não conheço de perto, não sei exatamente quem é, e de quem continuo sem saber o nome; mas que me "achou" ( me chamou para conversar um pouco sobre democracia, visão política e utopia.
Essa pessoa se disse advogado, militando profissionalmente para prefeituras, e declarou-se um defensor gratuito, além de admirador, da minha visão política, do meu conceito de homem público-prestador de serviço e da minha busca utópica do comportamento ideal da cidadania. Ele citou, sem lembrar o nome do autor, uma frase que tem mais ou menos esse significado: "... os nossos pensamentos e ações em busca da justiça social e da democracia plena no contexto da prática política sempre caminharão mais lentamente que a utopia; e é bom que seja assim, para que não nos satisfaçamos nunca, e estejamos sempre tentando aperfeiçoar nossas idéias e práticas..."
De repente, depois dessa tarde agradabilíssima, desse momento-(grande)família, descobri que a legião dos que sonhamos com o sentido ético - essência do comportamento do ser humano - da vida em sociedade é bem mais ampla do que eu imaginava; e que , se cada vez mais de nós sonharmos juntos ( O Zé Alberto, esse novo membro da família, eu e muitos outros ...) nós perseguiremos mais de perto a utopia, e cada vez mais próximos da perfeição.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Conforme prometido ontem...
Ao texto... ( de autoria do jornalista Nonato Albuquerque -www.gentedemidia.blogspot.com - apresentador do programa Barra Pesada da TV Jangadeiro do Ceará )
Há suspeitas de que ele vivia à margem da lei. Que pregou uma nova ordem social, na qual as pessoas deveriam viver no Bem, na Esperança e na Caridade.
Ousado, ele chegou a incitar as multidões a abandonarem os vícios e as maldades do ódio e da violência. Seus algozes o acusaram de andar em bando, com uma espécie de gangue que chegara a danificar um templo religioso, expulsando os comerciantes que, segundo ele, assaltavam o consumidor no peso e no no preço.
Preso pelas milícias oficiais, depois de várias tentativas frustradas, esse homem quase foi linchado pela multidão, a qual ele assistiu durante três sucessivos anos, ensinando regras de comportamento ético e de uma vida saudável para o corpo e para o espírito.
Foi a ajuda de um integrante de seu grupo, por meio do expediente da delação -, que deu à polícia a chance de localizá-lo. Sua prisão não obedeceu a nenhum critério da lei ou respeito aos direitos humanos.
Sua identidade é bastante conhecida, mas há em torno dele um grande mistério.
Partidários e até inimigos são unânimes em garantir que ele sempre se portou em favor dos pobres, doentes, assassinos, prostitutas e miseráveis, tendo anunciado a Justiça em defesa dos oprimidos.
Esse homem, sem residência fixa e cujo destino todos ignoravam, costumava atrair multidões às praças e aos logradouros onde pregava lições que jamais foram ouvidas da boca de alguém: o dever de amar os inimigos; esquecer pai e mãe para segui-lo; a promessa de um lugar no paraíso para os pobres de espírito; a igualdade dos povos e a sua filiação divina; a crença de que todos somos deuses, além de buscar fazer pelo outro aquilo que desejaríamos que nos fizessem.
Preso, torturado e executado em via pública, num local denominado Morro da Caveira, esse homem mereceu o registro maior de todas as violências.
Seu nome: Jesus.
Seu crime: ter amado a humanidade.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Uma "ruma" de Blogs
O esquisito para mim foi que, no melhor estilo de "ver o cisco no olho do outro e não enxergar a trave no nosso" o Rubens preferiu comentar criticamente o problema da BR, mesmo constatando diariamente, como cidadão sobralense além de membro do staff do governo municipal, as condições lamentáveis (semelhantes às da BR) da pavimentação asfáltica da Av Pericentral em toda sua extensão ( Grendene-COELCE ), e em particular nas proximidades do giradouro do Coração de Jesus.
Desse jeito meu amigo "nasal" quem não lhe conhece mais de perto como eu lhe conheço, pode começar a pensar que seu blog é chapa branca.
Voltei...
Tenho certeza, no entanto, que os (poucos) que me lêem, sabem o quanto é difícil, para quem não é "exclusivo" do ramo, manter atualizado um espaço como este.
Por outro lado, e acho que já disse isso alguma vez por aqui, não há mais qualquer mídia livre para nos expressarmos, só restou a INTERNET; e os que queremos continuar nos indignando devemos tomar como obrigação utilizar essa última (e única) Bastilha da cidadania.
Estou voltando, portanto, e aproveito para desejar a todos uma Páscoa Cristã, com menos ovos do coelhinho ( desde quando coelho põe ovos? ) e mais sentimento de fé e gratidão a Deus pelo sacrifício supremo do Seu filho Jesus, que morreu na cruz para expiar nossos pecados e nos salvar de nós mesmos.
Esta é a minha crença sobre o verdadeiro significado da Semana Santa!
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Poder Legislativo: castelos, barões e súditos....
Leiam e tirem suas conclusões.
O castelo é Brasília
De Clóvis Rossi:
O escândalo do momento não deveria ser o castelo do deputado Edmar Moreira (DEM-MG) mas o fato de que o Congresso Nacional é, ele próprio, um grande castelo, se se tomar castelo como sinônimo de um sistema político mais próprio do absolutismo monárquico que da democracia.
Sob aquelas duas cuias da praça dos Três Poderes, vivem reizinhos, um punhado de barões e não mais que meia dúzia de gente que de fato faz política no sentido de atuação em favor da coisa pública.
É uma típica corporação medieval, que protege os seus integrantes contra vento e maré -nos raros momentos em que há vento e maré contra eles.
Não, não pense que a fase atual, em que há assanhamento a respeito do castelo, represente um incômodo sério para essa gente. Nada. A grande maioria sabe que sua reeleição não depende de a mídia apontar o dedo para eles, mas da capacidade de engabelação de súditos desprovidos de informação, muitas vezes desprovidos de condições mínimas de vida digna e que veem nos donos dos castelos -reais ou fictícios- seus suseranos.
Só assim se entende que barões e reizinhos busquem, segundo esta Folha, uma "saída honrosa" para Edmar Moreira, que seria retirá-lo do cargo de corregedor, sem afastá-lo da Mesa Diretora.
Posto de outra forma, Edmar Moreira não serve para zelar pela correção de seus pares, mas serve para participar do comando deles -uma maneira indireta de confessar que reis e barões não estão minimamente preocupados com a correção. Só querem que cesse o ruído de alguns aldeões.sábado, 7 de fevereiro de 2009
Ao ministro trapalhão... digo Temporão



Mais remotamente, início do ano passado, seu ministério alardeou pelos 4 cantos do país a autorização pelo SUS das cirurgias de mudança de sexo; enquanto isso as filas nas portas dos hospitais, demandando por atos cirúrgicos mais simples, mais baratos aos cofres públicos, e certamente restauradores da saúde do cidadão, as filas só aumentam e se multiplicam. Que vergonha, trapalhão... digo Temporão!
Mas o seu ministério não tem verba para distribuir na rede pública a mais recente ( nem tão recente assim ) conquista da ciência contra o câncer de colo uterino, o que acomete mais frequentemente as mulheres brasileiras, em especial as mais pobres: a vacina anti-HPV.
Com os 50 milhões da bolsa-vaselina, ministro, o senhor compraria aproximadamente 100.000 ampolas da vacina, dando condições de imunização a pelo menos 35000 brasileiras ( o esquema de vacinação prevê uma série de 3 ampolas por paciente).
Depois de muito questionar tanta irresponsabilidade do seu ministério, para não falar de incompetência mesmo achei a explicação: quando vejo sua foto na TV ou os vídeos de suas falas, me vem à memória a fisionomia de alguém da TV; depois da última trapalhada - a da vaselina - caiu a ficha: o sr. me lembra o saudoso Zacarias, um dos trapalhões da turma do meu conterrâneo Didi ( Renato Aragão). A diferença é que as (trapalhadas) dele não prejudicavam a ninguém, só divertiam.
Antecipando o jornal O Povo de amanhã....
por Érico Firmo
Como irmão do atual governador, ele não pode, pela lei, concorrer a nenhum cargo no âmbito estadual. A exceção seria deputado federal, pelo fato de já ocupar o posto, o que lhe confere o direito a tentar a reeleição. Mas não poderia concorrer, por exemplo, a senador ou mesmo a deputado estadual. Ciro, no entanto, tem dito – e demonstrado – que um novo mandato na Câmara não lhe interessa.
Suas opções preferenciais – a candidatura a presidente ou vice-presidente da República – são, porém, cada vez mais improváveis. A pesquisa CNT/Sensus para a presidência da República, divulgada na semana passada, mostrou-se desastrosa para suas pretensões. Nas duas simulações nas quais foi incluído, ele foi sempre o terceiro colocado, em listas que incluíam apenas três candidatos. Ficou atrás não apenas do candidato do PSDB – fosse ele José Serra ou Aécio Neves –, mas também de Heloísa Helena (PSol).
Ressalte-se ainda que a pesquisa trabalhou com cenários favoráveis a Ciro. Ele apareceu, nas duas simulações, como único candidato da base governista. Não foi apresentado um cenário que incluísse, além de um dos tucanos, Heloísa e Ciro, a ministra Dilma Rousseff (PT), candidata do coração do presidente Lula.
Hoje, é praticamente impossível a hipótese que o PSB chegou, em algum momento, a vislumbrar: Ciro ser ungido o candidato da base governista. Nem mesmo o trunfo de ter sido duas vezes candidato à Presidência deve mais surtir efeito. Afinal, com esse currículo, está em situação pior que a de Dilma, que nunca foi nem sequer candidata a vereadora. Uma eventual candidatura própria demonstra cada vez menos viabilidade. E dificilmente o PSB deixaria o barco de Lula para embarcar numa canoa furada.
Sem espaço para concorrer a presidente, Ciro também não terá facilidade para entrar como vice em uma das chapas. No bloco governista, o PMDB tem preferência total. Já com o candidato preferido do PSDB – Serra – Ciro trava uma disputa judicial por causa de insultos que trocaram no passado. O deputado cearense só teria chance caso o candidato fosse Aécio – o que é improvável.
Tudo muda, é fato, se o PMDB resolver se aliar ao PSDB. Assim, o PSB se tornaria o candidato natural a indicar o vice de Dilma. Mas, mesmo dentro de seu partido, Ciro teria concorrentes. A começar pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente da legenda.
Sobra a ainda remota hipótese de Aécio ir para o PMDB, sair candidato a presidente e colocar Ciro, com quem tem ótimas relações, como vice. Esse cenário pode ganhar força em função das vitórias peemedebistas no Congresso Nacional, que alimentam as ambições da legenda.
Ainda assim, o que é hoje mais provável é que, caso não decida concorrer à reeleição na Câmara dos Deputados, Ciro acabe mesmo abraçando a aposentadoria eleitoral.
Vocação parlamentar
A política é mesmo cheia de surpresas. Quando Tasso Jereissati (PSDB) foi eleito senador, poucos viram no político severo, talhado ao longo de 12 anos no Executivo, um potencial parlamentar. Mas o tucano tornou-se referência em Brasília, sentiu-se em casa no plenário onde seu pai atuou há mais de quatro décadas e não demonstra qualquer empolgação cada vez que um aliado defende que deixe a confortável posição no Legislativo e prega sua quarta candidatura ao Governo do Estado.
Com Ciro Gomes ocorre o oposto. Cria do parlamento – foi líder do primeiro governo Tasso na Assembléia Legislativa – e orador fluente, parecia ter perfil de quem logo se tornaria uma das referências na Câmara dos Deputados. Passada mais da metade do mandato, não tem qualquer projeto digno de nota, sua média de discursos fica em torno de um por mês – e, para além da quantidade, não teve nenhuma manifestação que faça jus à sua fama.
O deputado de 667 mil votos tem, pelo contrário, atuação das mais tímidas. Típica de quem não se encontrou no Congresso Nacional, e já desistiu também de procurar lugar. Parece apenas esperar o mandato terminar e chegar a próxima eleição para saber que rumo tomará. Enquanto aguarda, vai sendo atropelado pelo trem da política.
Ciro míngua eleitoralmente, no plano nacional, por seus próprios erros. Na Câmara dos Deputados, desapareceu, perdeu visibilidade. Nas últimas eleições municipais, suas principais apostas – em Fortaleza e em outros lugares – não saíram como esperado. Em Belo Horizonte, por exemplo, seu amigo e aliado Márcio Lacerda (PSB) por pouco não perde uma eleição que parecia barbada.
Na sucessão de equívocos, apostas frustradas e certa dose de acomodação, o homem que, não faz muito tempo, era o cearense mais influente em Brasília, parece ver, cada vez mais, naufragar seu projeto de construir uma gloriosa carreira no plano nacional.
Ainda dá tempo
Tenho acompanhado atentamente as demarches burocráticas para que tenham início os trabalhos de fato de construção deste equipamento público de grande valia para a saúde dos cearenses, principalmente os menos favorecidos economicamente. E sei que, só agora, há 15 dias, deu-se o passo de contratação, por licitação, da empresa que vai construir o hospital regional do Cariri.
Quanto ao "nosso" hospital, até agora nada.
Então eu repito o que escrevi antes: ainda dá tempo para que todos os envolvidos com o grave problema de saúde pública em nossa região ( e no país todo ) possamos discutir a localização (cidade) ideal , na região noroeste, para construção desse equipamento público.
Como profissional de saúde que (ainda) milita na linha de frente do sistema - plantões, ambulatórios, emergência cirúrgica, etc - constato que continua existindo grande demanda de casos complexos de saúde refenciada pelas cidades do planalto da Ibiapaba e do baixo Acaraú.
O noticiário policial de nossas emissoras de rádio também tem dados preocupantes quanto ao número de vítimas que chegam ao IML de Sobral, cujo endereço de origem das lesões - acidentes ou agressões - fatais também é o das regiões supra-citadas. Observo, como médico, que muitos dos óbitos noticiados poderiam ser evitados se tivessem recebido atendimento hospitalar de qualidade e resolutividade imediatos; como não tiveram, os muitos quilômetros a ser rodados de lá até a Santa Casa de Sobral consumiram o tempo que , literalmente, lhes era VITAL.
Admito que minhas observações médicas, bem como os dados " jornalísticos" não têm força estatística para que começássemos a discutir a necessidade de outro hospital geral público em Sobral, já que a Santa Casa tem cumprido com excelência de qualidade o papel de "salvadora" de vidas. Mas é a partir desse ponto mesmo que volto a afirmar: ainda dá tempo da imprensa, os políticos representantes da região, os sindicatos das classes profissionais de saúde, os conselhos municipais de saúde, as faculdades de saúde de Sobral, a sociedade da região noroeste, enfim, revermos o projeto de boa fé do governador Cid Gomes, promessa de campanha, de construir um hospital geral público na nossa região.
Engenharia moderna mas parece que de pouco valor
Para quem porventura for ler este texto, e que não more em Sobral, vai compreender nada ou quase nada. Mas para nós, os "plantados" no torrão ( e para os massapeenses, uruoquenses, martinopolenses, que transitam pela CE 020 ), já se tornou motivo de chacota o número de vezes que a prefeitura de Sobral re-capeou aquel trecho de asfalto, desde a sua inauguração.
Por isso o título da postagem; ou será que é a qualidade do asfalto produzida na nossa fábrica ( dizem que de propriedade particular ) que é de pouca valia? O que daria no mesmo, já quem o fabrica ( o asfalto ) o faz seguindo especificações técnicas de engenharia.
Reconheço o pouco alcance do meu blog, portanto a pouca ressonância da crítica nos ouvidos de quem deveria ouvir; mas algum leitor esporádico deste espaço poderia copiar enviar para os blogs (quase) oficiais que ultimamente superlotam as infovias.
Tempos modernos cada vez mais vazios
A minha inveja do autor do texto abaixo é essa santa do que fala o pe. João.
Por isso estou divulgando no meu blog.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzara rua e encontrar um novo vizinho.Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos;planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.Construímos mais computadores para armazenar mais informação,produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;do homem grande de caráter pequeno;lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios,casas chiques e lares despedaçados.Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas,dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividiressa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama,pois elas não estarão por aqui para sempre.
Lembre-se de dar um abraço carinhoso num amigo,pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira (o) e às pessoas que ama,mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
A farra já começou
Vejam vocês mesmo a encenação!
http://www.youtube.com/watch?v=4CEfQY7mFtQ
E o troféu Óleo de Peroba vai para.....

O deputado federal Edemar Moreira (DEM/MG) é acusado de ter ocultado de sua declaração de bens entregue à justiça nas últimas eleições o imóvel da foto. Vai ver se esqueceu, coitado. É apenas uma “casinha” de 7.500 metros quadrados de área construída, 32 suítes, dezoito salas, oito torres, 275 janelas, uma piscina com cascata, fontes e espelhos d'água. Avaliada em R$ 25 milhões.
Nesta semana Edemar foi eleito segundo vice-presidente e corregedor da Câmara dos Deputados.
Edmar Moreira é um ex-capitão da Polícia Militar (expulso em 68 por abuso de poder) que, da noite para o dia, se transformou em empresário bem-sucedido e deputado federal. Tem uma empresa na área de segurança que deve em INSS a bagatela de R$ 1 milhão, segundo processo que tramita no STF.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Na hora do aperreio... ai meu Deus!, graças a Deus!
A tese espanta, não apenas pela infantilidade que a define –mas pela natureza ilógica que a contamina. Se Deus não existe, haverá necessariamente motivos para celebrar?
Os mais radicais “philosophes” do século 18 concordariam que sim. O próprio projeto iluminista, na sua crítica à instituição religiosa como autoritária e obscurantista, defendia que a libertação dos Homens passava pela libertação do divino. Nem todos os “philosophes” eram ateus, é certo: Rousseau ou Diderot, impenitentes “deístas”, não são comparáveis a La Mettrie ou Helvétius. Mas o iluminismo continental abriria a primeira brecha na cultura ocidental, ao retirar a Fé do seu trono e ao coroar a deusa Razão.
Foi esse gesto primordial que tornaria possível as devastadoras críticas posteriores do trio maravilha (Feuerbach, Marx e Freud). Deus criou os Homens? Pelo contrário: Deus é uma criação dos Homens por razões várias e todas elas racionalmente explicáveis.
Os Homens criaram Deus por temerem a sua própria mortalidade (Feuerbach). Os Homens criaram Deus por contraposição às condições materiais das suas existências precárias (Marx). Os Homens criaram Deus por puro sentimento de culpa: parricidas arrependidos, eles buscam ainda uma autoridade perdida; Deus é o “fétiche” infantil de quem se recusa a viver uma vida adulta (Freud).
Infelizmente, aparece sempre alguém para estragar a festa. Falo de Doistóievski, claro, disposto a contrariar o otimismo liberal da burguesia russa oitocentista, para quem Deus era um empecilho de modernidade. Pela boca de Karamazov, Dostoiévski formularia a pergunta que Feuerbach, Marx, Freud e também Nietzsche se recusaram a enfrentar: e se a ausência de Deus significa também a ausência de qualquer limite ético para a acção humana?
Essa possibilidade seria confirmada no século seguinte: um século devastado por grandes construções coletivistas, utópicas e rigorosamente ateias que libertaram um fanatismo e uma crueldade indistinguíveis do fanatismo e da crueldade das antigas religiões tradicionais.
Quando os Homens não acreditam em Deus, eles não passam a acreditar em nada; eles acreditam, antes, em qualquer coisa, como dizia profeticamente Chesterton. Antes de festejarmos a provável inexistência do barbudo, convém saber o que essa coisa será.
domingo, 25 de janeiro de 2009
Estado rico é outra coisa!
Nove governadores de estados brasileiros já efetuaram cortes no Orçamento de 2009 ou decidiram contingenciar recursos, condicionando a liberação à melhoria do cenário no Brasil e no mundo. De acordo com levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo, com os secretários de Planejamento de todos os Estados e do Distrito Federal, o aperto nos Orçamentos estaduais totaliza R$ 4,96 bilhões, mas deve aumentar, já que pelo menos outros cinco governadores ainda podem adotar medidas de contenção.
Ao contrário da maioria dos governadores entrevistados, Cid Gomes pretende caminhar na contramão, e anuncia novos investimentos para 2009.
Crise! Que crise?
Bolsas e mais bolsas, às nossas custas
Pois é, meus amigos.......
Aqui em Sobral são quantos?
O mais grave nesse fato-notícia é que muitos concursos foram realizados, alguns deles já perderam a carência ou o prazo constante em edital para que se chamassem os aprovados, e isso não aconteceu na sua totalidade.
Até parece que é melhor continuar "aparelhando" o estado com os "cumpanheros" petralhas ( crédito para Reinaldo Azevêdo)
Se essa prática espúria estivesse acontecendo só no planalto central, não seria menos execrável, claro, mas o alrmante é que o modelo está impregnado em todos os poderes executivos, além do federal. Aqui em Sobral, por exemplo, pertinho de nós, temos notícias de muitos "funcionários" municipais que tiveram seu ingresso na carreira pública, não por méritos mas pelo qi (quem indica). Fala-se em aproximadamente 3.500 cargos com essas características.
No início da minha campanha como candidato a prefeito, ano passado, demos entrada, juntamente com meu candidato a vice, o Aragão dos correios, num ofício-solicitação de informação, por parte da secretaria de administração do município, do nome de todos os funcionários em cargo de confiança, sua lotação e salário. Não obtivemos resposta.
Depois tive de me afastar da campanha por razões de saúde, e a cobrança foi esquecida, mesmo pelo meu partido e pelo Muniz e o Aragão.
Acho que está na hora de voltarmos, o PPS, querendo ser o legítimo representante de oposição, além de guardião da moral e fiscal da transparência com o que é público, de voltarmos a fazer esse questionamento.
Afinal, antes de seu um dever do cidadão, é um direito de todos: o habeas data
sábado, 24 de janeiro de 2009
... E depois da bolsa-vaselina, bolsa pro Billy da Silva
Se a moda pega...
CE: ''desomenagem" a dom Helder Câmara
A sede das varas do trabalho no Ceará não se chama mais edifício dom Hélder Câmara. Alegando não conhecer a figura do bispo cearense, cinco desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho no Ceará trocaram o nome para edifício Antonio Marques Cavalcante, pai do desembargador Antônio Marques Cavalcante Filho, autor da proposta. Dom Hélder, estranhamente desconhecido entre os desembargadores, foi Arcebispo emérito de Olinda e Recife, foi um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, defendeu direitos humanos durante o regime militar brasileiro e ainda foi indicado quatro vezes ao Prêmio Nobel da Paz. Até a festa que estava sendo organizada no TRT-CE para comemorar os cem anos de dom Hélder, no próximo dia 7 de fevereiro, foi cancelada.
Bolsa vaselina
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
J`accuse!
Voltando ao texto: ele é de autoria da jornalista Adriana Vandoni , que tem um blog muito interessante - http://www.prosaepoesia.com.br/ -. Os interessados em boa leitura, colquem este endereço nos seus favoritos. vamos ao texto então..
J’accuse
(Com agradecimento a Émile Zola pelo empréstimo do título)
Meu dever é de falar, não quero ser cúmplice. (E.Z.)
Tenham em mente que o capitão de um navio tem em última instância responsabilidade por tudo que acontece a bordo do mesmo. (E.Z)
Eu acuso Luiz Inácio Lula da Silva de candidatar-se à presidência do Brasil, tendo amplo conhecimento do fato de que não tinha qualidades nem qualificações para sê-lo.
Eu acuso Lula da Silva de, não tendo condições de tomar as decisões adequadas para governar o Brasil, indicar para assessorá-lo, na maioria das vezes, elementos que não tem o bem estar do Brasil por objetivo e sim a realização de um projeto político internacional contrário aos interesses do país.
Eu acuso Lula da Silva de desmontar estruturas de controle e monitoração das coisas públicas, esvaziando-as de suas atribuições ou colocando no seu comando aliados incompetentes.
Eu acuso Lula da Silva de criar uma centena de milhar de cargos de confiança para beneficiar sua estrutura de apoio, inchando enormemente a estrutura de ministérios.
Eu acuso Lula da Silva de haver perenizado um assistencialismo via Bolsas Família, assim condenando novas gerações a viver num mundo de sombras sem oportunidade de realização pessoal.
Eu acuso Lula da Silva de não ter criado cursos profissionalizantes para evitar as novas gerações de beneficiados pelas Bolsas Família.
Eu acuso Lula da Silva de, repetidamente, apoiar ações internacionais contrárias aos interesses brasileiros.
Eu acuso Lula da Silva de pouco ou nada fazer para reduzir o caos causado pelos crimes comuns que assolam o país. .
Eu acuso Lula da Silva de malbaratar dinheiro em assistencialismo a países vizinhos, ao mesmo tempo dedicando muito poucos recursos à assistência efetiva no país.
Eu acuso Lula da Silva de conviver com a corrupção de pessoas que ocupam cargos de sua nomeação e que poderiam ser afastadas por uma simples ordem presidencial sem precisar esperar um processo.
Eu acuso Lula da Silva de ignorar indícios de enriquecimento ilícito e desproporcional no seio de sua própria família.
Eu acuso Lula da Silva de pusilanimidade ante dirigentes de países vizinhos.
Eu acuso Lula da Silva de albergar elementos da escória criminal internacional no Brasil.
Eu acuso Lula da Silva de pertencer a uma entidade cujos interesses são francamente contrários aos interesses de um Brasil legitimamente democrático e de favorecer tal entidade.
Eu acuso Lula da Silva de permitir à corrupção crescer tanto que a falta dos valores da mesma comprometem programas permanentes dos ministérios.
Eu acuso Lula da Silva de, ao arrepio das leis, encorajar e financiar entidades que cometem atos criminosos contra os agropecuaristas do país.
Eu acuso Lula da Silva de permitir o financiamento de entidades que praticam crueldade gratuita contra animais, em invasões de propriedades.
Eu acuso Lula da Silva de não mandar processar criminalmente elementos que cometem atos destrutivos em instituições públicas, tais como o próprio congresso.
Eu acuso Lula da Silva de permitir o bloqueio das estradas do país por elementos transportados em veículos fretados com dinheiro público repassado a ONGs.
Eu acuso Lula da Silva de tornar o Brasil alvo de chacota internacional pelas impropriedades que profere em reuniões internacionais
Eu acuso Lula da Silva de propor obras prioritárias para ele, desviando recursos de obras de manutenção absolutamente necessárias para o país, regularmente previstas em orçamento.
Eu acuso Lula da Silva de, tendo desviado dinheiro para obras que considera prioritárias, iniciá-las e não levá-las adiante.
Eu acuso Lula da Silva de defender tiranos e tiranetes.
Eu acuso Lula da Silva de não protestar contra massacres como o de Darfur.
Eu acuso Lula da Silva de compactuar com o sequestro de boxeadores cubanos.
Eu acuso Lula da Silva de conspirar contra a Liberdade de Imprensa no Brasil.
Eu acuso Lua da Silva de um gasto excessivo em viagens inócuas, viagens em muito maior número do que os exageros que imputava ao seu predecessor.
Eu acuso Lula da Silva de não exigir a pronta abertura de processos no rigor da lei contra prefeitos em cujas administrações o TCU detectou mau uso de recursos públicos.
Em suma, acuso Lula da Silva de ser permissivo, indolente e inativo salvo naquilo que possa perpetuar seus pares no poder, numa mostra clara de rejeição da verdadeira democracia e do valor de uma alternância no poder.
Eu acuso também, como um todo, a classe política do país, mesmo reconhecendo a existência de exceções sem distinção de partido, de deixarem fenecer os sentimento de patriotismo, de missão, de auto sacrifício que seus eleitores teriam o direito de esperar em troca de terem colocado os mesmos no poder.
Não é com prazer que faço estas acusações, nem com maldade. Quisera que nosso primeiro presidente-operário tivesse tido uma atuação digna das honras e da confiança nele depositado pelos colegas ao longo de sua lenta ascensão ao poder. Lamentavelmente não foi assim. E em vista disto cabe relembrar a todos sempre este acúmulo de desvios de conduta ao longo destes seis anos, para que os eleitores e candidatos deste país sofredor os tenham em mente em futuros pleitos