sábado, 7 de fevereiro de 2009

Ao ministro trapalhão... digo Temporão



Recentemente o sr. "torrou" quase 50 milhões de reais do seu ministério - nosso dinheiro e não seu - com a compra de 15 milhões de kits vaselina, para distribuir na rede pública aos homossexuais. Nada contra as opções sexuais distintas da minha, mas já diz a sabedoria popular: "quem não pode (aguenta) com o pote (penetração) que não pegue na rodilha ( não ponha o seu na reta )". E se o fizer e não quiser sentir dor, que compre sua vaselina; com meu dinheiro não, Temporão!
Mais remotamente, início do ano passado, seu ministério alardeou pelos 4 cantos do país a autorização pelo SUS das cirurgias de mudança de sexo; enquanto isso as filas nas portas dos hospitais, demandando por atos cirúrgicos mais simples, mais baratos aos cofres públicos, e certamente restauradores da saúde do cidadão, as filas só aumentam e se multiplicam. Que vergonha, trapalhão... digo Temporão!
Mas o seu ministério não tem verba para distribuir na rede pública a mais recente ( nem tão recente assim ) conquista da ciência contra o câncer de colo uterino, o que acomete mais frequentemente as mulheres brasileiras, em especial as mais pobres: a vacina anti-HPV.
Com os 50 milhões da bolsa-vaselina, ministro, o senhor compraria aproximadamente 100.000 ampolas da vacina, dando condições de imunização a pelo menos 35000 brasileiras ( o esquema de vacinação prevê uma série de 3 ampolas por paciente).
Depois de muito questionar tanta irresponsabilidade do seu ministério, para não falar de incompetência mesmo achei a explicação: quando vejo sua foto na TV ou os vídeos de suas falas, me vem à memória a fisionomia de alguém da TV; depois da última trapalhada - a da vaselina - caiu a ficha: o sr. me lembra o saudoso Zacarias, um dos trapalhões da turma do meu conterrâneo Didi ( Renato Aragão). A diferença é que as (trapalhadas) dele não prejudicavam a ninguém, só divertiam.

Antecipando o jornal O Povo de amanhã....


Rumo à aposentadoria?
por Érico Firmo

Caso Ciro Gomes (PSB) mantenha o que disse pouco antes da campanha eleitoral do ano passado, provavelmente não será mais candidato a cargo eletivo. Em junho do ano passado, o deputado federal que teve maior votação proporcional do País em 2006 disse ao O POVO que, ou será candidato em uma chapa presidencial no ano que vem, ou se retira das disputas eleitorais. À medida que a primeira opção se distancia, a aposentadoria pode estar batendo à porta.

Como irmão do atual governador, ele não pode, pela lei, concorrer a nenhum cargo no âmbito estadual. A exceção seria deputado federal, pelo fato de já ocupar o posto, o que lhe confere o direito a tentar a reeleição. Mas não poderia concorrer, por exemplo, a senador ou mesmo a deputado estadual. Ciro, no entanto, tem dito – e demonstrado – que um novo mandato na Câmara não lhe interessa.

Suas opções preferenciais – a candidatura a presidente ou vice-presidente da República – são, porém, cada vez mais improváveis. A pesquisa CNT/Sensus para a presidência da República, divulgada na semana passada, mostrou-se desastrosa para suas pretensões. Nas duas simulações nas quais foi incluído, ele foi sempre o terceiro colocado, em listas que incluíam apenas três candidatos. Ficou atrás não apenas do candidato do PSDB – fosse ele José Serra ou Aécio Neves –, mas também de Heloísa Helena (PSol).

Ressalte-se ainda que a pesquisa trabalhou com cenários favoráveis a Ciro. Ele apareceu, nas duas simulações, como único candidato da base governista. Não foi apresentado um cenário que incluísse, além de um dos tucanos, Heloísa e Ciro, a ministra Dilma Rousseff (PT), candidata do coração do presidente Lula.

Hoje, é praticamente impossível a hipótese que o PSB chegou, em algum momento, a vislumbrar: Ciro ser ungido o candidato da base governista. Nem mesmo o trunfo de ter sido duas vezes candidato à Presidência deve mais surtir efeito. Afinal, com esse currículo, está em situação pior que a de Dilma, que nunca foi nem sequer candidata a vereadora. Uma eventual candidatura própria demonstra cada vez menos viabilidade. E dificilmente o PSB deixaria o barco de Lula para embarcar numa canoa furada.

Sem espaço para concorrer a presidente, Ciro também não terá facilidade para entrar como vice em uma das chapas. No bloco governista, o PMDB tem preferência total. Já com o candidato preferido do PSDB – Serra – Ciro trava uma disputa judicial por causa de insultos que trocaram no passado. O deputado cearense só teria chance caso o candidato fosse Aécio – o que é improvável.

Tudo muda, é fato, se o PMDB resolver se aliar ao PSDB. Assim, o PSB se tornaria o candidato natural a indicar o vice de Dilma. Mas, mesmo dentro de seu partido, Ciro teria concorrentes. A começar pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente da legenda.

Sobra a ainda remota hipótese de Aécio ir para o PMDB, sair candidato a presidente e colocar Ciro, com quem tem ótimas relações, como vice. Esse cenário pode ganhar força em função das vitórias peemedebistas no Congresso Nacional, que alimentam as ambições da legenda.

Ainda assim, o que é hoje mais provável é que, caso não decida concorrer à reeleição na Câmara dos Deputados, Ciro acabe mesmo abraçando a aposentadoria eleitoral.

Vocação parlamentar
A política é mesmo cheia de surpresas. Quando Tasso Jereissati (PSDB) foi eleito senador, poucos viram no político severo, talhado ao longo de 12 anos no Executivo, um potencial parlamentar. Mas o tucano tornou-se referência em Brasília, sentiu-se em casa no plenário onde seu pai atuou há mais de quatro décadas e não demonstra qualquer empolgação cada vez que um aliado defende que deixe a confortável posição no Legislativo e prega sua quarta candidatura ao Governo do Estado.

Com Ciro Gomes ocorre o oposto. Cria do parlamento – foi líder do primeiro governo Tasso na Assembléia Legislativa – e orador fluente, parecia ter perfil de quem logo se tornaria uma das referências na Câmara dos Deputados. Passada mais da metade do mandato, não tem qualquer projeto digno de nota, sua média de discursos fica em torno de um por mês – e, para além da quantidade, não teve nenhuma manifestação que faça jus à sua fama.

O deputado de 667 mil votos tem, pelo contrário, atuação das mais tímidas. Típica de quem não se encontrou no Congresso Nacional, e já desistiu também de procurar lugar. Parece apenas esperar o mandato terminar e chegar a próxima eleição para saber que rumo tomará. Enquanto aguarda, vai sendo atropelado pelo trem da política.

Ciro míngua eleitoralmente, no plano nacional, por seus próprios erros. Na Câmara dos Deputados, desapareceu, perdeu visibilidade. Nas últimas eleições municipais, suas principais apostas – em Fortaleza e em outros lugares – não saíram como esperado. Em Belo Horizonte, por exemplo, seu amigo e aliado Márcio Lacerda (PSB) por pouco não perde uma eleição que parecia barbada.

Na sucessão de equívocos, apostas frustradas e certa dose de acomodação, o homem que, não faz muito tempo, era o cearense mais influente em Brasília, parece ver, cada vez mais, naufragar seu projeto de construir uma gloriosa carreira no plano nacional.

Ainda dá tempo

Há quase 1 mês, acho, postei um texto com o mesmo título deste. E o assunto era o mesmo que pretendo tratar agora: a construção do hospital regional estadual na zona noroeste.
Tenho acompanhado atentamente as demarches burocráticas para que tenham início os trabalhos de fato de construção deste equipamento público de grande valia para a saúde dos cearenses, principalmente os menos favorecidos economicamente. E sei que, só agora, há 15 dias, deu-se o passo de contratação, por licitação, da empresa que vai construir o hospital regional do Cariri.
Quanto ao "nosso" hospital, até agora nada.
Então eu repito o que escrevi antes: ainda dá tempo para que todos os envolvidos com o grave problema de saúde pública em nossa região ( e no país todo ) possamos discutir a localização (cidade) ideal , na região noroeste, para construção desse equipamento público.
Como profissional de saúde que (ainda) milita na linha de frente do sistema - plantões, ambulatórios, emergência cirúrgica, etc - constato que continua existindo grande demanda de casos complexos de saúde refenciada pelas cidades do planalto da Ibiapaba e do baixo Acaraú.
O noticiário policial de nossas emissoras de rádio também tem dados preocupantes quanto ao número de vítimas que chegam ao IML de Sobral, cujo endereço de origem das lesões - acidentes ou agressões - fatais também é o das regiões supra-citadas. Observo, como médico, que muitos dos óbitos noticiados poderiam ser evitados se tivessem recebido atendimento hospitalar de qualidade e resolutividade imediatos; como não tiveram, os muitos quilômetros a ser rodados de lá até a Santa Casa de Sobral consumiram o tempo que , literalmente, lhes era VITAL.
Admito que minhas observações médicas, bem como os dados " jornalísticos" não têm força estatística para que começássemos a discutir a necessidade de outro hospital geral público em Sobral, já que a Santa Casa tem cumprido com excelência de qualidade o papel de "salvadora" de vidas. Mas é a partir desse ponto mesmo que volto a afirmar: ainda dá tempo da imprensa, os políticos representantes da região, os sindicatos das classes profissionais de saúde, os conselhos municipais de saúde, as faculdades de saúde de Sobral, a sociedade da região noroeste, enfim, revermos o projeto de boa fé do governador Cid Gomes, promessa de campanha, de construir um hospital geral público na nossa região.

Engenharia moderna mas parece que de pouco valor

O título da postagem parece até com o da postagem anterior, mas é só uma coincidência de momento que as coloco no blog; é que postei o texto anterior e saí de casa para fazer uma compra na rua, e no trajeto passei no giradouro da av. pericentral, o do bairro Coração de Jesus. E não é que o asfalto por ali já está "derretendo" de novo.
Para quem porventura for ler este texto, e que não more em Sobral, vai compreender nada ou quase nada. Mas para nós, os "plantados" no torrão ( e para os massapeenses, uruoquenses, martinopolenses, que transitam pela CE 020 ), já se tornou motivo de chacota o número de vezes que a prefeitura de Sobral re-capeou aquel trecho de asfalto, desde a sua inauguração.
Por isso o título da postagem; ou será que é a qualidade do asfalto produzida na nossa fábrica ( dizem que de propriedade particular ) que é de pouca valia? O que daria no mesmo, já quem o fabrica ( o asfalto ) o faz seguindo especificações técnicas de engenharia.
Reconheço o pouco alcance do meu blog, portanto a pouca ressonância da crítica nos ouvidos de quem deveria ouvir; mas algum leitor esporádico deste espaço poderia copiar enviar para os blogs (quase) oficiais que ultimamente superlotam as infovias.

Tempos modernos cada vez mais vazios

O texto abaixo me dá inveja!
Meu amigo padre João Batista Frota, vigário da paróquia do Patrocínio, e muito mais do que isso, um homem santo, diz para quem quiser ouvir que: "... existe a inveja pecado capital, que destrói, que puxa para baixo, que diminui a gente e o outro a quem invejamos; mas existe a santa inveja, que quer apenas acrescentar, ampliar, divulgar os valores que não temos e que achamos nos nossos semelhantes...".
A minha inveja do autor do texto abaixo é essa santa do que fala o pe. João.
Por isso estou divulgando no meu blog.


O Paradoxo do nosso tempo – George Carlim
      
Nós multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossavida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzara rua e encontrar um novo vizinho.Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos;planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.Construímos mais computadores para armazenar mais informação,produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;do homem grande de caráter pequeno;lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios,casas chiques e lares despedaçados.Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas,dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividiressa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama,pois elas não estarão por aqui para sempre.
Lembre-se de dar um abraço carinhoso num amigo,pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira (o) e às pessoas que ama,mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A farra já começou

Enquanto a câmara não decide sobre a ( irresponsável ) re-criação de mais de 7ooo cadeiras de vereador, um grupo de pelo menos 300 suplentes de câmaras municipais se esbalda às nossas custas em Brasília, comendo de dia nos melhores restaurantes da capital e à noite nas casas de garotas de programa de lá
Muito bem falou o Chico Anísio numa encenação fazendo o papel de uma velha prostituta, quando o interlocutor lhe sugere entrar para o mundo da política.

Vejam vocês mesmo a encenação!
http://www.youtube.com/watch?v=4CEfQY7mFtQ

E o troféu Óleo de Peroba vai para.....





O deputado federal Edemar Moreira (DEM/MG) é acusado de ter ocultado de sua declaração de bens entregue à justiça nas últimas eleições o imóvel da foto. Vai ver se esqueceu, coitado. É apenas uma “casinha” de 7.500 metros quadrados de área construída, 32 suítes, dezoito salas, oito torres, 275 janelas, uma piscina com cascata, fontes e espelhos d'água. Avaliada em R$ 25 milhões.
Nesta semana Edemar foi eleito segundo vice-presidente e corregedor da Câmara dos Deputados.
Edmar Moreira é um ex-capitão da Polícia Militar (expulso em 68 por abuso de poder) que, da noite para o dia, se transformou em empresário bem-sucedido e deputado federal. Tem uma empresa na área de segurança que deve em INSS a bagatela de R$ 1 milhão, segundo processo que tramita no STF.