terça-feira, 19 de outubro de 2010

EmDefesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo XIII - Em Defesa da Democracia

Meus amigos: o que está em debate mesmo nessa eleição do dia 31 próximo é se queremos um fortalecimento da nossa (ainda) frágil democracia, pelo respeito às instituições ( imprensa livre, judiciário, legislativos independentes, ... )ou queremos o avanço do totalitarismo nos moldes nazistas, apoiado pelo conceito populista barato que a nação tem do presiMENTE LULA.

Nunca é demais pesquisar a história dos governos populistas e as consequências nefastas para o povo como resultado da falta de qualidade administrativa e de transparência e lisura das suas ações. Antes da ascensão do louco genocida Adolf Hitler ao poder do III Reich, seu índice de popularidade junto ao povo alemão atingiu índices semelhantes aos do molusco brasileiro: 82%. O resto dessa história acho que todo o mundo ( toda a humanidade ) conhece...

Em defesa da democracia é que votarei no Serra 45 em 31 próximo; por convecimento pessoal de há muito já, mas reestimulado a falar e declarar isso a quantos mais puder, principalmente quando leio o manifesto redigido e inicilamente assinado e divulgado por ninguém menos do que o jurista Hélio Bicudo, fundador do PT, mas que desde 2005 ( ano do mensalão ) se viu decepcionado com Lula e sua quadrilha.

Abaixo estou colando o texto do manifesto pra vocês lerem, e os que quiserem assiná-lo também ( já são quase 90.000 assinaturas )é só acessar: www.defesadademocracia.com.br

Manifesto em Defesa da Democracia
Numa democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.

Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.

É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.

É inaceitável que militantes partidários tenham convertido órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.

É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.

É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais em valorizar a honestidade.

É constrangedor que o Presidente não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras, mas um inimigo que tem de ser eliminado.

É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.

É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.

É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É deplorável que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.

Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para ignorar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.

Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.

Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.

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