sábado, 13 de março de 2010

O texto abaixo não escrevi....

... Mas resolvi "colá-lo" no meu blog porque o secretário geral do PT nacional, deputado federal Eduardo Jorge, pelo Rio de Janeiro, conseguiu colocar nas suas palavras o exato pensamento que sempre tive sobre as extremas dificuldades que qualquer cidadão de princípio sempre enfrentará ao "ousar" oferecer seu nome para julgamento popular na busca por um cargo público eletivo.
Uma diferença apenas me afasta ( e certamente a muitos outros sobralenses/cearenses que um dia pensamos em nos candidatar a algum cargo político) da realidade vivida e declarada pelo deputado carioca: lá pelos ares de Copacabana, parece que os ventos democráticos sopraram mais fortes nos ouvidos e na consciência dos eleitores, do que os vendavais devassadores da plutocracia reinante no país. Não fosse assim ele, Eduardo Jorge, não teria sido eleito uma única vez... nem o deputado federal pelo PV, Fernando Gabeira, teria assustado de verdade a esse moleque de recados do PMDB, Eduardo Paes, na recente elição para prefeito do Rio, em 2008.

Ao texto, então. Ele é um pouco longo mas vale a pena ser lido; pelo menos para os que pensam como eu ( e como o autor Eduardo Jorge )

" Desde a última campanha eleitoral, disse e repeti, por diversas vezes, que achava difícil a possibilidade de vir a participar de uma nova eleição à Câmara dos Deputados se não houvesse uma radical reforma do sistema político brasileiro", explica José Eduardo, deputado há dois mandatos consecutivos.

Fazia isso por já não me sentir confortável em disputas onde os recursos financeiros cada vez mais decidem o sucesso de uma campanha, onde apoios eleitorais não são obtidos pelo convencimento político das idéias, pelo programa ou pela própria atuação do candidato proporcional, mas quase sempre pelo quanto de “estrutura” financeira ele pode distribuir.
( o negrito foi eu - Azevedo - que marquei, por achar que o parágrafo é a síntese de todo o drama que eu vivi nas 2 campanhas de que participei(
Trechos da mensagem:

* Hoje um político sério no Brasil pode vir a ser punido ou mesmo correr o risco de perder o seu mandato, por um mero descuido ou erro formal. Será então exposto à impiedosa execração pública que o tratará como um criminoso de alta periculosidade, com seu nome e fotografia estampado pelos órgãos de comunicação, sem que se busque saber, exatamente qual “delito”, de fato, ele cometeu. Seus familiares, mesmo conscientes da lisura ética do punido, amargarão a vergonha e a zombaria pública, recebendo também uma sanção social implacável.

* Já os corruptos cuidadosos que podem pagar bons e caros técnicos que os assessoram, costumam não cometer erros desta natureza, ao engendrarem suas grandes “falcatruas”. Bem assessorados, quase sempre saem “limpos” das disputas eleitorais e aptos a continuar a assaltar os cofres públicos com a mesma desenvoltura de sempre. Quando, porém, eventualmente, são pegos pelas malhas da lei, já possuem os cofres nutridos para pagar bons advogados e fortuna suficiente para fugir da execração social em lugares acolhedores do mundo.

* Não bastasse isso, a generalização e a banalização da idéia de que todo político é “desonesto”, não pode deixar de abater ou desestimular os que buscam comportar-se com a dignidade e a ética que o respeito ao voto popular exige. Não há nada pior para alguém que vive com dignidade no mundo da política, do que, diante de uma acusação qualquer, ver que a sua palavra ou a ausência de provas incriminadoras, não afasta nunca a “certeza” da sua “culpa”.

* Se na vida comum se costuma dizer injustamente que “onde há fumaça há fogo” (injustamente, porque a fumaça pode ter outras “causas químicas”), na vida de um político, o senso comum costuma sentenciar que se há “a leve aparência da fumaça, a existência do fogo é certa”. E não admite, jamais, prova em contrário.
Por isso, me empenhei muito na defesa da reforma política. Defendi o financiamento público das campanhas, por entender que as formas atuais de financiamento privado das eleições geram corrupção e uma real ausência de isonomia entre os candidatos.

* Defendi o voto em lista partidária porque entendo que, em uma eleição, um partido deve disputar seu programa de forma unitária, sem que pessoas que estão do mesmo lado busquem os votos um dos outros, personalizando a competição e reduzindo a chance de uma politizada e madura disputa eleitoral. Tinha e tenho consciência de que somente uma reforma política aguda e radical poderia romper com a cultura dominante de execração preconceituosa de todos os que optam pela vida política, forçando a diferenciação do joio do trigo pela sociedade. Mas junto com outros companheiros de luta, fui derrotado.

Admiro e aplaudo, portanto, todos aqueles companheiros que, tendo a mesma visão ética que possuo da ação política, ainda conseguem transformar o desestímulo em energia para uma disputa proporcional dentro deste sistema eleitoral e desta conjuntura adversa, como, aliás, fiz tantas vezes. Só que todos devem saber respeitar os seus limites e avaliar, diante do que sentem e vivem, quando poderão ser mais úteis em outras frentes de luta, na defesa da mesma causa.

* É o que hoje, após tantos anos de atividade parlamentar, percebo em mim mesmo diante da perspectiva de participar de um novo pleito eleitoral para a disputa de uma vaga na Câmara dos Deputados. Aprendi na minha vida a não entrar em disputas quando não se tem ânimo para enfrentá-las ou não se sente prazer e alegria em fazer um bom embate, mesmo quando a vitória é possível.

* O sistema político brasileiro traz no seu bojo o vírus da procriação da corrupção e das práticas não republicanas, mas também inocula , ao mesmo tempo, outro vírus que atinge o ânimo dos que gostam do Parlamento, mas não gostam das condições, das regras, das calúnias e das incompreensões que forjam o caminho do acesso e o exercício de um mandato proporcional. Embora tenha lutado muito contra o primeiro, fui, lamentavelmente, atingido pelo segundo.

* Por isso, deixarei, ao final deste ano, a Câmara dos Deputados, mas não abandonarei a militância política. Estarei sempre à disposição do meu Partido e do projeto político-ideológico que defendo para o país, para assumir qualquer tarefa que me traga ao espírito o ânimo e a alegria do bom embate, na construção de uma sociedade justa e fraterna. Peço de todos os que sempre me apoiaram, mesmo que eventualmente agora os decepcione, a compreensão deste gesto fundado em razões estritamente pessoais e de foro intimo."

quinta-feira, 11 de março de 2010

Cangulula: esmola demais vicia o cidadão

Na última edição do bloco dos sujos em Sobral, resolvi fazer uma crítica ao sem número de " bolsas de ajuda" que o governo Lula instituiu sob o título genérico de programas de inclusão social para a população de baixa renda.
Para o observador mais atento não resta qualquer dúvida que esse "sem número" de bolsas tem o objetivo explícito de chantagem elitoral, viciando definitivamente o cidadão, como bem previu, há mais de 50 anos o saudoso Luiz Gonzaga, rei do baião...
Leiam vocês mesmos a portaria de ministério da previdência ciando mais uma bolsa...


O MAIOR DOS ABSURDOS:

Você sabe o que é o AUXÍLIO RECLUSÃO?

Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, a partir de 1º/1/2010 é de R$798,30 por filho para sustentar a família, já que o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso. Mais que um salário mínimo que muita gente por aí rala pra conseguir e manter uma família inteira.

Ou seja, (falando agora no popular pra ser entendido)
Bandido com 5 filhos, além de comandar o crime de dentro das prisões, comer e beber nas costas de quem trabalha e/ou paga impostos, ainda tem direito a receber auxílio reclusão de R$3.991,50 da Previdência Social.
Qual pai de família com 5 filhos recebe um salário suado igual ou mesmo um aposentado que trabalhou e contribuiu a vida inteira e ainda tem que se submeter ao fator previdenciário?
Mesmo que seja um auxílio temporário, prisão não é colônia de férias.

Isto é um incentivo a criminalidade nesse pais de merda, formado por corruptos e ladrões.

Não acredita?
Confira no site da Previdência Social.

Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS
( http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22 )



MOSTREM A TODOS O QUE ESTÁ OCORREENDO COMO NUNCA (OCORREU) ANTES NESSE PAÍS!!!



















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quarta-feira, 10 de março de 2010

A insegurança no Ceará denunciada na Assembléia Legislativa

Talvez seja o caso de se perguntar: pra que tanta Hilux, tanto Troller nas praias, além de uma corporação tri-vidida ( não seria essa uma das causas do aparente fracasso do plano de segurança do governador Cid e do seu secretário Monteiro?)?

Heitor Férrer critica aumento da violência no Ceará

O líder do PDT, deputado Heitor Férrer, usou o tempo de liderança da sessão plenária desta quarta-feira (10/03) para chamar atenção para o aumento da violência no Estado. Ele fez referência ao crime ocorrido na última segunda-feira à noite, onde um menino de 11 anos, pela promessa de um par de tênis por parte dos seus companheiros, baleou a empresária Marcela Montenegro, que faleceu nesta madrugada.

O parlamentar destacou matérias publicadas nos jornais de circulação de Fortaleza, que trazem na primeira capa a notícia do assalto sofrido pela empresária. Heitor disse que consultou um advogado para saber a respeito da pena para este caso e foi informado de que, como se trata de um menor, o mesmo deverá cumprir apenas cinco anos de reclusão.

Para o pedetista, a violência está democratizada e cabe ao Governo do Estado cumprir o seu papel que, em primeiro lugar, é o de formar cidadãos e depois o de protegê-los, evitando assim, que outras pessoas sejam vitimas da criminalidade.


Ely Aguiar voltou a fazer críticas à segurança pública estadual


O deputado leu artigo do jornalista Adriano Muniz, no qual o jornalista diz ao secretário Roberto Monteiro que não quer ser a próxima vítima e defende uma polícia inteligente, que aja na prevenção dos crimes. Ely lamentou ainda que ontem, durante a sessão ordinária da Assembleia, a agência dos Correios do município de Santa Quitéria tenha sido assaltada, assim como o Banco do Nordeste de Guaraciaba do Norte. “Virou rotina, é um verdadeiro salve-se quem puder, a situação é insustentável e não posso deixar de falar, porque estamos cobrando o mínimo. Não quero que ninguém caia, quero apenas uma segurança que ofereça tranquilidade, porque hoje não temos sossego, os bandidos estão em todas as esquinas”, afirmou Ely.

Conceito da ONU sobre violência e criminalidade

Só pra reforçar a opinião do Herbert Lobo, que eu copiei no post anterior:


A Organização das Nações Unidas (ONU), em relação à violência, trata como epidemia quando são registrados mais 10 homicídios para cada 100.000 habitantes, numa determinada região. Na Região Metropolitana de Fortaleza são 30 homicídios para cada 100 mil. Somos três vezes endêmicos. Triste!

Segurança pública do Ceará: milionária mas pouco eficiente

Este post eu "pesquei" do blog do meu amigo-irmão Herbert Lobo

Na administração existe o conceito de eficiência, representado pela fórmula: fazer mais com menos, ou seja, obter, constantemente, melhores resultados consumindo cada vez menos recursos. Os deputados da base do governo Cid batem na tecla que: nunca na história do Ceará um governo investiu tanto em segurança – e é verdade - porém, paralelamente, nunca na história do Ceará a violência apavorou tanto a população, ou seja, mais despesas e piores resultados. Ineficiência!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Tututti.tututu..... tu.tu.tu.tu.tu.......(rede ocupada)

Tem uma operadora de telefonia móvel, a Claro, acho, com uma publiciadde interessante, engraçada até, que termina com a onomatopéia do teclado de uma chamada: tututti, tututu, fácil assim.
Tenho tido tanto problema com a minha operadora, a TIM, mas tenho ouvido muita gente reclamando das outras operadoras, que resolvi continuar me chateando com a minha. Mesmo que não consiga reclamar com alguém de direito na empresa.
Restaria denunciar à ANATEL, agência reguladora de telefonia, mas alguém me diga aí se já recebeu retorno convincente de tal órgão para alguma demanda, a mais simples que fosse?
Ah, mas tem aqule "dito" popular: achou ruim, vai reclamar ao bispo!. Ih, agora a coisa ficou feia , pelo menos pra nós sobralenses; é que estamos sem (bispo)na cidade há quase 1 ano.
Então só tentando de novo: tututi, tututu:........ tu.tu.tu.tu ( fora de área); tututi, tututtu....... tu.tu.tu.tu.tu, número inexistente; tututi, tututu.....tu.tut.tut.tut.tut, fora de área.
Cansei.... vou tentar de novo só amanhã. Boa noite a todos.

domingo, 7 de março de 2010

Do Império ao Reinado dos PeTralhas e seus comparsas

A história do Brasil nos lembra que Dom Pedro II prometeu vender as jóias de sua coroa, se necessário, para resolver o problema da seca no semi-árido nordestino. Durante o seu governo foi dada a ordem para a construção do Açude Cedro, em Quixadá, no Ceará.
Março de 2010, às vésperas do dia de são José, 19 , passagem do equinócio, a última esperança do sertanejo para se livrar da seca verde que se apresenta.
Neste momento, 63 dos 184 municípios do estado tiveram de ressucitar os carros-pipa para ter água ao menos para beber. Plantar e criar este ano virou pesadelo.
Pra onde estão indo as águas, meu Deus, da transposição do São Francisco, do canal do Trabalhador, do canal da Integração e outras tantas obras inauguradas e re-inauguradas pelo presimente e sua troupe, desde a Bahia até o nosso Ceará?
Até quando seremos enganados - principalmente os mais humildes e inocentes - e mantidos com as bolsas-esmola que, ao invés de envergonhar, só viciaram o pobre cidadão nordestino?
Acorda, Nordeste! 3 de Outubro vem aí! Para esse estado de penúria mudar, quem sabe, só depende de nós.