quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Em Defesa da Eleição de Serra 45 - Capítulo XV - Um texto que poderia ser meu...

... Tal é a coincidência de pensamentos , da visão e da obrigatória comparação que nós com mais de 5.0 temos de fazer, para alertar aos mais jovens sobre o que aconteceu de bom para o Brasil e para para os brasileiros, principalmente os mais pobres; e quem foram os atores dessa "epopéia"... porque depois das mentiras proferidas todo dia o dia todo pelo apedeuta Lula, fica parecendo mesmo que ... "nunca antes na história deste país....".

Leiam o artigo abaixo. Os que acreditam em mim, os que conhecem minhas atitudes e comportamento no cotidiano, os que já ouviram minhas opiniões sobre os valores do Serra e do PSDB facilmente acreditarão que fui eu quem o escreveu. As únicas pistas que os leitores terão sobre a minha não autoria são: 1.Quando o verdadeiro autor se refere à sua visão dos anos de chumbo iniciados em 1964;àquela época eu tinha apenas 9 anos de idade.2. O autor decalara que não votou em Serra no I turno ( todos vocês sabem que não foi assim o meu voto, claro )

Ao artigo...

Aproveitar a vida

Diversas pessoas tem me aconselhado a me preocupar menos com política e aproveitar mais a vida, confiar no governo, conhecer novos lugares, interagir mais com a família, procurar os amigos, etc.

Acontece que, ao longo da minha vida, o fato é que me preocupei pouco com a forma de governo do meu país. A própria Revolução Militar de 1964 me pegou de surpresa e não sabia bem o que se passava e minhas atividades não me permitiam um maior conhecimento.

A minha preocupação maior sempre foi com os juros que se pagava. Achava um absurdo não ter crédito em banco e ter de pagar a um agiota 4% a.m. para um pequeno empréstimo.

Mas para quem não se conformava em pagar juros de 4% a.m. e depois ser obrigado a enfrentar uma inflação de 80%, correção monetária mais juros, fica mais complicado.

E o mais dramático é saber que os mais pobres sofrem tremendamente mais com o descalabro inflacionário.

No alto de meus 68 anos de vida , tenho tempo e quero contribuir para que os meus filhos, netos e os demais jovens e menos experientes sejam alertados para o momento importante que atravessa o país.

Foi em 1994 que a economia brasileira começou a se estabilizar com o Plano Real, economia esta, que vinha se arrastando graças aos imprestáveis planos econômicos lançados pelos governos de Sarney e Collor respectivamente,e que, por coincidência são aliados à candidata Dilma na atual eleição,e na certa, irão ocupar cargos de destaque na administração do país, caso elejam esta administradora desconhecida.

O governo Lula recebeu o País sem inflação. A economia estava sob controle desde que o plano Real foi lançado no governo Itamar Franco, com Fernando Henrique Cardoso como Ministro da Fazenda.

Portanto, faço questão de fazer a minha parte, alertando as pessoas para que analisem quem realmente merece o seu voto, quem realmente vai fazer o Brasil continuar se desenvolvendo.

No 1º turno não votei em Serra , mas agora na decisão final, já que o conhecemos e sabemos que administrou uma das maiores cidades do mundo, como também, o maior Estado da Federação, merece a nossa opção.

Não podemos arriscar nossa economia, elegendo uma pessoa que não sabemos se terá a capacidade de governar o nosso país, pode ser facilmente influenciada por pessoas notoriamente sem caráter que fazem parte do seu grupo político e representa um governo que se intitula “o salvador da pátria”, quando isso não é, seguramente, a verdade.

Paulo de Carvalho Deotti - 18/10/2010

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo XV - O que realmente pensa o PT sobre as Privatizações?

Todos estamos percebendo no horário eleitoral a volta do terrorismo, por parte do PT, em torno do assunto privatizações; a bola da vez é a petrobrás e o pré-sal. A Dilma, o Lula, José Eduardo Cardoso, o Guimarães do PT ( e da cueca cheia de dólares ), todos enfim, e todo programa da Dilma é insistindo na denúncia mentirosa de que o Serra 45 e seu partido são privatizadores, e que portanto são contra o povo brasileiro, a geração de emprego,a eficácia das empresas e contra o patrimônio nacional.

A maioria dos brasileiros, mesmo parte da elite cultural pensante, a academia , muitos profissionais liberais, parece que não conseguem entender os benefícios gerais que uma privatização pode trazer para eles mesmos e para a população e o país em geral.

Pois bem, meus amigos, o PT e seus líderes insistem na tecla porque sabem que nós somos pouco esclarecidos e, pior ainda, não queremos nos esclarecer, conhecer as verdades verdadeiras, seja sobre o pensamento do PT , seja sobre o que é ou deixa de ser uma privatização de uma empresa. Mas intimamente eles (PT) sabem que privatizar é bom... tanto que o governo Lula também privatizou e , nos 8 anos que teve para reestatizar empresas privatizadas por FHC e Serra, não o fez uma única vez. Nem quando o deputado Ivan Valente do PSOL propôs plebiscito em defesa da reestatização da companhia Vale do Rio Doce, privatizada em 1997 por FHC.

Acompanhem abaixo trechos do relatório do deputado Zé Guimarães ( do PT e da cueca de dólares ) que o brilhante Reinaldo Azevêdo, blogueiro da Veja pinçou e os apresentou em forma de entrevista. De todo modo quem quiser ler a íntegra do relatóri dele Guimarães, vamos col´´a-lo no fim da postagem.

O PT (através do seu deputado Guimarães ) FEZ A MAIS ENTUSIASMADA DEFESA DA PRIVATIZAÇÃO DA VALE E PROVOU O BEM QUE A DECISÃO DOS TUCANOS FEZ AO PAÍS



A privatização fez mal ou bem à Vale?
O petista responde, em nome do seu partido:
“De fato, pode-se verificar que a privatização levou a Vale a efetuar investimentos numa escala nunca antes atingida pela empresa, graças à eliminação da necessidade de partilhar recursos com o Orçamento da União, o que, naturalmente, se refletiu em elevação da competitividade da empresa no cenário internacional e permitiu a série de aquisições necessárias para o crescimento do conglomerado minerador a nível internacional.”

O Estado brasileiro mantém poder de interferência na Vale?
O petista responde em nome do seu partido:
“Com efeito, o Conselho de Administração da Vale é controlado pela Valepar S.A, que detém 53,3% do capital votante da empresa (33,6% do capital total). Por sua vez a constituição acionária da Valepar é a seguinte: Litel/Litela (fundos de investimentos administrados pela Previ) com 58,1% das ações, Bradespar com 17,4%, Mitsui com 15,0%, BNDESpar com 9,5%, Elétron (Opportunity) com 0,02%.”

A Vale não foi desnacionalizada?
O petista responde em nome do seu partido:
“Se forem consideradas as ações da Previ (cuja diretoria é indicada pela União) e do BNDES como de influência direta do governo federal, este gerencia, por posse ou indicação, cerca de 41% do capital votante (incluindo participações externas à Valepar). Incluindo-se, ainda, a participação do Bradesco e dos investidores brasileiros, cerca de 65% do capital votante da empresa se encontram no País.”

O Brasil teve prejuízo com a privatização da Vale?
O petista responde em nome do seu partido:
“Após a privatização, e em conseqüência do substancial aumento dos preços do minério de ferro, a Vale fez seu lucro anual subir de cerca de 500 milhões de dólares em 1996 para aproximadamente 12 bilhões de dólares em 2006. (…)De fato, em 2005, a empresa pagou 2 bilhões de reais de impostos no Brasil,cerca de 800 milhões de dólares ao câmbio da época, valor superior em dólares ao próprio lucro da empresa antes da privatização.”

E para o emprego? Foi bom?
O petista responde em nome do seu partido.
“O número de empregos gerados pela companhia também aumentou desde a privatização - em 1996, eram 13 mil e, em 2006, já superavam mais de 41 mil. Ademais, a União, além de ser beneficiária desses resultados através do BNDES, de fundos de previdência de suas estatais e de participação direta, ainda viu a arrecadação tributária com a empresa crescer substancialmente.”


Então vamos reestatizar tudo?
O petista responde em nome do seu partido: “Assim, é de difícil sustentação econômica o argumento de que houve perdas para a União. Houve ganhos patrimoniais, dado o extraordinário crescimento do valor da empresa; houve ganhos arrecadatórios significativos, além de ganhos econômicos indiretos com a geração de empregos e com o crescimento expressivo das exportações. A rigor, a União desfez-se do controle da empresa, em favor de uma estrutura de governança mais ágil e moderna, adaptando a empresa à forte concorrência internacional, mantendo expressiva participação tanto nos ganhos econômicos da empresa, como na sua própria administração.”

(…)
Pelas razões expostas, votamos pela rejeição do Projeto de Decreto que propõe plebiscito pró reestatizaçaõ da Vale do Rio Doce

Voltei


A íntegra do relatório

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO No 374, DE 2007

Dispõe sobre a realização de plebiscito acerca da retomada do controle acionário da Companhia Vale do Rio Doce pelo Poder Executivo.

Autor: Deputado IVAN VALENTE - PSOL

Relator: Deputado JOSÉ GUIMARÃES - PT


I - RELATÓRIO

Trata-se de projeto de decreto legislativo que determina que o Tribunal Superior Eleitoral faça realizar, em todo o Território Nacional, um censo plebiscitário com a finalidade de recolher manifestação, favorável ou contrária, dos cidadãos, acerca da retomada do controle acionário da Companhia Vale do Rio Doce pelo Poder Executivo da União. Justifica o ilustre Autor que o processo de privatização da Companhia Vale do Rio Doce caracterizou apropriação do patrimônio do povo brasileiro por particulares e deve ser revertido em nome do controle público sobre os recursos naturais essenciais para o crescimento do país e para a manutenção de sua soberania. A matéria ainda será apreciada pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania É o relatório.




II - VOTO DO RELATOR

Cabe à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio proferir parecer sobre o mérito econômico da matéria em tela. Nesse sentido, do ponto de vista econômico, o primeiro foco de análise deveria se concentrar sobre a questão de se seria ou não um bom negócio para a economia brasileira reverter a privatização da Vale. Cabe ressaltar que tais considerações envolvem argumentações técnicas de relativa profundidade, que dificilmente poderiam ser abordadas de maneira completa em um debate público, no calor de um processo eleitoral plebiscitário, eivado de argumentos simbólicos e simplistas que, muitas vezes, podem distorcer aspectos econômicos de maior complexidade.

Isto posto, de forma preliminar, é preciso considerar que a Companhia Vale do Rio Doce é um dos orgulhos nacionais desde a sua fundação e em muito contribuiu para o desenvolvimento do País. Com efeito, trata-se da segunda maior mineradora do mundo e da maior empresa privada do Brasil. É a maior produtora de minério de ferro e de pelotas do mundo e a segunda maior de níquel. A Vale destaca-se ainda na produção de manganês, cobre, bauxita, caulinita, carvão, cobalto, platina, alumina e alumínio. A dimensão dos seus negócios a credencia como uma das grandes empresas mundiais, cujos negócios provocam desdobramentos não só na economia brasileira, mas na economia global.

De fato, desde sua criação, no Governo Vargas, a Vale se organizou como uma empresa de economia mista, caracterizada pela participação de sócios privados e do setor público em forma de sociedade aberta, com o controle acionário majoritário nas mãos da União. Hoje, a Vale é uma empresa privada de capital aberto, com sede na cidade do Rio de Janeiro, com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), inclusive integrando o Índice Dow Jones, indicando que seu desempenho econômico influencia diretamente um dos mais importantes indicadores da economia mundial.

Ao final de 2006, a Vale anunciou a incorporação da INCO canadense, a maior mineradora de níquel do mundo, operação de aquisição que foi efetivada no decorrer de 2007, sob forte esquema de engenharia financeira internacional. Após essa incorporação, formou-se um novo conglomerado empresarial - CVRD Inco, cujo valor de mercado em 2008 foi estimado em 196 bilhões de dólares pela consultoria Economática, perdendo no Brasil apenas para a Petrobrás (287 bilhões) e se tornando a 12º maior empresa do mundo.

Não há como negar que a mudança das características societárias da Companhia Vale do Rio Doce foi passo fundamental para estabelecer uma estrutura de governança afinada com as exigências do mercado internacional, que possibilitou extraordinária expansão dos negócios e o acesso a meios gerenciais e mecanismos de financiamento que em muito contribuíram para este desempenho e o alcance dessa condição concorrencial privilegiada de hoje. De fato, pode-se verificar que a privatização levou a Vale a efetuar investimentos numa escala nunca antes atingida pela empresa, graças à eliminação da necessidade de partilhar recursos com o Orçamento da União, o que, naturalmente, se refletiu em elevação da competitividade da empresa no cenário internacional e permitiu a série de aquisições necessárias para o crescimento do conglomerado minerador a nível internacional.


A despeito das mudanças societárias terem sido favoráveis aos negócios da empresa, ainda persiste muita controvérsia sobre os ganhos do setor público com o processo. Nesse sentido, é preciso destacar que a União, apesar da perda do controle gerencial, ainda permanece um importante acionista da Companhia. Com efeito, o Conselho de Administração da Vale é controlado pela Valepar S.A, que detém 53,3% do capital votante da empresa (33,6% do capital total). Por sua vez a constituição acionária da Valepar é a seguinte: Litel/Litela (fundos de investimentos administrados pela Previ) com 58,1% das ações, Bradespar com 17,4%, Mitsui com 15,0%, BNDESpar com 9,5%, Elétron (Opportunity) com 0,02%.

S e forem consideradas as ações da Previ (cuja diretoria é indicada pela União) e do BNDES como de influência direta do governo federal, este gerencia, por posse ou indicação, cerca de 41% do capital votante (incluindo participações externas à Valepar). Incluindo-se, ainda, a participação do Bradesco e dos investidores brasileiros, cerca de 65% do capital votante da empresa se encontram no País.

Nesse sentido, não só a influência da União nos destinos da empresa é ainda muito grande, como sua participação nos lucros da empresa é muito significativa, especialmente se for avaliado que, após a privatização, e em conseqüência do substancial aumento dos preços do minério de ferro, a Vale fez seu lucro anual subir de cerca de 500 milhões de dólares em 1996 para aproximadamente 12 bilhões de dólares em 2006.

O número de empregos gerados pela companhia também aumentou desde a privatização - em 1996, eram 13 mil e, em 2006, já superavam mais de 41 mil. Ademais, a União, além de ser beneficiária desses resultados através do BNDES, de fundos de previdência de suas estatais e de participação direta, ainda viu a arrecadação tributária com a empresa crescer substancialmente.


De fato, em 2005, a empresa pagou 2 bilhões de reais de impostos no Brasil,cerca de 800 milhões de dólares ao câmbio da época, valor superior em dólares ao próprio lucro da empresa antes da privatização.


Assim, é de difícil sustentação econômica o argumento de que houve perdas para a União. Houve ganhos patrimoniais, dado o extraordinário crescimento do valor da empresa; houve ganhos arrecadatórios significativos, além de ganhos econômicos indiretos com a geração de empregos e com o crescimento expressivo das exportações. A rigor, a União desfez-se do controle da empresa, em favor de uma estrutura de governança mais ágil e moderna, adaptando a empresa à forte concorrência internacional, mantendo expressiva participação tanto nos ganhos econômicos da empresa, como na sua própria administração.

E tal processo foi, inegavelmente, bem-sucedido. Diante dos fatos, consideramos que a proposta de submeter a reversão de um processo econômico desta natureza e desta monta é desprovido de sentido econômico e pode trazer sérios prejuízos à própria empresa e a seus acionistas, entre os quais se inclui, como exposto, o próprio interesse da União.

Pelas razões expostas, votamos pela rejeição do Projeto de Decreto Legislativo nº 374, de 2007.
Sala da Comissão, em de de 2009.

Deputado JOSÉ GUIMARÃES
Relator

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo XIV - A Verdade sobre as Mentiras do Lula e da DilmaO PT é Contra ou a Favor do Real?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

EmDefesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo XIII - Em Defesa da Democracia

Meus amigos: o que está em debate mesmo nessa eleição do dia 31 próximo é se queremos um fortalecimento da nossa (ainda) frágil democracia, pelo respeito às instituições ( imprensa livre, judiciário, legislativos independentes, ... )ou queremos o avanço do totalitarismo nos moldes nazistas, apoiado pelo conceito populista barato que a nação tem do presiMENTE LULA.

Nunca é demais pesquisar a história dos governos populistas e as consequências nefastas para o povo como resultado da falta de qualidade administrativa e de transparência e lisura das suas ações. Antes da ascensão do louco genocida Adolf Hitler ao poder do III Reich, seu índice de popularidade junto ao povo alemão atingiu índices semelhantes aos do molusco brasileiro: 82%. O resto dessa história acho que todo o mundo ( toda a humanidade ) conhece...

Em defesa da democracia é que votarei no Serra 45 em 31 próximo; por convecimento pessoal de há muito já, mas reestimulado a falar e declarar isso a quantos mais puder, principalmente quando leio o manifesto redigido e inicilamente assinado e divulgado por ninguém menos do que o jurista Hélio Bicudo, fundador do PT, mas que desde 2005 ( ano do mensalão ) se viu decepcionado com Lula e sua quadrilha.

Abaixo estou colando o texto do manifesto pra vocês lerem, e os que quiserem assiná-lo também ( já são quase 90.000 assinaturas )é só acessar: www.defesadademocracia.com.br

Manifesto em Defesa da Democracia
Numa democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.

Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.

É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.

É inaceitável que militantes partidários tenham convertido órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.

É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.

É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais em valorizar a honestidade.

É constrangedor que o Presidente não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras, mas um inimigo que tem de ser eliminado.

É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.

É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.

É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É deplorável que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.

Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para ignorar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.

Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.

Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.

domingo, 17 de outubro de 2010

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo XII - Ainda sobre privatizações



Infelizmente os jornais da minha cidade de Sobral - CE não têm arqivos (microfilmados ou não) datados dos anos 90, antes da privatização das teles pelo governo FHC do PSDB. Por isso tive de "tomar emprestado" um (arquivo) de uma página dos classificados do jornal O Estado de São Paulo.
Par quem é daqui (Sobral) ou da região, basta trocar o título do jornal por Correio da Semana, por exemplo... o anúncio e os preços das linhas telefônicas seriam mais ou memso os mesmos.

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo XI - Sobre as (boas) condições de vida do Povo Brasileiro

Ninguém que tenha nascido depois do Plano Real pode ter idéia do que era a deterioração dos valores econômicos no Brasil, a crueldade da anarquia inflacionária, sobretudo para os que vivem da renda (ou da venda da força) do seu trabalho. Acostumados a uma moeda forte são levados a crer que sempre foi assim, que a estabilidade atual não deve ser creditada a ninguém nem é penhor de alguém. No entanto, ela tem uma origem datada e nomes que a personificam. Foi o grande legado de Fernando Henrique Cardoso.

Lula e o PT, que equiparavam o Plano Real ao Plano Collor e ao Cruzado de Sarney como manobras oportunistas e eleitoreiras, que não foram capazes de ver com isenção a criatura e segui-la com acuidade, hoje se beneficiam dessa grande aventura intelectual, que mobilizou talentos de várias pessoas excepcionais e o discernimento do seu comandante, quando ministro da fazenda de Itamar Franco e, depois, como presidente. Se tivesse chegado ao poder em 1989 ou em 1994, Lula e o PT não conseguiriam dar ao Brasil a moeda que hoje ele tem e a estabilidade de que usufrui.

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo X - As Privatizações do PT de LUla -Dilma

O texto abaixo é o complemento do mesmo artigo do jornalista - Ethevaldo Siqueira - citado na postagem anterior. Ele mostar muito bem a diferença entre as boas privatizações, calcadas na ética, transparência e lisura das negociações; e as outras... tirem vocês mesmos as conclusões para que se possa analisar com critérios as tais denúncias de "risco" com a eleição do Serra, que vai acontecer, para desespero de todos eles.

Terra Arrasada.

O loteamento e o aparelhamento de empresas estatais entre os partidos da chamada base parlamentar de apoio ao governo não foi inventado pelo PT: é uma prática antiga na política brasileira. O PT e seus aliados, entretanto, ao longo dos últimos oito anos, elevaram ao mais alto grau o aparelhamento do Estado brasileiro.

Essa é a privatização à moda petista, que explica de forma bem clara por que o partido e seus líderes combatem com tanta veemência todas as outras formas de privatização, sejam bem ou mal sucedidas.

Tomemos o exemplo do Correio, ou melhor, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), outrora uma empresa modelar. Não bastasse aquela imagem do vídeo chocante do funcionário subalterno sendo subornado por apenas R$ 3 mil, dos tempos do mensalão, temos agora a corrupção explícita praticada pelos protegidos e indicados pelas ex-ministras Dilma Rousseff e Erenice Guerra, da Casa Civil, e do ex-ministro Hélio Costa, das Comunicações.

A maioria dos nomeados e protegidos de políticos e ministros para ocupar cargos públicos é incompetente. A quase totalidade, corrupta.

O Correio é a vítima mais recente de dirigentes absolutamente despreparados - quando não corruptos - indicados pelo loteamento comandado pelo Planalto. Essa prática ameaça degringolar o Correio.

No passado, houve ao menos uma área preservada desse tipo de loteamento, a de telecomunicações estatais. Até 1984, o Sistema Telebrás, com suas 27 subsidiárias (as Teles), era um exemplo de profissionalismo, graças à orientação de duas figuras respeitáveis daquele setor: o ex-ministro das Comunicações Euclides Quandt de Oliveira e o ex-presidente da Telebrás general José Antonio de Alencastro e Silva.

Patriotismo? O que mais me intriga é descobrir as verdadeiras razões por que a CUT, o PT ou caciques do PMDB como Sarney têm, neste governo, tanto interesse em nomear conselheiros na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e outras agências reguladoras, emplacar seus indicados como diretores do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, da Petrobrás ou da Infraero. Será por puro patriotismo?

O mesmo critério vale para a oposição, quando busca e consegue ocupar diretorias de estatais em troca de apoio político no Congresso.

Além de emplacar gerentes e conselheiros da Anatel, a CUT chegou a pressionar o governo para nomear seus protegidos até para o quadro de funcionários da Embrapa, uma empresa estatal de prestígio voltada para a pesquisa científica e tecnológica na área agrícola e pecuária.

Em 2007, um dirigente da CUT, José Zunga, dizia sem nenhuma modéstia que nenhum novo diretor da Anatel seria escolhido sem o seu aval. E não era nenhuma jactância ou bazófia. O melhor exemplo de sua influência foi a escolha do ex-sindicalista Pedro Jayme Ziller, para o cargo de diretor-conselheiro e de presidente da Anatel.

Diante das reações negativas às declarações de Zunga - hoje assessor do presidente da República -, Lula mudou, por algum tempo, a orientação e escolheu para a presidência da Anatel o embaixador Ronaldo Sardenberg. Mas logo cedeu às pressões políticas para reativar a Telebrás e entregar a velha estatal a um petista gaúcho, Rogerio Santanna.

Petistas privatizam. Vale a pena lembrar que o ex-ministro Antonio Palocci, quando era prefeito de Ribeirão Preto, iniciou a privatização da empresa telefônica municipal, as Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto (Ceterp), vendida à Telefônica por R$ 800 milhões.

A candidata Dilma Rousseff, por sua vez, quando ainda pertencia ao PDT, aplaudiu e até apoiou a privatização da antiga Companhia Rio-grandense de Telecomunicações (CRT), no fim da década de 1990.

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo IX - As Privatizações de FHC - PSDB

Os que acompanham a propaganda política no rádio e na TV devem ter notado a mudança de estratégia dos programas da Dilma Duchef (créditos para o Carioca do Pânico): denunciar o "risco" das privatizações se o Serra 45 ganhar a eleição.

Apelo à memória dos meus leitores de mais de 25 anos pelo menos, que à época da privatização das Teles no governo FHC tinham no mínimo 10 anos, portanto devem lembrar das dificuldades que seus familiares encontravam para ser proprietários de uma linha telefônica. Aqui em Sobral-Ce - e imagino por todo o Brasil - se contava nos dedos de uma mão quem era "dono" das linhas de telefonia, usando-as como negócio lucrativo -aluguel à maioria - , justamente porque nosotros não tínhamos esse direito de propriedade.

Aí o FHC privatizou as teles, lembram? O resto da história lhes apresento com o artigo abaixo, que copiei da Internet, escrito por jornalista especializado justamente (irônico não?) em telecomunicações.

As Privatizaçõess no Brasil
por Ethevaldo Siqueira

O que é privatizar? É uma estratégia de administração pública e, como tal, pode ser bem feita ou malfeita. Uma boa solução ou um desastre. Tudo depende da ética e da seriedade com que é realizada.

Assim, uma forma de enganar a população é apresentar todas as privatizações como se elas fossem danosas ao Brasil. É claro que existem áreas do setor público que exigem a presença dominante do Estado e, portanto, não devem ser privatizadas, a não ser de forma complementar e sob rigorosa regulação e fiscalização, como educação, saúde, previdência, segurança e Justiça.

Outros serviços, por sua vez, não devem ser prestados ou operados por empresas estatais quando a iniciativa privada seja capaz de fazê-lo.

Um exemplo de privatização bem feita e de excelentes resultados foi a das telecomunicações. Ela ocorreu após a mudança constitucional de 1995, a partir de uma lei geral moderna para o setor, de 1997, com a implantação de uma agência reguladora profissional e independente e um leilão de privatização bem sucedido, em julho de 1998.

Como resultado direto da privatização das telecomunicações, o número de telefones no Brasil avançou de 24,5 milhões em julho de 1998 para os atuais 240 milhões. Um salto de quase 1.000%. Mais de 100 milhões de cidadãos de baixa renda, que jamais poderiam sonhar com um telefone, são hoje assinantes e usuários de celulares pré-pagos.

As boas privatizações multiplicam o patrimônio das empresas, criam novos empregos e geram bilhões de exportações, como ocorreu com a Vale e a Embraer.

P.S. Informação minha, apenas para lembrar aos leitores: A Companhia Vale do Rio Doce e a Embraer também forma privatizadas nos governos FCH