terça-feira, 6 de maio de 2008

O Ruído Urbano e o Acinte à Lei

Meu amigo Tarcísio Praciano, professor universitário aqui na UVA-Sobral tem uma excelente sugestão para o cumprimento da chamada "lei do silêncio".
Senhores radialistas/jornalistas de Sobral: leiam com atenção o texto abaixo. Quemsabe um de vocês não encampa a idéia e até sai como inteligência da mídia.
Barulho
Tarcisio Praciano-PereiraDep. de Matemática - UEVA - Sobral - Ceará
Só me ocorreu agora de manhã que os jornalistas poderiam fazer algo importante a respeito desta questão do barulho nas cidades. Poderiam iniciar uma série de reportagens sobre o assunto, ouvindo especialmente o pessoal que faz barulho.Não adiantaria me ouvir, afinal eu detesto caixas de som, eu não teria nada interessante a dizer, nem seria educativo do meu ponto de vista. Mas já pensou que, se entrevistado por um jornalista, um desses ''guerreiros do som'', esses que possuem uma camioneta de 60.000 dólares e um sistema sonoro de 3.000 dólares, preso à parte de trás camionete, já pensou se algum deles dissesse:- É, parece que incomoda, né! Ele já sairia pré-educado depois da entrevista. Sobretudo se entrevistado, saissem suas palavras inteligentes no jornal. Ele ficaria famoso, apareceria na Sociedade como alguém que tivesse alguma coisa a dizer, e não seria, afinal, impossível que ele chegasse a conclusão que um cidadão educado não pode ter uma caixa de som no carro.
Depois os jornalistas poderiam ir atrás dos outros, com caixas de som menos potentes, mas não menos incômodas, nos carros e nos bares. Apesar da lei ser clara ela simplesmente não será aplicada pela simples falta de educação, e o jornalismo poderia fazer a sua parte educando estes pobres coitados que desconhecem que o som faz mal a eles próprios, aos seres que lhes estão próximos, namoradas, filhos, amigos para não pensar nos que estão mais distantes e que até o desconheçam.
Seria a glória para os jornalistas; teriam cointribuido um pouquinho para a educação de alguns adultos e melhorariam para nós todos o meio ambiente e a saúde, um pouquinho pelo menos.

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