sexta-feira, 9 de maio de 2008

Engraçada ou Hipócrita?

Cada um que decida se a entrevista abaixo com o deputado Ciro Gomes é mais uma coisa ou outra citada no título acima.

http://www.youtube.com/watch?v=HXdUh6EjaIg

Assim como Oposição, imprensa livre faz bem à Democracia

Do blog do ex-governdor cearense Lúcio Alcântara

Imprensa e Estado II

Parlamentares da oposição e a imprensa, de uma maneira geral, criticaram a idéia da criação da TV Brasil pelo Governo Federal.O temor era que a nova televisão fosse mais uma máquina de propaganda do Governo, além dos custos com uma atividade suprida satisfatoriamente pela iniciativa privada. Assim, segundo eles, não se justificaria a medida.Dois fatos ocorridos vieram dar alguma razão aos críticos:
1- O jornalista Eugênio Bucci acaba de publicar o livro Em Brasília, 19 horas. Ele presidiu a Radiobras, no Governo Lula. É professor universitário, respeitado teórico da comunicação, tem livros publicados. É militante do Partido dos Trabalhadores (PT). Foi responsável pela parte de comunicação do programa de governo do candidato Lula e primeiro editor da revista Teoria e Debate, editada pelo PT de São Paulo. Não lhe faltam credenciais profissionais e partidárias, portanto.Não obstante, menciona no livro as pressões e críticas que recebeu de ministros e outros membros do Governo sobre a programação da Radiobras, por eles considerada de "oposição", contrária aos interesses do Governo.Revela, assim, as dificuldades que enfrentou na busca de garantir que o noticiário da emissora, financiada pelo Tesouro Nacional, isto é, pelo povo brasileiro, fosse isento e transparente. Entende ele que informação é um direito tão fundamental quanto a educação, a saúde ou a moradia.
2-O jornalista Luiz Lobo, demitido da TV Brasil, acusou o Palácio do Planalto de interferir na programação da emissora. Segundo ele, a direção da TV teria proibido o uso do termo dossiê, que seria substituído pela expressão levantamento sobre o uso dos cartões. Ele acusou Jaqueline Paiva, coordenadora de telejornais da TV Brasil, de editar textos conforme interesses políticos do Governo. Ela, por sua vez, justifica a demissão por impontualidade e recusa em assinar contrato de trabalho.Luis Carlos Belluzzo, Presidente do Conselho Curador, integrado por várias personalidades, decidiu instalar comissão para ouvir as partes e investigar o assunto. Age em defesa do caráter público, que deve orientar o funcionamento da empresa.
Os dois episódios ilustram a dificuldade que existe para que um órgão de imprensa estatal seja isento e imune às pressões do Governo, para colocá-lo ao seu serviço. O problema só pode ser minorado dando-se a ele independência, liberdade de ação e acompanhamento, mediante instâncias administrativas de controle social. A BBC, emissora inglesa, é o melhor exemplo disso. Nem assim está imune a críticas.
Por isso, quando o Governador do Estado do Ceará propôs, e a Assembléia Legislativa cearense aprovou, a transferência da TV Ceará, da órbita da Secretaria de Cultura (Secult) para a Casa Civil, pasta eminentemente política, alertei sobre os riscos de distorção funcional que estávamos correndo.Sugeri a criação de um Conselho Curador, capaz de acompanhar a programação da emissora, zelando pela sua natureza pública e servindo como canal de comunicação com a sociedade. Infelizmente, o cuidado que houve na criação da TV Brasil não se reproduziu aqui.A TV Ceará é uma TV pública ou uma TV do Governo? Respondo à pergunta com outras duas:Algum crítico do Governo, parlamentar ou não, já foi convidado a participar de um de seus programas de maior duração, para expor seu ponto de vista?As polêmicas viagens do Governador cearense em jatinhos fretados, que ocupam largo espaço na mídia local e nacional, foram, alguma vez, sequer mencionadas nos seus noticiários?
A conclusão é sua!

Jabuticaba e "democracia" sem oposição: só tem no Brasil

Do Jornalista Nelson Motta, na Folha de São Paulo de hoje:





Hay gobierno? Soy a favor!

Entrevistada na TV em um baile de Carnaval carioca, Regina Casé se espantou: "Pô, aqui todo mundo é atriz-modelo-manequim. E as piranhas, onde estão as piranhas?".

O baile político está bem parecido. Todo mundo quer dançar com o governo, de Maluf e Collor à extrema esquerda do PT, revertendo a clássica piada anarquista dos anos 60 para "hay gobierno? Soy a favor!".Quem quer ser oposição em Minas, contra Aécio Neves e Fernando Pimentel? No Ceará, a oposição ao governador Cid Gomes se reduz -como diria Nelson Rodrigues, que abominava unanimidades- a "cerca de dois" deputados. Isso é bom para a democracia? Ou, além da jabuticaba, o Brasil quer surpreender o mundo com a novidade da democracia sem oposição?

Parabéns, Aldenor Façanha Jr.!

Tem tudo a ver com a postagem anterior, onde opinei sobre como eu acho que deve ser administrado um clube de futebol profissional.
Ontem à noite,numa festa simples, mas muito bonita e democrática, com entrada franqueada a todos os interessados em futebol, o empresário de sucesso Aldenor Façanha Jr. marcou um gol de placa (atitude digna), antes de ofertar um gol (automóvel) de raça ao Guarany.
O que o Jr. fez foi dar um exemplo de coragem, além de demonstrar uma percepção avançada e moderna do papel que a sociedade civil deve ter, tomando para si alguns "investimentos" que necessariamente não precisam ( nem devem ) ficar sob a responsabilidade do erário.
Mesmo não sendo um torcedor apaixonado do Gaurany ( torço Ceará ), fiz minha parte no evento de ontem, como sobralense: comprei uma cota do consórcio do gol de raça que ele Jr. doou ao Cacique do Vale. Quer dizer, dinheiro meu, do Jr. e de muitos outros, aliviando os cofres do município. Quem sabe, logo, logo, poderemos pensar em devolver aqueles R$ 150.000,00 para o povo, digo, para a prefeitura?

É um absurdo!

Não, um absurdo não é extamente o valor final demandado pela prefeitura de Sobral em benefício do Guarany Sporting Club: R$ 150.000,00(cento e cinqüenta mil reais), durante este ano de 2008. Se bem que é um valor consideravelmente alto retirado do erário,quando poderia ser canalizado para outras demandas que contemplassem mais equitativamente os anseios e as necessidades da sociedade.
O absurdo, meus amigos, é você saber deste valor acima entregue ao Guarany enqüanto o diário oficial do município apresenta uma planilha de investimento para o desporto ( todos os esportes, inclusive o futebol de campo) com valores totais que não chegam a R$ 900.000,00, para o ano todo. Destes valores, até março, foram investidos percentuais que não chegam a 2% (+/- R$ 19.000,00).
Julguem os eventuais leitores: não parece estar havendo inversão de prioridades nos nvestimentos do setor?
Por último: penso que uma administração pública não deveria se reesponsabilizar pela manutenção e sobrevivência de um time de futebol profissional. Um time de futebol deveria ser mantido e administrado, principalmente quanto às finanças pelos seus amantes mais diretos; ou por algúém ou alguns que queiram "montar" uma empresa.
Dinheiro público é do povo; de todo o povo, amantes ou não de futebol. Chega de tanta sangria do erário.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

O Diário Oficial de Sobral

Ninguém pode por dúvidas sobre o desejo de ser totalmente transparente, quando o poder público de Sobral coloca, para leitura de quem se interessar, seu diário oficial na internet. Parabéns, sr. prefeito e equipe.
Por outro lado, sr. prefeito e auxiliares, findam sobrando muitas dúvidas quando a gente lê com mais atenção tudo que é publicado ali. Um exemplo apenas: a PMS contratou, por 1 ano a partir de março passado, para "lotação" e utilização da secretaria de infra-estrutura, um veículo de passeio, ao custo final de R$ 25.000,00 ( vinte e cinco mil reais ). Lá no texto sobre o assunto não consta a marca nem modelo nem documentação (placa) do tal veículo; afora o preço final do contrato, que daria para comprar, à vista, um veículo de passeio 1.0, que seria compilado definitivamente como acervo, patrimônio do povo - do município.
Vi também uma outra portaria ( ou determinação ou ordem, não sei bem o termo jurídico correto ) de contratação de 30.000m3 de areia, no valor de quase R$ 400.000,00 para suprimento da fábrica de asfalto. Entendo pouco de engenharia, mas um amigo me disse que uma caçambada de areia corresponde a +/- 6m3 apenas; então é muita "areia para meu caminhão" essa quantidade de 30.000m3. Atente-se que o contrato é apenas para transporte do insumo, não estando computado no contrato o preço da areia.
Sr. prefeito e auxiliares, não me entendam mal, nem pensem que estou pondo dúvidas sobre a lisura e transparência de seus atos. Convenhamos todos nós, entretanto: os textos do seu diário oficial poderiam ( e acho que legalmente deveriam ) ser mais explicativos, em todos os detalhes - como a historinha do veículo lá de cima; sem placa, marca, modelo ou ano de fabricação).
Se assim acontecesse não pairariam inquietações sobre os atos administrativos de sua gestão. E ficariam somente os encômios pela sua audácia - quem não deve não teme - em publicar seus atos na Internet.

terça-feira, 6 de maio de 2008

O direito ao lazer X O direito de ir e vir

Minha Sobral, para ser a oitava maravilha do mundo moderno - na visão de alguns apaixonados - só faltava ter praia e "vida noturna"; agora só falta a praia, pois um empreendimento do Cleiton Carneiro, com seu restaurante e casa de shows Coqueiros Drink´s, agora vem preenchendo in totum as noites de todos nós, além dos irmãos das cidades circunvizinhas. O endereço dessa belíssima casa de shows, no entanto, vem trazendo potenciais prejuízos ao direito de ir vir de quem precise utilizar a rodovia estadual que liga Sobral a Massapê e a outras cidades.
No último fim-de-semana, quando da apresentação da banda Aviões do Forró naqule espaço de eventos, o que vimos foram engarrafamentos quilométricos nos 2 sentidos da pista, que demoraram até mais de hora para se diluirem. E no meio desse engarrafamento vimos pelo menos 1 ambulância, literalmente parada, sem poder chegar ao seu destino: a Santa Casa de Sobral. Por sorte ela estava vazia, uma vez que apenas vinha recolher um paciente com alta hospitalar.
Mas, se fosse um transporte de paciente grave? E se fosse a ambulância do SAMU em atendimento de urgência? E os transportes de passageiros (ônibus, vans, taxis, mototaxis,....) que têm horário para cumprir até seus destinos?
A verdade é que urge uma providência por parte de quem de direito ( autarquia municipal de trânsito ou DERT) para que situações caóticas como à de sábado passado não se repitam.Naquela noite não houve prejuízo maior para ninguém; noutro momento poderemos não ter tanta sorte.
Fica o apelo, para que se prezem e respeitem os nossos direitos ao lazer nas noites festivas do Coqueiros Drinks, sem que percamos essse mesmos direitos de ir vir pela rodovia estadual em questão.

O Ruído Urbano e o Acinte à Lei

Meu amigo Tarcísio Praciano, professor universitário aqui na UVA-Sobral tem uma excelente sugestão para o cumprimento da chamada "lei do silêncio".
Senhores radialistas/jornalistas de Sobral: leiam com atenção o texto abaixo. Quemsabe um de vocês não encampa a idéia e até sai como inteligência da mídia.
Barulho
Tarcisio Praciano-PereiraDep. de Matemática - UEVA - Sobral - Ceará
Só me ocorreu agora de manhã que os jornalistas poderiam fazer algo importante a respeito desta questão do barulho nas cidades. Poderiam iniciar uma série de reportagens sobre o assunto, ouvindo especialmente o pessoal que faz barulho.Não adiantaria me ouvir, afinal eu detesto caixas de som, eu não teria nada interessante a dizer, nem seria educativo do meu ponto de vista. Mas já pensou que, se entrevistado por um jornalista, um desses ''guerreiros do som'', esses que possuem uma camioneta de 60.000 dólares e um sistema sonoro de 3.000 dólares, preso à parte de trás camionete, já pensou se algum deles dissesse:- É, parece que incomoda, né! Ele já sairia pré-educado depois da entrevista. Sobretudo se entrevistado, saissem suas palavras inteligentes no jornal. Ele ficaria famoso, apareceria na Sociedade como alguém que tivesse alguma coisa a dizer, e não seria, afinal, impossível que ele chegasse a conclusão que um cidadão educado não pode ter uma caixa de som no carro.
Depois os jornalistas poderiam ir atrás dos outros, com caixas de som menos potentes, mas não menos incômodas, nos carros e nos bares. Apesar da lei ser clara ela simplesmente não será aplicada pela simples falta de educação, e o jornalismo poderia fazer a sua parte educando estes pobres coitados que desconhecem que o som faz mal a eles próprios, aos seres que lhes estão próximos, namoradas, filhos, amigos para não pensar nos que estão mais distantes e que até o desconheçam.
Seria a glória para os jornalistas; teriam cointribuido um pouquinho para a educação de alguns adultos e melhorariam para nós todos o meio ambiente e a saúde, um pouquinho pelo menos.

domingo, 4 de maio de 2008

Acordemos: falta de oposição faz falta à democracia; e aos nossos bolsos

No blog do Ricardo Noblat ( www.blogdonoblat.com.br) de hoje tem um texto interessante que trata das novas - embora passadas, só agora vindo ao conhecimento público - "trapalhadas" do governador Cid Gomes. A opinião e as críticas são do autor, mas eu, particularmente, concordo com todas elas. Vamos ao texto então...


Isso é que é genro...

O governador do Ceará, Cid Gomes, é muito família. Ele não agrada apenas à sogra, mas também ao sogro, aos irmãos, aos sobrinhos...

O governador do Ceará, Cid Ferreira Gomes, é um genro exemplar. Nesta segunda, ele comemora dois anos de casado com a advogada Maria Célia Moura. Nesse período, Cid fez de tudo para agradar à família de sua mulher. No Carnaval, fretou um avião no qual levou a sogra, Pauline Habib Moura, em uma excursão "a trabalho" pela Europa. O jato foi alugado à empresa de um dos correligionários do governador e pago com 388.000 reais dos cofres cearenses.

Na semana passada, Cid justificou a carona. "Foi um pedido da minha mulher. Peço desculpas, mas quero deixar bem claro que não existe nenhuma norma que impeça esse tipo de procedimento. Minha esposa tem 27 anos e uma ligação muito estreita com a mãe", disse. Não foi o único mimo que o governador fez à sua sogra. Em 2007, o primeiro ano de sua gestão, Cid empenhou 2,6 milhões de reais à Federação das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais do Ceará, uma ONG presidida por ela, a sogra do coração, Pauline Moura.

Para os padrões da federação, a contribuição foi de uma generosidade, digamos, filial. No ano anterior, a mesma ONG havia recebido apenas 150.000 reais do governo cearense. Em 2005, a doação foi de 1.500 reais. VEJA procurou Pauline para saber o motivo do aumento da contribuição e o que havia sido feito com tanto dinheiro. A sogra do governador mandou avisar, porém, que ficou deprimida com a divulgação de sua excursão pela Europa e, por isso, não quer falar.

O procurador Francisco Leitão Moura, sogro de Cid, também não tem razão para reclamar do genro. O governador o nomeou coordenador da ExpoCrato, que é a maior feira agropecuária do Ceará e movimenta 15 milhões de reais na cidade de Crato. Cid realizou um sonho do pai da mulher, que havia quinze anos tentava sem sucesso chegar ao posto. Uma das tarefas de Moura é arranjar patrocinadores para a feira. Neste ano, convenceu a empresa de táxi aéreo Easy Air a bancar o evento.

Mas isso não parece ter requerido muito esforço. A Easy Air, cujo proprietário é Antônio Disraeli Ponte, amigo de infância de Cid Gomes, conseguiu decolar graças ao governo estadual. A empresa comprou seu primeiro avião em agosto do ano passado. No mês seguinte, alugou outro a fim de participar de uma concorrência de 1,5 milhão de reais para prestação de serviços de táxi aéreo ao governo cearense. A Easy Air ganhou um contrato oficial que sustenta sua operação. Agora mantém três aviões. É uma potência. "A Easy Air presta serviços para o governo do estado mediante licitação", desconversa o amigo de Cid.

O governador não tem mesmo medido esforços para manter satisfeitos seus familiares e amigos mais íntimos. Quando assumiu, encontrou uma restrição na legislação estadual para nomear o chefe da Casa Militar. Pela lei, ele deveria nomear um coronel para o posto. Cid mudou-a para permitir que a função fosse ocupada pelo tenente-coronel Francisco Rodrigues, que o acompanha há mais de dez anos.

Ele também colocou Ivo, seu irmão caçula, na chefia do seu gabinete. No Carnaval do ano passado, embarcou com a família e os filhos do deputado Ciro Gomes, seu irmão mais velho, para passear em Saint-Martin, uma paradisíaca ilha no Caribe. O governador permaneceu dois dias na ilha e, depois, seguiu para os Estados Unidos. Passou quatro dias lá e voltou para Saint-Martin, a fim de levar a parentada de volta a Fortaleza.

Cid diz que foi aos Estados Unidos em missão oficial, mas sua ida a Saint-Martin só se tornou conhecida na semana passada. O chefe da Casa Civil de Cid, Arialdo Pinho, diz que o governo estadual pagou apenas o pedaço da viagem entre Saint-Martin e os Estados Unidos. Segundo ele, o governador teria pago do próprio bolso o trajeto entre Fortaleza e a ilha do Caribe.

A explicação oficial tem dois problemas. Primeiro, o Diário Oficial do Ceará não registra a viagem do governador nem discrimina o desembolso dos recursos que pagaram a "perna" Saint-Martin–Estados Unidos. Confrontado com a divergência, o chefe da Casa Civil alegou que, por inexperiência, usou recursos previstos exclusivamente para a manutenção de sua pasta para pagar as passagens de Cid do Caribe para os Estados Unidos.

O segundo problema pode ser mais difícil de explicar. O deputado Nilton Martins afirma que o governador e sua família viajaram de jatinho. Se tiver razão, o transporte dos Gomes para Saint-Martin custou, no mínimo, 250.000 reais, o que equivale à metade do patrimônio do governador declarado à Justiça. Cid se recusa a dar maiores explicações sobre essa viagem e tem pouco a perder com isso.

Quarenta e quatro dos 46 deputados estaduais o apóiam. Chegaram a editar um decreto que o desobriga de comunicar suas viagens e de prestar contas sobre o que faz quando está fora. Imune às críticas, Cid disse, na semana passada, que não cometeu crime e declarou sua fonte de inspiração: o irmão mais velho. "Ciro é minha referência política. Temos os mesmos padrões morais e éticos." Cada um tem a referência que pode.