sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Em Defesa do SERRA 45 - Capítulo XXIV - Ciro Gomes Dispara "José Serra é o mais preparado e Dilma não s...

Em Defesa do Serra 45 - Capítulo XXIII - Um Texto do Jabor

Leiam até o fim, por favor! Se acharem muito longo leiam pelo menos o primeiro e os 3 últimos parágrafos.


Jabor - Texto imperdível

- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade.
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.
- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários da bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.
- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.

Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.


- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.

Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da
Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático. Mentira.

Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos, mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense!

O famoso jeitinho brasileiro.
Em minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba, meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro!?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.
Para finalizar tiro minha conclusão:

O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse texto, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?

domingo, 24 de outubro de 2010

Em defesa de Serra 45 - Capítulo XXI - A Razão x O Fanatismo

Vocês leram num post anterior onde eu disse que considerava OBRIGAÇÂO nossa, que nos dizemos esclarecidos, independentes, criteriosos nas escolhas, inteligentes, enfim, tentar alertar os outros para os perigos que nos rondam a partir de 31 de outubro? Parece que tem muita gente fazendo a sua parte, escalrecendo, informando, escrevendo e replicando isso para seus contatos pessoais ou de internet; como o engenheiro civil Adauto Mediros por exemplo. Leiam o que ele escreveu...

A hora final: a razão versus o fanatismo
Por Adauto Medeiros

Lula não tem o menor respeito pelo próximo, nem ele, nem o seu partido e sua candidata. Não é errado comparar o PT aos militantes nazistas. As práticas são as mesmas. O incrível é que ainda apareceu “jornalistas” querendo atribuir o prêmio Nobel da Paz a Lula. Imagine um sujeito como Nelson Mandela que passou 27 anos preso pelos brancos e que ao ser libertado disse “pretos e brancos devem conviver em paz”. Lula jamais diria isso. Lula não tem a hombridade, o caráter, a vocação real de estadista, que tem Nelson Mandela.

O Lula “paz e amor” nunca passou de uma peça de marketing cultuado pelos seus defensores e partidários. O fato de um presidente da República sair de sua condição, vá lá, de “magistrado” para afrontar um candidato legitimo (ou será que ele só percebe legitimidade na sua candidata?) taxando-o de “mentiroso e farsante” depois de ser agredido, fisicamente, e que tudo fique por isso mesmo, é simplesmente lamentável. Perdeu a total compostura. Que os seus partidários não vejam “nada demais” na sua reação, não é de admirar, mas que a população aceite isso é que é o triste. E o pior, sua candidata, repetindo o mesmo fraseado e bordão de suas acusações. Deprimente e lamentável.

Dilma fez gracinha com o episódio. Alguns jornalistas também fizeram. Agora imagine se fosse Serra ou Fernando Henrique que tivessem dito o que disse Lula? O mundo tido vindo abaixo. A mentalidade petista é fanática. A quantidade de escândalos envolvendo Dilma, não merece ((basta acompanhar) uma nota de autocrítica dos jornalistas “dilmistas”. No mínimo eles ficam em silencio, calados, ou então reverberam para “protegê-las”. Por esses mesmos, certamente, o Mensalão é peça de ficção. O Mensalão não passou de uma mentira orquestrada e inventada pela oposição. O filho de Lula enricou com a privatização das telefonias. Mas vamos criticar as privatizações. Critica da boca para fora para ganhar votos. E ainda querem dizer que o PT não mente, nem “inventa”. Claro, quem faz isso é Serra. Claro. O PT, Lu la e Dilma são tão puros quanto José Dirceu.

É lamentável que Marina Silva que foi escorraçada do governo petista, em especial por Dilma (ela conheceu de perto o “estilo” Dilma) tenha preferido o silêncio no segundo turno. Dilma é truculenta. Dilma é agressiva. Dilma mata e rouba. Mas agora se diz democrática. A Dilma que vinha adotando o mesmo estilo artificial de Lula “o paz e amor” quando percebeu que com ela não colocava, jogou fora o “paz e amor” e adotou o “estilo espontâneo”. É lamentável.

Entramos na última semana da campanha. Agora é hora de escolher, quem está do lado da democracia e da razão, e é contra os “dossiês”, é contra a truculência, é contra as agressões físicas, é contra a enxurrada de denuncias de corrupção, do outro lado que defende aberta ou de forma escondida truculência, o fanatismo, a descompostura e a desonestidade. Agora é com você.

Adauto Medeiros, engenheiro civil

Em defesa do Serra 45 - Capítulo XX - Para um amigo em particular

Eu nem sabia que tinha leitor da qualidade, da intelectualidade, da competência profissional e de exercício cotidiano da cidadania que esse tem. Não é que eu esteja desmerecendo as qualificações dos meus outros (será que os tenho?)leitores, mas é que esse eu conheço de perto, convivo diuturnamente com ele, por isso mesmo posso emitir o juízo de valor acima. Quando eu receber um comentário que seja (como recebi dele, ao vivo )de algum outro "curioso" deste espaço, quem sabe - com certeza terei - não farei o mesmo julgamento sobre vocês outros. Mas vamos ao que interessa...

O leitor em questão me encontrou casualmente num corredor, confessou que estava acompanhando a série de postagens do blog em defesa do Serra 45 , reconheceu que ele era mais competente ( aliás muita gente reconhece isso; até o maior ídolo político local das últimas duas décadas, o deputado Ciro Gomes, mesmo sendo um desafeto dele, Serra ) que a Dilma, etc, etc, etc,... e que estava pensando em votar nele, apesar da sua ( do Serra ) política para a educação superior ir de encontro aos interesses da docência daquela instância. Ele, que é professor universitário, se sentia incomodado com isso.

Meu particular amigo e leitor: como lhe disse na ocasião, quase nada do que escrevo aqui é de minha autoria, até porque minha intenção não é divulgar minhas opiniões e convicções pessoais quanto a superiordade de valores, seja na história de vida pública ou no comportamento de cidadão, seja na competência das ideías ou nas realizações do político Serra à frente de cargos administrativos. O que tenho feito aqui, como já disse numa postagem anterior, é "facilitar" o conhecimento dos meus leitores sobre fatos, ações e opiniões pessoais ( não minhas) de quem já esteve do outro lado, no PT, com Lula e seus asseclas , mas que não suportaram tanta irresponsabilidade, incompetência, falácia e desonestidade no trato com a coisa pública. Uma das postagens mais antigas da série é um depoimento de ninguém menos do que o jurista Helio Bicudo, 80, um dos fundadores históricos do PT. Mas me desviei de novo...voltemos ao que interessa como resposta ao meu leitor amigo, professor universitário.

Meu amigo: pesquisei, pesquisei,pesquisei mas não encontrei nada "documental" que pudesse lhe apresentar como sendo a política do governo de São Paulo (nas gestões do PSDB, inclusive a do Serra)para o Ensino Superior. Mas posso lhe afirmar, embora não seja necessário - já que você é fruto de muito boa qualidade de uma delas - que , já há 16 anos ( o tempo em que o PSDB governa São Paulo ), o conceito de qualidade das instituições de ensino superior daquele estado, capitaneadas pelo complexo USP, só tem crescido, inclusive internacionalmente. Essa qualidade e seu reconhecimento internacional, convenhamos meu amigo, não fluíram do nada. O nível de qualificação da docência, estímulo à educação permanente, a atualização e modernização permanenente da infra-estrutura, salários dignos subordinados a planos de carreira universitária e, principalmente na minha opinião, o RESPEITO A MERITOCRACIA como porta de entrada na carreira docente, tudo isso enfim, contemplado pela "política" do PSDB para a educação superior, tem feito a diferença para que o tal conceito de qualidade seja para sempre e cada vez maior.

E é esta "política" que o Serra 45 e o PSDB implementarão em todos os estados; como já fez FHC - PSDB entre 1995-2002. Só para lhe lembrar: a interiorização do ensino superior , em todo o Brasil ( aqui no Ceará começou pelo curso de Medicina da UFC )oportunizando ensino de qualidade perto da "casa" do estudante do interior, abrindo oportunidades para a carreira de magistério universitário, além de outras benesses, só foi possível graças a sensibildade do então ministro da educação do governo FHC, Paulo Renato de Sousa. Atualmente ele é secretário de estado da Educação de São Paulo; é também nome lembrado para assumir a pasta da Educação no futuro governo Serra.

Um abraço, meu amigo! E até 31 de outubro com 45 na urna.

Em defesa do Serra 45 - Capítulo XIX - A Verdadeira Pesquisa

Todo o Brasil viu o "vexame" que os institutos de pesquisa ( iclusive o isento Datafolha)passaram com suas previsões de votos no I truno das eleições deste ano. E nõa foi só quanto a eleição presidencial não; eles erraram feio quanto a eleição de alguns governadores e também de senadores, principalmente na eleição do senadro Aloísio Nunes do PSDB de São Paulo.

Esses equívocos são intencionais? Não sei responder. O que sei é que a divulgação dos números, quando desfavoráveis a uma determinada candidatura, desestimula a sua militância, afasta o financiador, além de deseducar o elitor que muitas vezes cultiva a visão inocente de "... não querer perder o voto, votando em perdedor..."; como se numa democracia plena não fosse necessário o seu fortalecimento justamente através de uma oposiçao independente, formada justamente por quem não ganha a eleição. Então o voto do elitor nunca será perdido.

Mas me desviei do que queria postar: as verdadeiras pesquisas são realizadas diariamente, masi de 1 vez por dia, pelos comitês das campanhas. Este procedimento é chamado na estatística de tracking. Pois bem meus amigos, eleitores do Serra presidente: não se desestimulem, não deixem de tentar convencer o indeciso, não deixem de mostrar a eles as inúmeras virtudes do Serra, não desanimem enfim porque:

Inédito - Tracking do próprio PT é Muito Menos Otimista do que as Pesquisas
Por Reinaldo Azevêdo - 22/10/2010

Eu não estou sugerindo nada — nada mesmo! Até porque, quando quero dizer alguma coisa, digo. Não sou oblíquo. O fato é que o PT nunca teve um tracking no segundo turno — nem o de ontem — tão “otimista” quanto os números do Ibope e do Datafolha. Costuma acontecer o contrário: os levantamentos dos partidos sempre lhes são mais favoráveis do que os dos institutos. E a diferença entre a medição do PT e a dos institutos não é pequena

Em defesa do Serra 45 - Capítulo XVIII - PETELECO DA VIOLA "FALA SÉRIO".



Sem comentários...

Em defesa do Serra 45 - Capítulo XVII - Carta Aberta à Nação !

Eu não entendo mesmo porque pessoas esclarecidas, inteligentes, (aparentemente) bem informadas ainda continuam , nesse momento vital para a democracia no Brasil, duvidando das infinitas qualidades de superioridade do candidato Serra e dos programas de governo do seu partido PSDB, quando comparadas às do PT, do governo Lula e de sua candidata Dilma Roussef.

Se fossem só os beneficiários da bolsa-família ( programa de inclusão criado pelo PSDB ), eu até entenderia... afinal a maioria deles, coitados, não têm acesso a INTERNET e ao Google, por isso não podem se informar nem visitar o passado , recente ou remoto. Mas nós outros, intelectuais, jornalistas, professores universitários, profissionais liberais... acho mesmo que temos a OBRIGAÇÃO de : I. Procurar nos informar sobre as verdades dos fatos e compará-las com os boatos de propraganda eleitoral. II. Uma vez nos convencendo sobre as verdades x boatos, com o nosso poder de persuasão porque formadores de opinião que somos, "educar" aos incautos, contribuindo de alguma forma para que saiam do patamar do analfabetismo político, situação absolutamente prejudicial ( pela má escolha na hora do voto ), tão bem descrita já há quase 100 anos pelo dramaturgo alemão Berthold Brecht.

Aqui nesse espaço tenho tentado fazer a minha parte: contribuir de alguma forma para o o melhor e mais completo esclarecimento dos fatos por partes dos que têm tido a paciência e a curiosidade de me "visitar". Abaixo, portanto, uma trancrição de carta aberta à nação e ao Lula, redigida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso

Sem medo do passado

Carta aberta de Fernando Henrique Cardoso a Lula

O presidente Lula passa por momentos de euforia que o levam a inventar inimigos e enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária, distorce o ocorrido no governo do antecessor, autoglorifica-se na comparação e sugere que se a oposição ganhar será o caos. Por trás dessas bravatas está o personalismo e o fantasma da intolerância: só eu e os meus somos capazes de tanta glória. Houve quem dissesse “o Estado sou eu”. Lula dirá, o Brasil sou eu! Ecos de um autoritarismo mais chegado à direita.

Lamento que Lula se deixe contaminar por impulsos tão toscos e perigosos. Ele possui méritos de sobra para defender a candidatura que queira. Deu passos adiante no que fora plantado por seus antecessores. Para que, então, baixar o nível da política à dissimulação e à mentira?

A estratégia do petismo-lulista é simples: desconstruir o inimigo principal, o PSDB e FHC (muita honra para um pobre marquês…). Por que seríamos o inimigo principal? Porque podemos ganhar as eleições. Como desconstruir o inimigo? Negando o que de bom foi feito e apossando-se de tudo que dele herdaram como se deles sempre tivesse sido. Onde está a política mais consciente e benéfica para todos? No ralo.

Na campanha haverá um mote – o governo do PSDB foi “neoliberal” – e dois alvos principais: a privatização das estatais e a suposta inação na área social. Os dados dizem outra coisa. Mas os dados, ora os dados… O que conta é repetir a versão conveniente. Há três semanas Lula disse que recebeu um governo estagnado, sem plano de desenvolvimento. Esqueceu-se da estabilidade da moeda, da lei de responsabilidade fiscal, da recuperação do BNDES, da modernização da Petrobras, que triplicou a produção depois do fim do monopólio e, premida pela competição e beneficiada pela flexibilidade, chegou à descoberta do pré-sal.

Esqueceu-se do fortalecimento do Banco do Brasil, capitalizado com mais de R$ 6 bilhões e, junto com a Caixa Econômica, libertados da politicagem e recuperados para a execução de políticas de Estado.

Esqueceu-se dos investimentos do programa Avança Brasil, que, com menos alarde e mais eficiência que o PAC, permitiu concluir um número maior de obras essenciais ao país. Esqueceu-se dos ganhos que a privatização do sistema Telebrás trouxe para o povo brasileiro, com a democratização do acesso à internet e aos celulares, do fato de que a Vale privatizada paga mais impostos ao governo do que este jamais recebeu em dividendos quando a empresa era estatal, de que a Embraer, hoje orgulho nacional, só pôde dar o salto que deu depois de privatizada, de que essas empresas continuam em mãos brasileiras, gerando empregos e desenvolvimento no país.

Esqueceu-se de que o país pagou um custo alto por anos de “bravata” do PT e dele próprio. Esqueceu-se de sua responsabilidade e de seu partido pelo temor que tomou conta dos mercados em 2002, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI – com aval de Lula, diga-se – para que houvesse um colchão de reservas no início do governo seguinte. Esqueceu-se de que foi esse temor que atiçou a inflação e levou seu governo a elevar o superávit primário e os juros às nuvens em 2003, para comprar a confiança dos mercados, mesmo que à custa de tudo que haviam pregado, ele e seu partido, nos anos anteriores.

Os exemplos são inúmeros para desmontar o espantalho petista sobre o suposto “neoliberalismo” peessedebista. Alguns vêm do próprio campo petista. Vejam o que disse o atual presidente do partido, José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras, citado por Adriano Pires, no Brasil Econômico de 13/1/2010.

“Se eu voltar ao parlamento e tiver uma emenda propondo a situação anterior (monopólio), voto contra. Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobras produzia 600 mil barris por dia e tinha 6 milhões de barris de reservas. Dez anos depois, produz 1,8 milhão por dia, tem reservas de 13 bilhões. Venceu a realidade, que muitas vezes é bem diferente da idealização que a gente faz dela”. (José Eduardo Dutra)

O outro alvo da distorção petista refere-se à insensibilidade social de quem só se preocuparia com a economia. Os fatos são diferentes: com o Real, a população pobre diminuiu de 35% para 28% do total. A pobreza continuou caindo, com alguma oscilação, até atingir 18% em 2007, fruto do efeito acumulado de políticas sociais e econômicas, entre elas o aumento do salário mínimo. De 1995 a 2002, houve um aumento real de 47,4%; de 2003 a 2009, de 49,5%. O rendimento médio mensal dos trabalhadores, descontada a inflação, não cresceu espetacularmente no período, salvo entre 1993 e 1997, quando saltou de R$ 800 para aproximadamente R$ 1.200. Hoje se encontra abaixo do nível alcançado nos anos iniciais do Plano Real.

Por fim, os programas de transferência direta de renda (hoje Bolsa-Família), vendidos como uma exclusividade deste governo. Na verdade, eles começaram em um município (Campinas) e no Distrito Federal, estenderam-se para Estados (Goiás) e ganharam abrangência nacional em meu governo. O Bolsa-Escola atingiu cerca de 5 milhões de famílias, às quais o governo atual juntou outras 6 milhões, já com o nome de Bolsa-Família, englobando em uma só bolsa os programas anteriores.
É mentira, portanto, dizer que o PSDB “não olhou para o social”. Não apenas olhou como fez e fez muito nessa área: o SUS saiu do papel à realidade; o programa da aids tornou-se referência mundial; viabilizamos os medicamentos genéricos, sem temor às multinacionais; as equipes de Saúde da Família, pouco mais de 300 em 1994, tornaram-se mais de 16 mil em 2002; o programa “Toda Criança na Escola” trouxe para o Ensino Fundamental quase 100% das crianças de sete a 14 anos. Foi também no governo do PSDB que se pôs em prática a política que assiste hoje a mais de 3 milhões de idosos e deficientes (em 1996, eram apenas 300 mil).

Eleições não se ganham com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças. Mas se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Em Defesa da Eleição de Serra 45 - Capítulo XV - Um texto que poderia ser meu...

... Tal é a coincidência de pensamentos , da visão e da obrigatória comparação que nós com mais de 5.0 temos de fazer, para alertar aos mais jovens sobre o que aconteceu de bom para o Brasil e para para os brasileiros, principalmente os mais pobres; e quem foram os atores dessa "epopéia"... porque depois das mentiras proferidas todo dia o dia todo pelo apedeuta Lula, fica parecendo mesmo que ... "nunca antes na história deste país....".

Leiam o artigo abaixo. Os que acreditam em mim, os que conhecem minhas atitudes e comportamento no cotidiano, os que já ouviram minhas opiniões sobre os valores do Serra e do PSDB facilmente acreditarão que fui eu quem o escreveu. As únicas pistas que os leitores terão sobre a minha não autoria são: 1.Quando o verdadeiro autor se refere à sua visão dos anos de chumbo iniciados em 1964;àquela época eu tinha apenas 9 anos de idade.2. O autor decalara que não votou em Serra no I turno ( todos vocês sabem que não foi assim o meu voto, claro )

Ao artigo...

Aproveitar a vida

Diversas pessoas tem me aconselhado a me preocupar menos com política e aproveitar mais a vida, confiar no governo, conhecer novos lugares, interagir mais com a família, procurar os amigos, etc.

Acontece que, ao longo da minha vida, o fato é que me preocupei pouco com a forma de governo do meu país. A própria Revolução Militar de 1964 me pegou de surpresa e não sabia bem o que se passava e minhas atividades não me permitiam um maior conhecimento.

A minha preocupação maior sempre foi com os juros que se pagava. Achava um absurdo não ter crédito em banco e ter de pagar a um agiota 4% a.m. para um pequeno empréstimo.

Mas para quem não se conformava em pagar juros de 4% a.m. e depois ser obrigado a enfrentar uma inflação de 80%, correção monetária mais juros, fica mais complicado.

E o mais dramático é saber que os mais pobres sofrem tremendamente mais com o descalabro inflacionário.

No alto de meus 68 anos de vida , tenho tempo e quero contribuir para que os meus filhos, netos e os demais jovens e menos experientes sejam alertados para o momento importante que atravessa o país.

Foi em 1994 que a economia brasileira começou a se estabilizar com o Plano Real, economia esta, que vinha se arrastando graças aos imprestáveis planos econômicos lançados pelos governos de Sarney e Collor respectivamente,e que, por coincidência são aliados à candidata Dilma na atual eleição,e na certa, irão ocupar cargos de destaque na administração do país, caso elejam esta administradora desconhecida.

O governo Lula recebeu o País sem inflação. A economia estava sob controle desde que o plano Real foi lançado no governo Itamar Franco, com Fernando Henrique Cardoso como Ministro da Fazenda.

Portanto, faço questão de fazer a minha parte, alertando as pessoas para que analisem quem realmente merece o seu voto, quem realmente vai fazer o Brasil continuar se desenvolvendo.

No 1º turno não votei em Serra , mas agora na decisão final, já que o conhecemos e sabemos que administrou uma das maiores cidades do mundo, como também, o maior Estado da Federação, merece a nossa opção.

Não podemos arriscar nossa economia, elegendo uma pessoa que não sabemos se terá a capacidade de governar o nosso país, pode ser facilmente influenciada por pessoas notoriamente sem caráter que fazem parte do seu grupo político e representa um governo que se intitula “o salvador da pátria”, quando isso não é, seguramente, a verdade.

Paulo de Carvalho Deotti - 18/10/2010

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo XV - O que realmente pensa o PT sobre as Privatizações?

Todos estamos percebendo no horário eleitoral a volta do terrorismo, por parte do PT, em torno do assunto privatizações; a bola da vez é a petrobrás e o pré-sal. A Dilma, o Lula, José Eduardo Cardoso, o Guimarães do PT ( e da cueca cheia de dólares ), todos enfim, e todo programa da Dilma é insistindo na denúncia mentirosa de que o Serra 45 e seu partido são privatizadores, e que portanto são contra o povo brasileiro, a geração de emprego,a eficácia das empresas e contra o patrimônio nacional.

A maioria dos brasileiros, mesmo parte da elite cultural pensante, a academia , muitos profissionais liberais, parece que não conseguem entender os benefícios gerais que uma privatização pode trazer para eles mesmos e para a população e o país em geral.

Pois bem, meus amigos, o PT e seus líderes insistem na tecla porque sabem que nós somos pouco esclarecidos e, pior ainda, não queremos nos esclarecer, conhecer as verdades verdadeiras, seja sobre o pensamento do PT , seja sobre o que é ou deixa de ser uma privatização de uma empresa. Mas intimamente eles (PT) sabem que privatizar é bom... tanto que o governo Lula também privatizou e , nos 8 anos que teve para reestatizar empresas privatizadas por FHC e Serra, não o fez uma única vez. Nem quando o deputado Ivan Valente do PSOL propôs plebiscito em defesa da reestatização da companhia Vale do Rio Doce, privatizada em 1997 por FHC.

Acompanhem abaixo trechos do relatório do deputado Zé Guimarães ( do PT e da cueca de dólares ) que o brilhante Reinaldo Azevêdo, blogueiro da Veja pinçou e os apresentou em forma de entrevista. De todo modo quem quiser ler a íntegra do relatóri dele Guimarães, vamos col´´a-lo no fim da postagem.

O PT (através do seu deputado Guimarães ) FEZ A MAIS ENTUSIASMADA DEFESA DA PRIVATIZAÇÃO DA VALE E PROVOU O BEM QUE A DECISÃO DOS TUCANOS FEZ AO PAÍS



A privatização fez mal ou bem à Vale?
O petista responde, em nome do seu partido:
“De fato, pode-se verificar que a privatização levou a Vale a efetuar investimentos numa escala nunca antes atingida pela empresa, graças à eliminação da necessidade de partilhar recursos com o Orçamento da União, o que, naturalmente, se refletiu em elevação da competitividade da empresa no cenário internacional e permitiu a série de aquisições necessárias para o crescimento do conglomerado minerador a nível internacional.”

O Estado brasileiro mantém poder de interferência na Vale?
O petista responde em nome do seu partido:
“Com efeito, o Conselho de Administração da Vale é controlado pela Valepar S.A, que detém 53,3% do capital votante da empresa (33,6% do capital total). Por sua vez a constituição acionária da Valepar é a seguinte: Litel/Litela (fundos de investimentos administrados pela Previ) com 58,1% das ações, Bradespar com 17,4%, Mitsui com 15,0%, BNDESpar com 9,5%, Elétron (Opportunity) com 0,02%.”

A Vale não foi desnacionalizada?
O petista responde em nome do seu partido:
“Se forem consideradas as ações da Previ (cuja diretoria é indicada pela União) e do BNDES como de influência direta do governo federal, este gerencia, por posse ou indicação, cerca de 41% do capital votante (incluindo participações externas à Valepar). Incluindo-se, ainda, a participação do Bradesco e dos investidores brasileiros, cerca de 65% do capital votante da empresa se encontram no País.”

O Brasil teve prejuízo com a privatização da Vale?
O petista responde em nome do seu partido:
“Após a privatização, e em conseqüência do substancial aumento dos preços do minério de ferro, a Vale fez seu lucro anual subir de cerca de 500 milhões de dólares em 1996 para aproximadamente 12 bilhões de dólares em 2006. (…)De fato, em 2005, a empresa pagou 2 bilhões de reais de impostos no Brasil,cerca de 800 milhões de dólares ao câmbio da época, valor superior em dólares ao próprio lucro da empresa antes da privatização.”

E para o emprego? Foi bom?
O petista responde em nome do seu partido.
“O número de empregos gerados pela companhia também aumentou desde a privatização - em 1996, eram 13 mil e, em 2006, já superavam mais de 41 mil. Ademais, a União, além de ser beneficiária desses resultados através do BNDES, de fundos de previdência de suas estatais e de participação direta, ainda viu a arrecadação tributária com a empresa crescer substancialmente.”


Então vamos reestatizar tudo?
O petista responde em nome do seu partido: “Assim, é de difícil sustentação econômica o argumento de que houve perdas para a União. Houve ganhos patrimoniais, dado o extraordinário crescimento do valor da empresa; houve ganhos arrecadatórios significativos, além de ganhos econômicos indiretos com a geração de empregos e com o crescimento expressivo das exportações. A rigor, a União desfez-se do controle da empresa, em favor de uma estrutura de governança mais ágil e moderna, adaptando a empresa à forte concorrência internacional, mantendo expressiva participação tanto nos ganhos econômicos da empresa, como na sua própria administração.”

(…)
Pelas razões expostas, votamos pela rejeição do Projeto de Decreto que propõe plebiscito pró reestatizaçaõ da Vale do Rio Doce

Voltei


A íntegra do relatório

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO No 374, DE 2007

Dispõe sobre a realização de plebiscito acerca da retomada do controle acionário da Companhia Vale do Rio Doce pelo Poder Executivo.

Autor: Deputado IVAN VALENTE - PSOL

Relator: Deputado JOSÉ GUIMARÃES - PT


I - RELATÓRIO

Trata-se de projeto de decreto legislativo que determina que o Tribunal Superior Eleitoral faça realizar, em todo o Território Nacional, um censo plebiscitário com a finalidade de recolher manifestação, favorável ou contrária, dos cidadãos, acerca da retomada do controle acionário da Companhia Vale do Rio Doce pelo Poder Executivo da União. Justifica o ilustre Autor que o processo de privatização da Companhia Vale do Rio Doce caracterizou apropriação do patrimônio do povo brasileiro por particulares e deve ser revertido em nome do controle público sobre os recursos naturais essenciais para o crescimento do país e para a manutenção de sua soberania. A matéria ainda será apreciada pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania É o relatório.




II - VOTO DO RELATOR

Cabe à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio proferir parecer sobre o mérito econômico da matéria em tela. Nesse sentido, do ponto de vista econômico, o primeiro foco de análise deveria se concentrar sobre a questão de se seria ou não um bom negócio para a economia brasileira reverter a privatização da Vale. Cabe ressaltar que tais considerações envolvem argumentações técnicas de relativa profundidade, que dificilmente poderiam ser abordadas de maneira completa em um debate público, no calor de um processo eleitoral plebiscitário, eivado de argumentos simbólicos e simplistas que, muitas vezes, podem distorcer aspectos econômicos de maior complexidade.

Isto posto, de forma preliminar, é preciso considerar que a Companhia Vale do Rio Doce é um dos orgulhos nacionais desde a sua fundação e em muito contribuiu para o desenvolvimento do País. Com efeito, trata-se da segunda maior mineradora do mundo e da maior empresa privada do Brasil. É a maior produtora de minério de ferro e de pelotas do mundo e a segunda maior de níquel. A Vale destaca-se ainda na produção de manganês, cobre, bauxita, caulinita, carvão, cobalto, platina, alumina e alumínio. A dimensão dos seus negócios a credencia como uma das grandes empresas mundiais, cujos negócios provocam desdobramentos não só na economia brasileira, mas na economia global.

De fato, desde sua criação, no Governo Vargas, a Vale se organizou como uma empresa de economia mista, caracterizada pela participação de sócios privados e do setor público em forma de sociedade aberta, com o controle acionário majoritário nas mãos da União. Hoje, a Vale é uma empresa privada de capital aberto, com sede na cidade do Rio de Janeiro, com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), inclusive integrando o Índice Dow Jones, indicando que seu desempenho econômico influencia diretamente um dos mais importantes indicadores da economia mundial.

Ao final de 2006, a Vale anunciou a incorporação da INCO canadense, a maior mineradora de níquel do mundo, operação de aquisição que foi efetivada no decorrer de 2007, sob forte esquema de engenharia financeira internacional. Após essa incorporação, formou-se um novo conglomerado empresarial - CVRD Inco, cujo valor de mercado em 2008 foi estimado em 196 bilhões de dólares pela consultoria Economática, perdendo no Brasil apenas para a Petrobrás (287 bilhões) e se tornando a 12º maior empresa do mundo.

Não há como negar que a mudança das características societárias da Companhia Vale do Rio Doce foi passo fundamental para estabelecer uma estrutura de governança afinada com as exigências do mercado internacional, que possibilitou extraordinária expansão dos negócios e o acesso a meios gerenciais e mecanismos de financiamento que em muito contribuíram para este desempenho e o alcance dessa condição concorrencial privilegiada de hoje. De fato, pode-se verificar que a privatização levou a Vale a efetuar investimentos numa escala nunca antes atingida pela empresa, graças à eliminação da necessidade de partilhar recursos com o Orçamento da União, o que, naturalmente, se refletiu em elevação da competitividade da empresa no cenário internacional e permitiu a série de aquisições necessárias para o crescimento do conglomerado minerador a nível internacional.


A despeito das mudanças societárias terem sido favoráveis aos negócios da empresa, ainda persiste muita controvérsia sobre os ganhos do setor público com o processo. Nesse sentido, é preciso destacar que a União, apesar da perda do controle gerencial, ainda permanece um importante acionista da Companhia. Com efeito, o Conselho de Administração da Vale é controlado pela Valepar S.A, que detém 53,3% do capital votante da empresa (33,6% do capital total). Por sua vez a constituição acionária da Valepar é a seguinte: Litel/Litela (fundos de investimentos administrados pela Previ) com 58,1% das ações, Bradespar com 17,4%, Mitsui com 15,0%, BNDESpar com 9,5%, Elétron (Opportunity) com 0,02%.

S e forem consideradas as ações da Previ (cuja diretoria é indicada pela União) e do BNDES como de influência direta do governo federal, este gerencia, por posse ou indicação, cerca de 41% do capital votante (incluindo participações externas à Valepar). Incluindo-se, ainda, a participação do Bradesco e dos investidores brasileiros, cerca de 65% do capital votante da empresa se encontram no País.

Nesse sentido, não só a influência da União nos destinos da empresa é ainda muito grande, como sua participação nos lucros da empresa é muito significativa, especialmente se for avaliado que, após a privatização, e em conseqüência do substancial aumento dos preços do minério de ferro, a Vale fez seu lucro anual subir de cerca de 500 milhões de dólares em 1996 para aproximadamente 12 bilhões de dólares em 2006.

O número de empregos gerados pela companhia também aumentou desde a privatização - em 1996, eram 13 mil e, em 2006, já superavam mais de 41 mil. Ademais, a União, além de ser beneficiária desses resultados através do BNDES, de fundos de previdência de suas estatais e de participação direta, ainda viu a arrecadação tributária com a empresa crescer substancialmente.


De fato, em 2005, a empresa pagou 2 bilhões de reais de impostos no Brasil,cerca de 800 milhões de dólares ao câmbio da época, valor superior em dólares ao próprio lucro da empresa antes da privatização.


Assim, é de difícil sustentação econômica o argumento de que houve perdas para a União. Houve ganhos patrimoniais, dado o extraordinário crescimento do valor da empresa; houve ganhos arrecadatórios significativos, além de ganhos econômicos indiretos com a geração de empregos e com o crescimento expressivo das exportações. A rigor, a União desfez-se do controle da empresa, em favor de uma estrutura de governança mais ágil e moderna, adaptando a empresa à forte concorrência internacional, mantendo expressiva participação tanto nos ganhos econômicos da empresa, como na sua própria administração.

E tal processo foi, inegavelmente, bem-sucedido. Diante dos fatos, consideramos que a proposta de submeter a reversão de um processo econômico desta natureza e desta monta é desprovido de sentido econômico e pode trazer sérios prejuízos à própria empresa e a seus acionistas, entre os quais se inclui, como exposto, o próprio interesse da União.

Pelas razões expostas, votamos pela rejeição do Projeto de Decreto Legislativo nº 374, de 2007.
Sala da Comissão, em de de 2009.

Deputado JOSÉ GUIMARÃES
Relator

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo XIV - A Verdade sobre as Mentiras do Lula e da DilmaO PT é Contra ou a Favor do Real?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

EmDefesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo XIII - Em Defesa da Democracia

Meus amigos: o que está em debate mesmo nessa eleição do dia 31 próximo é se queremos um fortalecimento da nossa (ainda) frágil democracia, pelo respeito às instituições ( imprensa livre, judiciário, legislativos independentes, ... )ou queremos o avanço do totalitarismo nos moldes nazistas, apoiado pelo conceito populista barato que a nação tem do presiMENTE LULA.

Nunca é demais pesquisar a história dos governos populistas e as consequências nefastas para o povo como resultado da falta de qualidade administrativa e de transparência e lisura das suas ações. Antes da ascensão do louco genocida Adolf Hitler ao poder do III Reich, seu índice de popularidade junto ao povo alemão atingiu índices semelhantes aos do molusco brasileiro: 82%. O resto dessa história acho que todo o mundo ( toda a humanidade ) conhece...

Em defesa da democracia é que votarei no Serra 45 em 31 próximo; por convecimento pessoal de há muito já, mas reestimulado a falar e declarar isso a quantos mais puder, principalmente quando leio o manifesto redigido e inicilamente assinado e divulgado por ninguém menos do que o jurista Hélio Bicudo, fundador do PT, mas que desde 2005 ( ano do mensalão ) se viu decepcionado com Lula e sua quadrilha.

Abaixo estou colando o texto do manifesto pra vocês lerem, e os que quiserem assiná-lo também ( já são quase 90.000 assinaturas )é só acessar: www.defesadademocracia.com.br

Manifesto em Defesa da Democracia
Numa democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.

Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.

É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.

É inaceitável que militantes partidários tenham convertido órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.

É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.

É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais em valorizar a honestidade.

É constrangedor que o Presidente não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras, mas um inimigo que tem de ser eliminado.

É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.

É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.

É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É deplorável que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.

Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para ignorar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.

Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.

Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.

domingo, 17 de outubro de 2010

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo XII - Ainda sobre privatizações



Infelizmente os jornais da minha cidade de Sobral - CE não têm arqivos (microfilmados ou não) datados dos anos 90, antes da privatização das teles pelo governo FHC do PSDB. Por isso tive de "tomar emprestado" um (arquivo) de uma página dos classificados do jornal O Estado de São Paulo.
Par quem é daqui (Sobral) ou da região, basta trocar o título do jornal por Correio da Semana, por exemplo... o anúncio e os preços das linhas telefônicas seriam mais ou memso os mesmos.

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo XI - Sobre as (boas) condições de vida do Povo Brasileiro

Ninguém que tenha nascido depois do Plano Real pode ter idéia do que era a deterioração dos valores econômicos no Brasil, a crueldade da anarquia inflacionária, sobretudo para os que vivem da renda (ou da venda da força) do seu trabalho. Acostumados a uma moeda forte são levados a crer que sempre foi assim, que a estabilidade atual não deve ser creditada a ninguém nem é penhor de alguém. No entanto, ela tem uma origem datada e nomes que a personificam. Foi o grande legado de Fernando Henrique Cardoso.

Lula e o PT, que equiparavam o Plano Real ao Plano Collor e ao Cruzado de Sarney como manobras oportunistas e eleitoreiras, que não foram capazes de ver com isenção a criatura e segui-la com acuidade, hoje se beneficiam dessa grande aventura intelectual, que mobilizou talentos de várias pessoas excepcionais e o discernimento do seu comandante, quando ministro da fazenda de Itamar Franco e, depois, como presidente. Se tivesse chegado ao poder em 1989 ou em 1994, Lula e o PT não conseguiriam dar ao Brasil a moeda que hoje ele tem e a estabilidade de que usufrui.

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo X - As Privatizações do PT de LUla -Dilma

O texto abaixo é o complemento do mesmo artigo do jornalista - Ethevaldo Siqueira - citado na postagem anterior. Ele mostar muito bem a diferença entre as boas privatizações, calcadas na ética, transparência e lisura das negociações; e as outras... tirem vocês mesmos as conclusões para que se possa analisar com critérios as tais denúncias de "risco" com a eleição do Serra, que vai acontecer, para desespero de todos eles.

Terra Arrasada.

O loteamento e o aparelhamento de empresas estatais entre os partidos da chamada base parlamentar de apoio ao governo não foi inventado pelo PT: é uma prática antiga na política brasileira. O PT e seus aliados, entretanto, ao longo dos últimos oito anos, elevaram ao mais alto grau o aparelhamento do Estado brasileiro.

Essa é a privatização à moda petista, que explica de forma bem clara por que o partido e seus líderes combatem com tanta veemência todas as outras formas de privatização, sejam bem ou mal sucedidas.

Tomemos o exemplo do Correio, ou melhor, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), outrora uma empresa modelar. Não bastasse aquela imagem do vídeo chocante do funcionário subalterno sendo subornado por apenas R$ 3 mil, dos tempos do mensalão, temos agora a corrupção explícita praticada pelos protegidos e indicados pelas ex-ministras Dilma Rousseff e Erenice Guerra, da Casa Civil, e do ex-ministro Hélio Costa, das Comunicações.

A maioria dos nomeados e protegidos de políticos e ministros para ocupar cargos públicos é incompetente. A quase totalidade, corrupta.

O Correio é a vítima mais recente de dirigentes absolutamente despreparados - quando não corruptos - indicados pelo loteamento comandado pelo Planalto. Essa prática ameaça degringolar o Correio.

No passado, houve ao menos uma área preservada desse tipo de loteamento, a de telecomunicações estatais. Até 1984, o Sistema Telebrás, com suas 27 subsidiárias (as Teles), era um exemplo de profissionalismo, graças à orientação de duas figuras respeitáveis daquele setor: o ex-ministro das Comunicações Euclides Quandt de Oliveira e o ex-presidente da Telebrás general José Antonio de Alencastro e Silva.

Patriotismo? O que mais me intriga é descobrir as verdadeiras razões por que a CUT, o PT ou caciques do PMDB como Sarney têm, neste governo, tanto interesse em nomear conselheiros na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e outras agências reguladoras, emplacar seus indicados como diretores do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, da Petrobrás ou da Infraero. Será por puro patriotismo?

O mesmo critério vale para a oposição, quando busca e consegue ocupar diretorias de estatais em troca de apoio político no Congresso.

Além de emplacar gerentes e conselheiros da Anatel, a CUT chegou a pressionar o governo para nomear seus protegidos até para o quadro de funcionários da Embrapa, uma empresa estatal de prestígio voltada para a pesquisa científica e tecnológica na área agrícola e pecuária.

Em 2007, um dirigente da CUT, José Zunga, dizia sem nenhuma modéstia que nenhum novo diretor da Anatel seria escolhido sem o seu aval. E não era nenhuma jactância ou bazófia. O melhor exemplo de sua influência foi a escolha do ex-sindicalista Pedro Jayme Ziller, para o cargo de diretor-conselheiro e de presidente da Anatel.

Diante das reações negativas às declarações de Zunga - hoje assessor do presidente da República -, Lula mudou, por algum tempo, a orientação e escolheu para a presidência da Anatel o embaixador Ronaldo Sardenberg. Mas logo cedeu às pressões políticas para reativar a Telebrás e entregar a velha estatal a um petista gaúcho, Rogerio Santanna.

Petistas privatizam. Vale a pena lembrar que o ex-ministro Antonio Palocci, quando era prefeito de Ribeirão Preto, iniciou a privatização da empresa telefônica municipal, as Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto (Ceterp), vendida à Telefônica por R$ 800 milhões.

A candidata Dilma Rousseff, por sua vez, quando ainda pertencia ao PDT, aplaudiu e até apoiou a privatização da antiga Companhia Rio-grandense de Telecomunicações (CRT), no fim da década de 1990.

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo IX - As Privatizações de FHC - PSDB

Os que acompanham a propaganda política no rádio e na TV devem ter notado a mudança de estratégia dos programas da Dilma Duchef (créditos para o Carioca do Pânico): denunciar o "risco" das privatizações se o Serra 45 ganhar a eleição.

Apelo à memória dos meus leitores de mais de 25 anos pelo menos, que à época da privatização das Teles no governo FHC tinham no mínimo 10 anos, portanto devem lembrar das dificuldades que seus familiares encontravam para ser proprietários de uma linha telefônica. Aqui em Sobral-Ce - e imagino por todo o Brasil - se contava nos dedos de uma mão quem era "dono" das linhas de telefonia, usando-as como negócio lucrativo -aluguel à maioria - , justamente porque nosotros não tínhamos esse direito de propriedade.

Aí o FHC privatizou as teles, lembram? O resto da história lhes apresento com o artigo abaixo, que copiei da Internet, escrito por jornalista especializado justamente (irônico não?) em telecomunicações.

As Privatizaçõess no Brasil
por Ethevaldo Siqueira

O que é privatizar? É uma estratégia de administração pública e, como tal, pode ser bem feita ou malfeita. Uma boa solução ou um desastre. Tudo depende da ética e da seriedade com que é realizada.

Assim, uma forma de enganar a população é apresentar todas as privatizações como se elas fossem danosas ao Brasil. É claro que existem áreas do setor público que exigem a presença dominante do Estado e, portanto, não devem ser privatizadas, a não ser de forma complementar e sob rigorosa regulação e fiscalização, como educação, saúde, previdência, segurança e Justiça.

Outros serviços, por sua vez, não devem ser prestados ou operados por empresas estatais quando a iniciativa privada seja capaz de fazê-lo.

Um exemplo de privatização bem feita e de excelentes resultados foi a das telecomunicações. Ela ocorreu após a mudança constitucional de 1995, a partir de uma lei geral moderna para o setor, de 1997, com a implantação de uma agência reguladora profissional e independente e um leilão de privatização bem sucedido, em julho de 1998.

Como resultado direto da privatização das telecomunicações, o número de telefones no Brasil avançou de 24,5 milhões em julho de 1998 para os atuais 240 milhões. Um salto de quase 1.000%. Mais de 100 milhões de cidadãos de baixa renda, que jamais poderiam sonhar com um telefone, são hoje assinantes e usuários de celulares pré-pagos.

As boas privatizações multiplicam o patrimônio das empresas, criam novos empregos e geram bilhões de exportações, como ocorreu com a Vale e a Embraer.

P.S. Informação minha, apenas para lembrar aos leitores: A Companhia Vale do Rio Doce e a Embraer também forma privatizadas nos governos FCH

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo VII - Por que não votar na Dilma?

Este capítulo vai apenas lhe apresentar um endereço eletrônico:


www.dilmaporquenaovotar.com.br


Analisem o que vocês encontrarem no site!

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo VII - Opiniões x Opiniões

Olá, meus caros!
Faz 3 dias que não vinha conseguindo nem sentar na frente do computador; estou com uma "crise de rins" que literalmente me derrubou na cama. Hoje estou bem melhor, graças a Deus, e depois que recebi a orientação médica do meu amigo Dr. Severino, assim que me senti melhor, pronto: estou eu aqui escrevendo alguma coisa. Mais uma vez, no entanto vou apenas colar uma "troca " de correspondência entre os autores e cantores famosos da MPB Aldyr Blanc, eterno parceiro de João Bosco e Guttemberb Guarabira, que fez ( ainda faz?) parceria desde sempre com o músico ? Sá, na dupla Sá e Guarabira: ... sou caipira pira pora, nossa senhora de Aparecida...

Às correspondências...

Carta de Aldir Blanc Mendes:

Pilatos já não pode se lavar com sabonte verde;é o que Marina e o PSOL estão“pensando”. Os que morrem de fome, de pancada, os que foram torturados e mortos, esses não tiveram esse confortável tempo para optar. A reação, desde a Comuna de Paris, desde os Espartaquistas, sempre matou mais rápido, enquanto gente do “Bem” pensava…


Votem em Dilma ─ ou regridam às privadizações (sic) selvagens, à perda da Petrobras, ao comando do latifúndio, dos ruralistas, dos banqueiros, de todas s forças retrógradas do país, incluindo os torturadores.
Aldir Blanc Mendes

Resposta de Guttemberg Guarabyra:

Pô, meu caro, tá certo que você vote em Dilma ou em qualquer candidato de sua predileção. Está inclusive correto que você, figura de projeção nacional, tente ajudar sua candidata esclarecendo às pessoas que lhe querem bem, o admiram e o respeitam sobre os motivos que o levam a votar em sua candidata e, com isso, quem sabe, conseguir influenciar na decisão de voto do seu público.

Mas é inadmissível, pelas mesmas razões acima descritas, ou seja, pelo fato de ser uma figura de projeção nacional e de ter pessoas que lhe querem bem e o respeitam, que você minta ao tentar influenciá-las.

Em primeiro lugar porque na introdução do seu pedido de ajuda à candidata de sua predileção, você procura confundir seu público ao sutilmente sugerir que o candidato Serra, que faz oposição à sua predileta, faz parte de um grupo favorável à fome, à tortura e à pancada, quando na verdade sempre fez parte do grupo contrário a isso tudo. Aliás, a última manifestação a favor de pancada foi do presidente Lula, anteontem, ao proclamar no Rio de Janeiro que “a polícia bate em quem deve bater”, outorgando à polícia o mesmo poder que a ditadura a ela conferiu e que resultou na índole de cruel desrespeito aos direitos civis herdada pelas forças de segurança de hoje. Como se não bastasse, o presidente que você quer ver sucedido na figura de sua candidata predileta, ainda acrescentou: “Não vamos mandar a polícia apenas para bater”. Como você vê. O lado da pancada indiscriminada é coisa do lado de sua candidata, e não da oposição que você de maneira covarde tenta desqualificar.

Quem é você para falar dos torturados e mortos sendo covarde?

E sendo mentiroso. Ao afirmar que votar em Dilma é apoiar privatizações selvagens, a verdade, o fato, é que as privatizações consolidaram a correção de nossa economia e proporcionaram um Brasil mais moderno, com um sistema de telecomunicações exemplar, milhões de celulares á disposição de nossa população, a Embraer nos projetando como uma nação capaz de desenvolver uma indústria de fabricação de aviões de alta tecnologia, uma Vale do Rio Doce, que antes só dava prejuízo e não passava de pesado cabide de empregos públicos hoje se apresentando como uma das maiores indústrias mineradoras do planeta e fonte de progresso e empregos para milhares de trabalhadores.

Se as privatizações ’selvagens’ não serviram ao Brasil, responda por que razão elas não foram então desfeitas durante os oito anos em que o governo de sua candidata predileta esteve no poder.

Ia dizer que você deprecia os ruralistas por preconceito. Mas prefiro acreditar que seja por falta de informação, já que o Brasil é líder no comércio internacional do agronegócio e produz emprego em massa no campo graças aos ruralistas. E isto, ao contrário do que prega o PT e desinformados como você, só favorece à população. Até mesmo seu líder já se dobrou a essa realidade e durante todo o seu mandato cuidou de vender para o comércio exterior um dos orgulhos da indústria ruralista, o etanol. Ou seja, você se encontra atrasado até mesmo em relação à política seguida pelo mentor de sua candidata.

E termina colocando num mesmo caldeirão todas essas forças progressistas tachando-as na cara de pau como retrógradas e numa forçação de barra impossível de ser superada escreve: “incluindo os torturadores”.

Ora meu caro, na boa, eu sinto muitíssimo que você, um talento, um poeta, uma figura nacional tenha vindo a público para declarar tamanho desvario. Ou você mudou muito ou já houve tempos em que esteve mais lúcido e mais inteligente.

Ass.: Guttemberg Guarabyra

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Em defesa da Eleição do Serra - Capítulo VI - Voltei a ser Militante

Os que me conhecem sabem que desde há muito me interessam a política partidária e o exercício dos cargos públicos. Mas, de 2008 para cá, por muitos motivos pessoais ( e não vou importunar ninguém elencando-os ) tenho sentindo uma certa aversão, às vezes nojo mesmo, por tudo que se refira a política e políticos em geral.
O atual momento político me acordou! Voltei a ser militante. O porquê?

Respodo a este questionamento transcrevendo o artigo abaixo que acabei de ler na internet. Leiam todos os fatos que motivaram o autor a voltar a fazer militância (em favor do Serra 45 )como sendo os meus motivos também. Com uma diferença apenas: enquanto ele se mostra decepcionado com o próprio conceito de sua militância em favor do PT e seus políticos eu me confesso com vergonha de mim mesmo por ter chorado infantilmente de alegria, nas ruas de Sobral, no passado 27/10/2002, quando o Lula ganhou sua primeira eleição presidencial.

Ao texto, meus amigos...

Militante, só nestas eleições!

Ethevaldo Siqueira
6 de outubro de 2010

Virei militante, só nestas eleições, nesta altura de minha vida. Com mais de 70 anos, simplesmente não me acomodei. Graças a Deus, tenho saúde e paixão pelo que faço. Meu ritmo de atividade ainda é intenso: trabalho de 10 a 12 horas por dia. Enquanto tiver saúde, não me aposentarei: quero morrer escrevendo. Nas últimas semanas, apenas mudei o conteúdo de trabalho.

Virei militante cívico e político, só nestas eleições, porque acredito na possibilidade de um novo Brasil. Por isso, arregaço as mangas para que esse sonho se realize. Não esperei de braços cruzados o resultado do primeiro turno destas eleições gerais nem vou esperar, sentado, a chegada do segundo turno. Virei militante. E vou dizer por quê.

Virei militante, só nestas eleições, para tentar impedir que o PT transforme o Brasil em sua propriedade exclusiva ou das piores oligarquias deste País. E para quem não sabe, confesso que tenho saudade daquele PT que vi nascer, que repudiava a corrupção. Não fui fundador do partido, mas gostava de sua proposta a ponto contribuir financeiramente para que ele se consolidasse em seus primeiros anos, como poderá testemunhar uma petista histórica, a jornalista Lia Ribeiro Dias. Aquele PT, puro e idealista, morreu, corrompido pela sede de poder. Muito antes da saída de Hélio Bicudo, de Ferreira Gular, de Plínio Sampaio e de tantos outros, eu já havia me desencantado com o PT, com seu oposicionismo cheio de ódio e de hipocrisia, até os anos 1990. Depois da vitória de 2002, tudo mudou. A partir do mensalão, em 2005, eu concluí que esse partido não é igual aos demais: é muito pior.

Virei militante, só nestas eleições, com o propósito único e claro de obter mais alguns votos para José Serra. Mesmo que seja apenas meia dúzia de votos. Para consegui-lo, tenho falado, desde o primeiro turno, com dezenas de amigos, vizinhos, gente conhecida e desconhecida, dos mais próximos aos mais distantes, sem brigar, sem ofendê-los, apenas mostrando fatos e pedindo que reavaliem as razões de seu impulso inicial em favor de Dilma. Faça o mesmo, meu amigo. Consiga mais meia dúzia de votos. Assim, a vitória de Serra não será apenas possível ou provável: será certa.

Virei militante, só nestas eleições, nesta altura de minha vida, para levar minha palavra a todos os brasileiros que considero honestos, idealistas e patriotas, para que eles conheçam melhor e consolidem sua preferência por Serra. Batalhei no primeiro turno e tenho certeza de que ajudei a eleger alguns candidatos de ficha absolutamente limpa, para governador, deputados estaduais, deputados federais e senador. Distribuí santinhos e até colinhas completas, depois de horas de doutrinação, sem brigar nem coagir ninguém, dialogando com todos que “têm ouvidos de ouvir”.

Virei militante, só nestas eleições, porque só penso no Brasil. Já vivi bastante e não tenho ambições ou aspirações políticas. Quero apenas morrer num país realmente democrático, um país mais justo e mais desenvolvido do que o de hoje. A todos que me perguntam que “outras razões” teria eu para tanto empenho, digo-lhes ainda que não tenho reivindicações corporativas, não ambiciono cargos, nem concessões estatais, nem favores de qualquer espécie.

Virei militante, só nestas eleições, para que o Brasil seja conduzido por um presidente da República experiente, sério, capaz, culto e, principalmente, por seu passado absolutamente limpo, sem qualquer envolvimento em corrupção ou negociatas.

Virei militante, só nestas eleições, para que o Brasil se transforme um dia nesse país de meus sonhos. Como já disse noutro artigo, quero viver em um Brasil onde o bandido não tenha mais direito nem mais proteção do que suas vítimas. Quero viver num país sem impunidade, sem leis bastardas que reduzem sempre e cada vez mais as penas dos piores delinquentes, em progressões vergonhosas, para que o criminoso mais cruel volte logo a matar, roubar e estuprar. Um país com leis duras e implacáveis com todos os corruptos e prevaricadores. Um país que não faça valer os direitos humanos apenas em benefício de assassinos, ladrões e malfeitores.

Virei militante, só nestas eleições, porque tenho certeza de que José Serra, como presidente da República dará tratamento prioritário à educação e valorizará o professor e a criança. Porque, com ele, o País investirá muito mais em pesquisa, em ciência, em saúde pública, em preservação da natureza e no desenvolvimento sustentável. Porque este País irá privilegiar o mérito, o trabalho, a honestidade, a dedicação, a fidelidade e o cumprimento dos deveres fundamentais do cidadão.

Virei militante, só nestas eleições, porque tenho certeza que Serra jamais ameaçará a liberdade de imprensa de meu País com mordaças, censura, ou supostos controles sociais.

Virei militante, só nestas eleições, porque quero viver num País que incentive e dê todo apoio aos cidadãos de baixa renda e aos portadores de deficiências, para que eles possam superar suas limitações e alcançar a qualidade de vida que todos merecem.

Virei militante, só nestas eleições, porque não suporto mais os impostos escorchantes – que a maioria do povo nem sabe que está pagando. Reitero: não quero mais viver num País com impostos escandinavos e serviços públicos africanos. Num país em que os juros reais para o consumidor chegam a 60% ao ano e, no cheque especial, a 170%.

Virei militante, só nestas eleições, porque não suporto mais viver num país dominado pelo empreguismo e pelo nepotismo. Num país cujo Estado está sendo aparelhado, dominado e corroído por cupins, mensaleiros, petralhas, corruptos. Um País cujo Estado perdeu sua capacidade de investir de forma expressiva em infraestrutura, em fomentar o desenvolvimento econômico e social, a preservação da natureza e assegurar um futuro mais promissor a nossos filhos.

Virei militante, só nestas eleições, porque, diferentemente do quadro ilusório que nos apresentam o presidente ventríloquo e sua candidata fantoche, o Brasil não passa hoje de um gigante de pés de barro, porque este governo não investiu prioritariamente na infraestrutura econômica e social do País. Se não acredita, confira, leitor. Faça uma avaliação crítica e rigorosa da situação de nossas estradas federais, de nossa educação pública, da assistência à saúde na maioria dos hospitais públicos, da segurança pública, da previdência social (com rombo de R$ 45 bilhões este ano), da situação dos portos e aeroportos, do setor de energia elétrica e dos riscos de apagões, e da devastação da Floresta Amazônica.

Virei militante, só nestas eleições, para enfrentar a tropa de choque que me escreve e patrulha todos os dias, tentando convencer a opinião pública que o melhor do Brasil de hoje foi obra de Lula, ao longo de dois períodos de governo petista – quando, na verdade, a estabilidade monetária e as mudanças mais positivas do Brasil de hoje foram baseadas nas reformas anteriores, no Plano Real e na Lei de Responsabilidade Fiscal – contra os quais o PT votou. E mais do que qualquer governo, o que tem transformado o Brasil é o trabalho de cada um de nós, o esforço de cada cidadão e de cada empresa.

Virei militante, só nestas eleições, para responder sem medo a essa tropa de choque, como a um desses patrulheiros, chamado Raimundo, que ataca Serra com mentiras e calúnias e justifica seu voto em Dilma dizendo que, “nos tempos de chumbo da ditadura, quando muitos se acovardaram e fugiram do Brasil, ela ficou aqui, enfrentando coturnos e baionetas, mesmo sabendo que seria torturada”. Respondi-lhe que voto em Serra porque em sua biografia, não há corrupção, nem mensalão, nem tráfego de influência. E explico-lhe, a seguir, mais uma vez, porque exilar não é fugir.

Virei militante, só nestas eleições, para dizer a todos os Raimundos que, como milhares de outros brasileiros, lutei nos limites de minhas forças e como pude contra a ditadura. Mas que, diferentemente de José Serra, fiquei aqui, resisti, fui preso diversas vezes, simplesmente por pertencer à Ação Popular e por criticar a ditadura. Fiquei porque não consegui me exilar. Não foi por medo. Mas por opção. Porque tinha melhores condições de luta aqui do que lá fora. Porque, diferentemente, de outros, patriotas equivocados, não parti para o terrorismo. Até porque nunca acreditei nesse caminho. E sempre me recusei a matar inocentes. Quem critica os que foram para o exílio, como o faz Raimundo, levianamente, ofende a memória de brasileiros como Leonel Brizola, Luiz Carlos Prestes, Miguel Arraes e dezenas de outros patriotas, independentemente de concordarmos ou não com suas ideologias. Grandes homens em todos os países tiveram que se exilar.

Virei militante, só nestas eleições, porque me sinto na obrigação de trazer este depoimento, como dever de consciência, para a reflexão de todos que se disponham a votar em um candidato capaz de mudar a cara do Brasil, assegurar-nos a democracia, a liberdade de imprensa, o progresso social e o desenvolvimento econômico sustentável.

Em Defesa da Eleição de Serra 45 - Capítulo V - Olhando pelo Retrovisor

Minha postagem para o capítulo V vai se resumir a um copiar-colar de artigo do ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, que acabei de ler no blog do Eliomar, do jornal O POVO. A compreensão que tive ao lê-lo foi a de que, os que temos memória temos a obrigação de "informar" aos outros que o Brasil já existia, e com muitas qualidades administartivas, bem antes de 2003. E que , definitivamente o jargão lulo-petista ...."NUNCA ANTES NESSE PAÍS " é uma tremenda falácia.
Ao texto do Malan


“Diálogo de Surdos”

O presidente Lula, com uma arrogância por vezes excessiva, tentou transformar em plebiscito o primeiro turno desta eleição. Como se o que estivesse em jogo fosse seu próprio terceiro mandato (ainda que por interposta pessoa), um referendo sobre seu nome, uma apoteose que consagraria seu personalismo, seu governo e sua capacidade de transferir votos. Mas cerca de 52% dos eleitores votaram em José Serra e Marina Silva, negando a Lula a tão esperada vitória plebiscitária no domingo passado.

Não é de hoje o desejo presidencial: “Lula quer uma campanha de comparação entre governos, um duelo com o tucano da vez. Se o PSDB quiser o mesmo… ganharão os eleitores e a cultura política do País.” Assim escreveu Tereza Cruvinel, sempre muito bem informada sobre assuntos da seara petista, em sua coluna de janeiro de 2006. Não acredito que a “cultura política” do País e seus eleitores tenham muito a ganhar – ao contrário – com essa obsessão por concentrar o debate eleitoral de 2010 numa batalha de marqueteiros e militantes.

Afinal, na vida de qualquer país há processos que se desdobram no tempo, complexas interações de continuidade, mudança e consolidação de avanços alcançados. O Brasil não é exceção a essa regra. Como escreveu Marcos Lisboa, um dos mais brilhantes economistas de sua geração: “Não se deve medir um governo ou uma gestão pelos resultados obtidos durante sua ocorrência e, sim, por seus impactos no longo prazo, pelos resultados que são verificados nos anos que se seguem ao seu término. Instituições importam e os impactos decorrentes da forma como são geridas ou alteradas se manifestam progressivamente…”

Ao que parece, Lula e o núcleo duro à sua volta discordam e estão resolvidos a insistir numa plebiscitária e maniqueísta “comparação com o governo anterior”. Feita por vezes, a meu ver, com desfaçatez e hipocrisia. Um discurso primário que, no fundo, procura transmitir uma ideia básica (e equivocada) ao eleitor menos informado: o que de bom está acontecendo no País – e há muita coisa – se deve a Lula e ao seu governo; o que há de mau ou por fazer – e há muita, muita coisa por fazer – representa uma herança do período pré-2003, que ainda não pôde ser resolvida porque, afinal de contas, apenas em oito anos de lulo-petismo não seria mesmo possível consertar todos os erros acumulados por “outros” governantes ao longo do período pré-2003.

Mas talvez seja possível, por meio do debate público informado, ter alguns limites para a desfaçatez e a mentira. Exemplo desta última: a sórdida, leviana e irresponsável acusação de que “o governo anterior” pretendia privatizar a Petrobrás, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, entre outros. Algo que nunca, jamais, esteve em séria consideração. Mas a mentira, milhares de vezes repetida, teve efeito eleitoral na disputa pelo segundo turno em 2006 – por falta de resposta política à altura: antes, durante e depois.

Exemplos de desfaçatez: o governo Lula não “recebeu o País com a inflação e o câmbio fugindo do controle”, como já li, responsabilizando-se o governo anterior. A inflação estava sob controle desde que o Real foi lançado no governo Itamar Franco, com Fernando Henrique Cardoso na Fazenda, e se aumentou para 12,5% em 2002 foi porque o câmbio disparou, expressando receios quanto ao futuro. Receios não sem fundamento, à luz da herança que o PT havia construído para si próprio, até o começo de sua gradual desconstrução, apenas a partir de meados de 2002. O PT tinha e tem suas heranças.

O governo Lula não teve de resolver problemas graves de liquidez e solvência de parte do setor bancário brasileiro, público e privado. Resolvidos na segunda metade dos anos 90 pelo governo FHC. Ao contrário, o PT opôs-se, e veementemente, ao Proer e ao Proes e perseguiu seus responsáveis por anos no Congresso e na Justiça. Mas o governo Lula herdou um sistema financeiro sólido que não teve problemas na crise recente, como ajudou o País a rapidamente superá-la. Suprema ironia ver, na televisão, Lula oferecer a “nossa tecnologia do Proer” ao companheiro Bush em 2008.

O governo Lula não teve de reestruturar as dívidas de 25 de nossos 27 Estados e de cerca de 180 municípios que estavam, muitos, pré-insolventes, incapazes de arcar com seus compromissos com a União. Todos estão solventes há mais de 13 anos, uma herança que, juntamente com a Lei de Responsabilidade Fiscal, de maio de 2000 – antes, sim, do lulo-petismo, que a ela se opôs -, nada tem de maldita, muito pelo contrário, como sabem as pessoas de boa-fé.

AS PESOOAS QUE TÊM MEMÓRIA E HONESTIDADE INTELECTUAL também sabem que as transferências diretas de renda à população mais pobre não começaram com Lula – que se manifestou contra elas em discurso feito já como presidente em abril de 2003. O governo Lula abandonou sua ideia original de distribuir cupons de alimentação e adotou, consolidou e ampliou – mérito seu – os projetos já existentes. O que Lula reconheceu no parágrafo de abertura (caput) da medida provisória que editou em setembro de 2003, consolidando os programas herdados do governo anterior.

Outros exemplos. Sobre salário mínimo: não é verdade que tenha começado a ter aumento real no governo Lula, como quer a propaganda. Sobre privatização: o discurso ideológico simplesmente ignora os resultados para o conjunto da população – e, indiretamente, para o atual governo.

O monólogo do “nunca antes” não ajuda o diálogo do País consigo mesmo. O ilustre ex-ministro Delfim Netto bem que tentou: “A eleição de 2010 não pode se fazer em torno das pobres alternativas de ou voltar ao passado ou dar continuidade a Lula. A discussão precisa incorporar os horizontes do século 21 e a superação dos problemas que certamente restarão de seu governo.”

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Comentários Abalizados de Quem Conhece as Candidaturas

Vocês realmente não precisam acreditar em mim; nem no que eu escrevo ou "copio" da internet para reforçar minhas convicções sobre quem é o melhor para governar o Brasil a partir de 2011.
Talvez vocês acreditem então nas palavras e nos conceitos que o ex-deputado cearense Ciro Gomes tem sobre pesquisas ( do Ibope, pelo menos ...),sobre a o PMBD, o candidato a vice da Dilma Michel Temmer, a coligação PMDB/PT e, pricipalmente sobre QUEM ESTÁ MELHOR PREPARADO PRA SER O PRESIDENTE DO BRASIL.
O que se escreve pode até ser falseado, pode ser mesmo mentira; já as imagens, essas ficam para sempre gravadas, e o que elas mostram não pode ser refutado.
Vamos então ver e ouvir o sr. Ciro Gomes, recentemente nomeado coordenador nacional da campanha da Dilma Roussef a presidência...
Boa noite a todos!

domingo, 10 de outubro de 2010

Em Defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo IV - Os PNDH I, II... III

Uma observação para os leitores menos atentos: os PNDH I e II foram redigidos, depois de discutidos com os representantes da sociedade ( parlamentares ), e posteriormente "adotados" pelo governo federal em 1996 (FHC -PSDB) e 2002 (FHC-PSDB). E o ante-projeto do PNDH III foi elaborado em 2007, ao que parece nos gabinetes da Casa Civil, quando era titular a hoje candidata à presidência Dilma Roussef.

Depois que vocês alguns detalhes sobre a história do PNDH I no Brasil, a coragem de quem o implementou como estratégia de governo, além de algumas de suas diretrizes, complementadas e ampliadas , no que tange aos direitos humanos , pelo PNDH II, comparem-nos com os pontos mais polêmicos do PNDH III, gestado e parido pela visão de direitos humanos que têm a dona Dilma e seus pares; logo ela que no assunto gestação já se declarou explicitamente a favor da legalização de sua interrupção ( aborto )

E leiam também o último parágrafo da postagem, que está entre aspas porque é a reprodução da fala do sr. Nilmário Miranda, falando em nome da Dilma, no congresso, sobre os planos da Dilma Presidente.

Ao adotar, em 13 de maio de 1996, o Programa Nacional de Direitos Humanos, o Brasil se tornou um dos primeiros países do mundo a cumprir recomendação específica da Conferência Mundial de Direitos Humanos (Viena, 1993), atribuindo ineditamente aos direitos humanos o status de política pública governamental. Sem abdicar de uma compreensão integral e indissociável dos direitos humanos, o programa original conferiu maior ênfase à garantia de proteção dos direitos civis.

A maior parte das ações propostas neste importante documento tem por objetivo estancar a banalização da morte, seja ela no trânsito, na fila do pronto socorro, dentro de presídios, em decorrência do uso indevido de armas ou das chacinas de crianças e trabalhadores rurais. Outras recomendações visam a obstar a perseguição e a discriminação contra os cidadãos. Por fim, o Programa sugere medidas para tornar a Justiça mais eficiente, de modo a assegurar mais efetivo acesso da população ao Judiciário e o combate à impunidade.

O processo de revisão do PNDH - PNDH II constitui um novo marco na promoção e proteção dos direitos humanos no País, ao elevar os direitos econômicos, sociais e culturais ao mesmo patamar de importância dos direitos civis e políticos, atendendo a reivindicação formulada pela sociedade civil por ocasião da IV Conferência Nacional de Direitos Humanos, realizada em 13 e 14 de maio de 1999 na Câmara dos Deputados, em Brasília.

As mudanças propostas na redação do PNDH III, que têm gerado, mais que polêmica, preocupação entre os barsileiros são as seguintes:

"Propor reforma constitucional que contemple a descriminalização do aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos"

"Propor projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletica com os envolvidos, com a presença do Ministério Público, do poder público local, órgãos públicos especializados e Polícia Militar, como medida preliminar à avaliação da concessão de medidas liminares, sem prejuízo de outros meios institucionais para solução de conflitos"

"Propor a criação de marco legal regulamentando o art. 221 da Constituição, estabelecendo o respeito aos Direitos Humanos nos serviços de radiodifusão (rádio e televisão) concedidos, permitidos ou autorizados, como condição para a outorga e renovação, prevendo penalidades administrativas como advertência, multa, suspensão da programação e cassação, de acordo com a gravidade das violações praticadas"

"Desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União"
E as declarações do Nilmário Miranda...

“Acho que o que a Dilma Rousseff se propõe está no Plano Nacional de Direitos Humanos Três. Foi um plano concebido em conferência e dialogando com várias conferências, mas pelo governo; foi o governo. E passou pela Casa Civil quando ela era ministra”.






Por último um vídeo de uma entevista da candidata Dilma ...

sábado, 9 de outubro de 2010

Em defesa da eleição do Serra 45 - Pra desopilar....

Em defesa da eleição do Serra 45 - uma inserção entre os capítulos

Acabei de receber um e-mail de um colega médico. Ofereço pra vocês aí abaixo

PARE PRA PENSAR:


Se Gilberto Gil que era ministro do Lula está pedindo pra não votar na Dilma;
Se Caetano Veloso, que apoiou Lula nos 2 primeiros governos, diz para não votar em Dilma;
Se Heloisa Helena, uma das fundadoras do PT é contra a candidatura da Dilma;
Se Marina Silva, ícone no PT, saiu e foi para o PV com muitos petistas também é contra Dilma;
Se Joelmir Beting, jornalista e sociólogo renomado, está pedindo pra não votar na Dilma;
Se Bolivar Lamounier, cientista político, diz para não votar na Dilma;
Se Ferreira Gullar, maior poeta brasileiro e um dos maiores intelectuais vivos do Brasil diz para não votar em Dilma;
Se Arnaldo Jabor, o crítico e comentarista do Jornal Nacional e do Jornal da Globo também está pedindo pra não votar na Dilma;
Se a Marília Gabriela também está pedindo pra não votar na Dilma;
Se a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil está pedindo pra não votar na Dilma;
Se Pastores de todo o Brasil estão se mobilizando contra a candidatura da Dilma...


... E se Collor, Sarney, Barbalho, Renan, Maluf, Chàvez, Genoino, Erenice, Marco Aurélio Garcia e Zé Dirceu votam em Dilma;


ENTÃO ACORDEMOS NOSSO POVO!



TEM ALGUMA ( ou muita ) COISA ERRADA POR TRAZ DESSE CLONE DO LULA



ANALISE BEM ANTES DE VOTAR!

E REPASSE ESTE E-MAIL À SUA LISTA DE CONTATOS,

VAMOS REPASSAR! A INTERNET É A NOSSA ARMA!

Em defesa da Eleição do Serra 45 - Capítulo IV - Quanto Vale uma Vida?

Antes de entrar no assunto propriamente dito devo informar aos meus leitores, caso queiram interagir com comentários, que o façam para meu novo e-mail: azevedo.78@hotmail.com

Minha defesa pró-eleição do Serra 45 quer lhes interrogar mais uma vez, agora sobre o assunto privatização.. Mesmo que tenha havido nos casos das estradas estaduais de São Paulo e das federais Regis Bittencourt e Fernão Dias apenas uma concessão de exploração e não propriamente uma PRIVATIZAÇÃO, é assim que os petistas, o governo do presiMENTE Lula e a campanha de sua candidata a presidente tem tentado mostrar a situação, comparando principalmente valores de pedágio cobrados à população naquelas estradas (estaduais) e nessas (federais). Apresento-lhes a seguir, um exemplo de valores de pedágios aplicados numa e noutra situações:

Nas estradas estaduais de São Paulo uma nova praça de pedágio surge a cada 40 dias, como mostrou o Estadão, e a tarifa do principal sistema rodoviário do estado, o Anchieta-Imigrantes, foi reajustada para R$ 18,5o, em junho. “Para se ter uma ideia, ficou mais barato viajar a outro Estado do que internamente. Cruzar de carro os 404 quilômetros entre a capital paulista e Curitiba, no Paraná, através da rodovia Regis Bittencourt, custa R$ 9 em tarifas. Já para cobrir distância semelhante até Catanduva, por exemplo, é preciso desembolsar R$ 46,70″, destaca o Estadão.
Uma diferença significativa para os nossos bolsos, não é mesmo? Aí é que começa a fazer sentido o título dessa postagem: quanto vale uma vida? Sim, porque, se temos essa diferença significativa de valores cobrados ao contribuinte numas e noutras estradas, também temos variações importantísssimas nas estatísticas de acidentes com vítimas fatais nelas, o mais das vezes tendo como causa (dos acidentes) as (péssimas) condições das pistas de rolamento, sinalização, duplicação, socorro de apoio, etc, etc, etc.

Mais uma vez lhes apresento alguns dados catalogados pelo DNIT-departamento nacional de infra-estrutura dos transportes terrestres :
O índice de acidentes nas rodovias estaduais de São Paulo caiu 5,8% em 2008 e o de mortes, 15% em relação ao ano anterior.O índice de mortalidade, que representa os acidentes com vítimas fatais, apresentou uma queda de 15,1%, saindo de 3,86 em 2007 para 3,28 em 2008. Em números absolutos, 2.416 pessoas morreram em 2007 2216, poupando-se assim pelo menos 200 vidas.

Os investimentos em estradas em SP não são pontuais e temporais, mas refletem um trabalho ao longo dos anos. Para se ter uma idéia, o número de Unidades Básicas de Atendimento (UBAs) cresceu de duas em 1999 para 40 em 2008. Hoje, elas atendem mais de 400 mil pessoas por ano em 8 mil quilômetros de rodovias. Além disso, o Estado conta com o telefone 0800 para que a pessoa possa pedir socorro de onde estiver. E os atendimentos cresceram muito. Em 2001, 144 mil pessoas telefonaram para o serviço. Em 2008, foram 5,5 milhões: um aumento de 38 vezes nas ligações.

Aliás, investir em cuidados com as estradas pode se reverter em economia para áreas como a de pronto-socorro às vítimas. Com a diminuição dos acidentes em 2008, é possível afirmar que o Estado de São Paulo economizou R$ 400 milhões que seriam gastos com socorro das vítimas. No total, segundo estudos realizados com base nos dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os custos com acidentes em 2008 foram de R$ 3,3 bilhões.

E agora os "dados" sobre o modelo petista de privatização das estradas...

O barato está saindo caro demais na administração e manutenção das Rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt — os chamados corredores do Mercosul, que se colocam entre as primeiras estradas brasileiras em valor de carga transportada. Dois anos após o governo federal ter concedido as estradas a operadores privados, pelo pedágio mais barato possível, elas estão longe de oferecer segurança a seus usuários. Em alguns trechos, toras escoram partes das pistas, as encostas cedem, ameaçando arrastar as pistas de rolamento e abalando estruturas de viadutos. Automóveis e caminhões caem em buracos onde deveria haver uma pista. Os desvios da Rodovia Fernão Dias aumentavam, em março, em 70 quilômetros a viagem entre São Paulo e Belo Horizonte.

As expectativas dos motoristas que apostavam que a Rodovia Régis Bittencourt melhoraria com a privatização foram frustradas. Ela continua merecendo o título de "estrada da morte". Seu principal gargalo, na Serra do Cafezal, é um funil de 30,5 quilômetros onde acontecem 46% mais acidentes do que no restante da rodovia. Mas esse trecho não será duplicado tão cedo.

Encerro o capítulo de hoje como comecei ao titulá-lo: QUANTO VALE UMA VIDA?

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Em defesa da eleição do Serra 45 - capítulo III - a opinião de um ex petista

Para que não pareça que eu sei tudo o que existe de bom e sério em torno do Serra e do PSDB; e dos males perpetrados ao longo dos últimos 16 anos pelo PT e seus aliados. E também porque realmente não tenho tido muito tempo para elaborar textos que traduzam a verdade dos fatos políticos desses últimos anos vou, de vez em quando, copiar e colar depoimentos de quem eventualmente foi ator coadjuvante dessa história, que atualmente se resume a tentar descobrir quem ou qual partido tem competência para governar o país.
O texto colado abaixo está no blog da Maria Helena Rubinatto. Lavei minha alma de Serrista ao lê-lo...espero que vocês consigam o mesmo estado de êxtase. Um abraço em todos.

Pior do que está não fica fica. Será?

de Paulo Afonso

Hoje cedo, saboreando uma sardinha enquanto bebia uma cerveja gelada, pensava na situação do Brasil. Lia esta crônica mentalmente, prontinha, linha por linha, na esperança de conseguir escrevê-la mais tarde, tal como a imaginei.

Ainda não me acostumei com a notícia de que Tiririca foi o candidato mais votado em todo o Brasil. Voto de protesto? Certamente que não. Voto de protesto é votar em candidatos novos, para renovar esse Congresso desmoralizado. Ignorância? Com certeza. Tiririca, que tudo leva a crer ser analfabeto, não é pior do que um milhão, trezentos e cinquenta mil eleitores que nele votaram. Esses sim, são analfabetos, analfabetos políticos, que justificam plenamente a frase de Pelé, quando disse que “Brasileiro não sabe votar”. Um candidato que deseja ser eleito para se arrumar, e arrumar sua família, não sabendo o que faz um deputado federal, como pode representar o estado mais importante do Brasil? É a desmoralização total.

Pior do que isso é ver a eleição de Roseana Sarney no Maranhão, em primeiro turno, por maioria absoluta. Nós, que acompanhamos a miséria daquele estado, sabemos que os Sarney’s fazem daquelas terras maravilhosas o quintal de sua casa e usam o povo ingênuo para serví-los e mantê-los no poder. E mesmo assim são eleitos. Povo marcado, povo feliz. E viva a ignorância!

Falando em ignorância, este é um dos grandes males do “Bolsa-família” e programas assistenciais do governo federal, que dão o peixe mas não ensinam a pescar. Muita gente recusa um emprego para não perder o auxílio governamental. Acham que melhoraram de vida, pois passaram da classe D para a C e já podem comprar uma TV de 42 polegadas, mas continuam sem escolas, saneamento básico e assistência médica de qualidade.

Uma mentira, muitas vezes repetida, acaba virando verdade. O que estão fazendo com a imagem de FHC, Fernando Henrique Cardoso, em quem votaria sem qualquer sombra de dúvida, é algo imperdoável. Amanhã completarei 65 anos, no mesmo dia em que Lula deveria festejar seu aniversário, mas que, felizmente, mudou para o dia 27. Já vi muita coisa acontecer neste país. Quando a revolução aconteceu, em 1964, eu estava trabalhando. Era um sábado. Por coincidência, estava em Laranjeiras, em frente ao Palácio do Governo, na rua Pinheiro Machado, e pude acompanhar o movimento dos tanques cercando o palácio para proteger o governador Lacerda. No ano seguinte, 1965, servia ao exército. Assim, sou testemunha ocular de muita coisa. O governo de Fernando Henrique foi um desses governos de que não se esquece. Vamos relembrar alguns fatos, que muitos não conhecem.

O Brasil vai bem. Todos concordam com isso e a popularidade do presidente Lula é o resultado desta percepção. O que muitos ignoram, é que este processo começou bem antes de Lula tomar posse. Ele apenas deu continuidade à tão criticada política neoliberal de FHC.

Lula encontrou o Brasil com a economia saneada, sem inflação, graças ao Plano Real de FHC, que o PT tanto combateu. Era petista nesta época e não entendia por que era combatido um plano que estava restabelecendo o poder de compra dos salários. Não podia acreditar que tudo era decisão política. Mas toda essa oposição petista não impediu que FHC fosse eleito em 94 e 98.

Lula pegou os cinco programas sociais criados por Fernando Henrique e os juntou em um só, o Bolsa-Família.

Lula e o PT se opuseram à Lei de Responsabilidade Fiscal, que acabou com a gastança de prefeitos e governadores. Ao assumir o Ministério da Fazenda, Antônio Palocci tratou de anunciar que respeitaria essa lei.

Lula e Palocci também anunciaram que haveria um prazo de dois anos para permitir a transição da política econômica de FHC para uma “política dos trabalhadores”. A política de FHC continua sendo executada até hoje, oito anos depois… E ainda acusam FHC de ser “neoliberal”.

Quando comprei a casa em Iguabinha, precisava fazer ginástica para me comunicar com o Rio. Só havia um único telefone público, quase sempre com defeito. Alguns anos antes – alguém lembra? – obter sinal de discagem no centro da cidade era trabalho de paciência e longa espera. E a dificuldade em ligar para São Paulo? “Haverá uma demora aproximada de seis horas. Chamarei depois.” – dizia a telefonista. Hoje ninguém mais usa telegramas. Ainda existe o Western? O PT foi contra a privatização das telecomunicações. Com o monopólio da Telebrás, telefone era item de declaração obrigatória ao Imposto de Renda. Depois da privatização, o telefone celular anda no bolso até das faixas mais pobres da população. Hoje, existem mais celulares no país do que brasileiros.

FHC saneou o sistema financeiro. Depois do Plano Real, grandes bancos perderam receita inflacionária e quebraram. FHC criou o Proer e restabeleceu a confiança dos depositantes. Quando a crise internacional de 2008 bateu aqui, os bancos estavam saneados e não houve a quebradeira que aconteceu nos EUA e Europa.

Vou encerrar a crônica. Já disse o bastante. Não vou conjecturar sobre o futuro mas, com certeza, prefiro um partido que já mostrou que sabe resolver nossos problemas, do que confiar o governo a alguém cujo passado é obscuro, que não conseguiu levar adiante uma loja de produtos de R$ 1,99 e que, como Secretária das Finanças de Porto Alegre, deixou a Prefeitura falida.

Cabe a cada um decidir, lembrando que pode ficar pior. Depende de cada um de nós.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Em defesa da eleição do Serra 45 - capítulo II

Copiei e colei abaixo uma carta de uma mãe opinando sobre valores morais e conhecimento de causa sobre as qualidades ( ou a falta delas ) do PT et caterv



Bom dia Srs,

Depois deste debate gostaria de contribuir com este singelo texto, que traduz na ítegra o meu sentimento em relação ao PT.


Bom dia Srs,

Depois deste debate gostaria de contribuir com este singelo texto, que traduz na ítegra o meu sentimento em relação ao PT.

Esta aula que a Mãe dá para a petista é simplesmente um show.... Só não vê a verdade que não quer... É para aplaudir de pé ! ! ! !

Uma mãe mandou para a filha um e-mail sobre o passado negro da Dilma.

A filha repassou o email para seus amigos, que por sua vez o repassaram para amigos.
Aí, uma petista chamada Ligia, se achou no direito de dar uma lição de moral na mãe da menina.

Vale a pena ver as mensagens trocadas.


Da Lígia para a mãe da menina :

"Mamãe que feio!!!!...ensinando a sua filhinha a acreditar nos absurdos que escrevem na internet? Acho melhor incentivá-la a estudar a história do Brasil e deixar que ela mesma tire as suas próprias conclusões, afinal quem estudar a história do Brasil, entenderá que nunca o nosso país esteve tão bem como hoje, tão forte na economia mundial, tão evidente, tão em crescimento e desenvolvimento quanto esteve nesses 8 anos de governo Lula!!!! E agora o que acontece? Acontece que a oposição está desesperada, porque está vendo o quanto o POVO está satisfeito ( governo Lula tem 88% de aprovação da população, aprovação que nenhum governo nunca tinha tido antes na história e aí vem me dizer que é porque o povo é ignorante? Não não meus queridos, o povo está satisfeito porque nunca teve tanta oportunidade, nunca teve tanta comida na mesa , nunca teve tanto emprego, isso sim) o quanto o Brasil cresceu e aí a única alternativa que resta é APELAR.. Apelar para a ignorância, para a mentira e para a ingenuidade de pessoas inocentes e que acreditam em todos os absurdos que circulam por aí...então fica a minha dica: pesquisem!!!! Vejam o que realmente é verdade!!!

Ligia Rodrigues"

Ao que a mãe respondeu:

"Cara Ligia:

Da educação da minha filha cuido eu e decididamente não preciso da sua ajuda, embora agradeça seu interesse. Se você imagina que eu seja alguma semi-alfabetizada , desconhecedora da história e que me socorra apenas da Internet, para compor a minha (in) formação, como lamentável e invariavelmente procede a maciça maioria dos jovens da sua geração, saiba que sou do tempo em que se liam livros e se redigia em bom português. Tenho 58 anos, sou mestre e doutora em Direito Ambiental pela PUC -São Paulo, professora universitária e brasileira que lê. Porque leio, tenho a nítida compreensão do embuste que representam os tais 80% de popularidade disto que você chama de presidente e que eu prefiro chamar de populista barato, parte de uma corja que tomou de assalto este país, no maior estelionato eleitoral já visto na história brasileira. Estelionato, porque esta malta petista se elegeu sob as vestes imaculadas da correção, da ética e da transparência na política. Vendeu produto podre, cara Lígia. e você, consumidora desavisada, está comprando. Todos que fomos formados na hostes da esquerda brasileira, da década de 60 e 70, os que lutaram contra a ditadura (você seguramente não viveu o período sinistro da ditadura) , dando a cara para a polícia militar bater, não raro comprometendo vidas profissionais em razão de envolvimentos políticos, em nome da restauração da democracia neste
país, sentem-se ludibriados, enganados e feitos de palhaços pelo PT de hoje.

Eu, que já fui eleitora de José Dirceu, sou obrigada a assistir cenas explícitas de sua "competente" coordenação na montagem do mensalão, um deslavado programa de compra de apoio de parlamentares, cuja tarefa, em contrapartida ao dinheiro (seu e meu) que receberam mensalmente do PT, era invariavelmente votar a favor DE TUDO que se lhes fosse requisitado. Saiba que aí começam os 80% da "popularidade" do seu presidente. E Lula, que sempre dormiu dentro do pijama de José Dirceu, nunca soube de nada... Eleitora de José Genoíno que também já fui, igualmente, sou também obrigada a assistir cenas explícitas de suas atividades como gerente do mensalão, como chefe dessa organização criminosa que se instalou no poder, sob a batuta beneplácito e complacência de Lula, PARA QUEM TUDO SE PASSA, COMO SE NADA SE PASSASSE (até porque ele já resolveu a situação econômica até da quinta geração de seus descendentes, através da fortuna amealhada por seu filho, um ex- vigia de um zoológico no interior São Paulo e hoje trilhardário,- dificilmente em razão de seu trabalho e sua competência....). Dólares na cueca , Waldomiros... a lista é infindável. Mas, o mais monumental e ousado estelionato perpetrado contra a população deste país pela malta petista, está no "golpe de mestre" engendrado para viabilizar a reeleição de Lula: tomar dinheiro público, do erário, portanto, seu e meu, e distribuí-lo aos borbotões para a sofrida população carente do norte e nordeste, literalmente comprando o voto desses coitados (cada bolsa-alguma-coisa rende, por baixo, 6 votos, que é o tamanho de uma família média do norte e nordeste). Então, faça as contas e veja de onde vem a popularidade de seu presidente: maciçamente oriunda da adesão incondicional desses coitados, que não têm a menor idéia e nem sabem
do que há embutido no dinheiro que recebem. Se eu fosse eles, tampouco quereria saber. Como não sou, sei: o PT copiou o projeto original de redistribuição de renda, concebido e operacionalizado inicialmente em Brasília, mudou o nome do programa como se cria sua fosse e, em mais um de seus estelionatos, assumiu a paternidade do programa, sem nunca ter tido a decência de dar CRÉDITO AO GOVERNO ANTERIOR QUE O CONCEBEU E IMPLANTOU.
Com a abissal diferença, porém. O projeto original era vinculado a contrapartidas, como pré-requisito para a concessão da bolsa. Isto se chama investimento público e não aleluia com dinheiro público, distribuído obedecendo ao único e exclusivo critério de que cada bolsa-alguma-coisa, rende, como rendeu na reeleição de Lula, no mínimo, 6 votos. Então, Lígia, saiba que a popularidade desse presidente que lhe representa (a você, porque a mim não representa) tem o MESMÍSSIMO LASTRO, ORIGEM , NATUREZA, PERFIL E FORMATAÇÃO DO APOIO INCONDICIONAL que Lula recebeu dos parlamentares da Câmara Federal, durante o mensalão. E o dinheiro usado nessa mera transação comercial, aferível através de matemática simples, é seu, viu ? Lula passou sua vida fazendo bravatas, como ele próprio admitiu. Como parlamentar, teve atuação pífia. Nunca se ouviu falar de um projeto de lei de sua autoria.
Claro, pouco afeito à leitura, como ele próprio afirma, dele não se esperaria nada diferente. Como presidente, sem a menor afinidade com a rotina e a disciplina inerentes ao expediente , gastou seu tempo - à guisa de entabular "negócios" com outros países- literalmente rodando mundo, fazendo propaganda de si próprio, como o "coitado" (!) que deu duro e venceu. Saiba que Europeu e americano amam o "exotismo" dos países periféricos (candomblé, mulher pelada no carnaval, favela etc.). Digo isto porque morei um ano nos E.U. em intercâmbio quando jovem, estudei Direito Internacional Público na Universidade de Edimburgo na Escócia, durante minha época de graduação em Direito e lecionei, por 7 verões consecutivos Direito Ambiental Brasileiro na graduação e no Mestrado da Universidade de Louvain, na Bélgica. Portanto, manjo bem o espírito com que europeus e americanos vêm o Brasil e a figura "exótica" de seu presidente. Pergunte se eles elegem populistas e políticos que mal sabem ler e escrever... Seu presidente, semi-alfabetizado que é (e isto é uma vergonha sim senhora! , para uma criatura que se dispôs a representar os brasileiros. Não obstante, ele carrega sua falta de estudo como um troféu) . Nós merecíamos, no mínimo, que ele tivesse se dado ao trabalho de dominar as regras básicas da língua portuguesa, porque teve sim chance, teve sim, tempo e teve sim, condições de estudar, se tivesse aptidão que não tem , para a disciplina inerente a qualquer atividade de aprendizado. Marina, por exemplo, alfabetizou-se aos 16 anos. Teve vida incomensuravelmente mais sofrida do que a de Lula e não envergonhou a ninguém como parlamentar e ministra que foi, e jamais vociferou discursos na base do "menas gente" e "entendo de que...." .

Palanqueiro, demagogo, populista admirador das pataquadas de Chaves, de Ahmadinejad et caterva, seu presidente semi-alfabetizado confunde "prisioneiro político" com "prisioneiro comum", como o fez, para a imprensa internacional, no episódio de Cuba (você se lembra, do prisioneiro político cubano que morreu em greve de fome exatamente no dia em que Lula chegou a Cuba, episódio sobre o qual seu presidente, no melhor estilo Odorico Paraguaçu, declarou: "se a moda pega, as cadeias brasileiras ficariam vazias!!!!?). Sem comentários. Enquanto o mundo se empenha para banir a ameaça nuclear, seu presidente cruza o planeta com sua troupe , às custas de dinheiro público, para passar a mão na cabeça de um ditador sanguinário (vide dados recentes acerca das eleições e repressão à oposição no Irã) e negociar, sem ter mandato da comunidade internacional para isto, exatamente no papel de "bobo da corte" (foi assim que a comunidade internacional interpretou sua atuação no episódio) em torno do enriquecimento do urânio no Irã. No dia seguinte ao tal "acordo" , que Lula festejou para a imprensa internacional como um feito monumental, o ditador do Irã confirma para essa mesma imprensa, que "vai continuar enriquecendo urânio sim!!! como se Lula sequer lá tivesse estado. Bem feito! É isto que acontece quando se tem para conselheiro em política internacional "especialista" do calibre de um Marco Aurélio "top top" Garcia (lembra-se da comemoração furtivamente filmada no interior do Palácio do Planalto, assim que o jornal da Globo noticiou que o acidente da TAM se dera em razão de falha humana e não em razão das condições da pista de Congonhas?). Melhor teria sido até que as famílias das vítimas não tivessem testemunhado essa cena no Palácio, por parte de um assessor tão próximo do presidente). Escárnio, em nome de ganho político a qualquer preço. Esta é a política do PT atual, eleito com as vestais imaculadas da correção e da ética que vendeu e você comprou.

Não satisfeito, obtuso por desconhecimento da história, seu presidente se arvora de "vírus da paz", no conflito do Oriente Médio que é BIBLICO (sabe o que significa isto?). O mundo e a ONU se empenham HÁ DÉCADAS tentando compor este conflito de interesses que já produziu um número incalculável de mortes. Lula achou que ele era o cara!! É ter-se em alta conta demais, para quem seguramente sequer se debruçou sobre um manual de história geral do segundo grau. Diz o ditado : dá-se mala para andante, já pensa que é viajante... Alguém precisa dizer-lhe, "se manca Lula!!! . Seu presidente tem muitas qualidades, Lígia, mas levar a sério a expressão do Obama "that´s the guy" (que, SEM A MENOR DÚVIDA, foi proferida em razão das graças e piadas que são a forma através da qual Lula se afirma, nesses reuniões políticas, nas quais depende inteiramente de alguém para traduzir o que se passa....), é muita pretensão. Não acho que presidente brasileiro tenha por obrigação falar inglês, não. Mas, convenhamos, é uma vergonha um sujeito que sempre quis ser presidente, não ter se dado ao trabalho de estudar uma língua estrangeira, em deferência aos brasileiros, para bem representar seu país. Mas não, dá-lhe pinga, piada e futebol. É assim a metáfora que faz, de nós brasileiros no exterior. A mim, me ofende como cidadã e me envergonha como brasileira. Ah, mas ele é super popular no exterior! É a admiração de que não precisamos. Americanos e europeus gostariam , tenha certeza, ainda muito mais, se nosso presidente fosse o Raoni ( com todo o respeito e reverência que devemos aos sobreviventes das nossas comunidades indígenas, estes sim, vítimas de uma política indigenista de extermínio perpetrada por nós brancos, ao longo de todos os governos anteriores, inclusive por este, do PT).

Eleito pela primeira vez porque significava a mudança e a ética, fez um primeiro mandato durante o qual NÃO TEVE CULHÕES para implementar nada do que apregoou durante a campanha. Literalmente DEU CONTINUIDADE às iniciativas do governo Fernando Henrique, pelando-se de medo da inflação voltar e não ter a envergadura que teve Fernando Henrique, como estadista que foi, de aniquilar uma inflação que já estava no DNA dos brasileiros, de tão endêmica e embutida na psiquê do brasileiro.
Descobriu, depois da posse, que os rumos do governo não poderiam nem deveriam ser diferentes daqueles adotados no governo anterior. Mas achou forma de "faturar" em cima do mérito alheiro Até os índices positivos de safras de grãos recordes, oviamente fruto de políticas agrícolas do período anterior, foram colhidos e computados pela máquina publicitária do governo petista como se fossem fruto do governo que mal iniciara....

Saiba que o que a máquina de propaganda deste governo apelidou de "herança maldita", foram os acertos dos governos anteriores que caíram no colo de Lula, ou alguém tem a ilusão de que implantação de políticas , de infra-estrutura etc... rendem respostas no dia seguinte em que são implantadas.. A crise internacional, que se festeja não ter chegado no Brasil, realmente não faz grandes marolas em um país que tem uma monumental parte da sua economia no plano informal, longe dos números oficiais. Este país anda, Lígia, com Lula, sem Lula ou com cover de Lula. Não é ele o artífice de nenhuma proeza política. É, sim, o artífice de uma monumental máquina de propaganda governamental, isto sim, "sem precedentes na história deste país" . Aliás, nem acredito que o mérito seja dele, porque ele é apenas a marionete à frente da cortina nesse teatro, por ser palanqueiro e empolgar a massa como Goebels fez na Alemanha nazista e menos votados como Jânio Quadros e Collor fizeram no Brasil.
Deu no que deu., se você conhece história. Na era da televisão, usando dinheiro público na manutenção do circo, vende o produto Lula deslavadamente na embalagem que quer (vide esse programa virtual , que é mera versão e não fato, chamada PAC) para uma população infelizmente consumidora de novelas na telinha. A maciça maioria da nossa população não lê jornais. Ou você acha que é mera coincidência que ele não se elegeu nos estados de sul e sudeste, onde os índices de analfabetismo são muito menos drásticos. Lula é produto da desinformação e do analfabetismo de um lado e, de outro, do oportunismo de segmentos que viram no governo Lula a chance de se candidatar a uma das tetas dentre as inumeráveis (vide o número de ministérios que criou, para manter com o seu dinheiro) para, na base do clientelismo, perpetuar-se nas benesses do poder e usufruir das mamatas que sobejamente conhecemos. A próxima mamata para os petistas é a nova estatal criada para cuidar do pré-sal. Aguarde para ver o número de cabides de emprego para acomodar petistas que serão criados. Ah, sempre foi assim? Ah bom, pensei que o PT durante 20 anos pregando o contrário, fosse o partido da ética e de políticos honestos, porque foi isto que venderam a mim e à população brasileira... ? Era bravata? Ah bom. Então tá.

Em tempo: assine um jornal. Se há alguém mal informado aqui, talvez não seja exatamente a minha pessoa.

Maria Luisa Faro.