quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A caminho dos 99,9999990% - sou o outro 0000005% da resistência

O título da postagem faz uma pequena correção nos números calculados pelo brilhante matemático Gilberto Geraldo Garbi. Pela contudência das palavras, conhecimento de causa e virulências de suas críticasm acho que ele é brilhante totalmente.
O texto é longo mas merece a paciência dos parcos leitores deste espaço, a quem não me atrevo mais a chamar de meus , tão acanhada tem sido minha produção autoral. De todo modo me justifico: quando criei o blog, e acho que escrevi isso em algum momento, disse que ele pretendia ser uma tribuna livre para todos os que comungassem com o meu incômodo, com minha indignação cívica em discordar do Rui (Barbosa) - para quem ainda não o fez, leia a epígrafe do título do blog. O brilhante Geraldo é um dos meus... ao seu texto, então.

A caminho dos 99,9999995% – Por Gilberto Geraldo Garbi

Há poucos dias a imprensa anunciou amplamente que, segundo as últimas pesquisas de opinião, Lula bateu de novo seus recordes anteriores de popularidade e chegou a 84% de avaliação positiva. É realmente algo “nunca antes visto nesse país” e eu fiquei me perguntando o que poderemos esperar das próximas consultas populares.
Lembro-me de que quando Lula chegou aos 70% achei que ele jamais bateria Hitler, a quem, em seu auge, a cultíssima Alemanha chegara a conceder 82% de aprovação.
Mas eu estava enganado: nosso operário-presidente já deixou para trás o psicopata de bigodinho e hoje só deve estar perdendo para Fidel Castro e para aquele tiranete caricato da Coreia do Norte, cujo nome jamais me interessei em guardar. Mas Lula tem uma vantagem sobre os dois ditadores: aqui as pesquisas refletem verdadeiramente o que o povo pensa, enquanto em Cuba e na Coreia do Norte as pesquisas de opinião lembram o que se dizia dos plebiscitos portugueses durante a ditadura lusitana: SIM, Salazar fica; NÃO, Salazar não sai; brancos e nulos sendo contados a favor do governo…(Quem nunca ouviu falar em Salazar, por favor, pergunte a um parente com mais de 60).
Portanto, a popularidade de Lula ainda “tem espaço” para crescer, para empregar essa expressão surrada e pedante, mas adorada pelos economistas. E faltam apenas cerca de 16% para que Lula possa, com suas habituais presunção e imodéstia, anunciar ao mundo que obteve a unanimidade dos brasileiros em torno de seu nome, superando até Jesus Cristo ou outras celebridades menores que jamais conseguiram livrar-se de alguma oposição…
Sim, faltam apenas 16% mas eu tenho uma péssima notícia a dar a seu hipertrofiado ego: pode tirar o cavalinho da chuva, “cumpanhero”, porque de 99,9999995% você não passa.
Como você não é muito chegado em Aritmética, exceto nos cálculos rudimentares dos percentuais sobre os orçamentos dos ministérios que você entrega aos partidos que constituem sua base de sustentação no Congresso, explico melhor: o Brasil tem 200.000.000 de habitantes, um dos quais sou eu. Represento, portanto, 1 em 200.000.000, ou seja, 0,0000005% enquanto os demais brasileiros totalizam os restantes 99,9999995%. Esses, talvez, você possa conquistar, em todo ou em parte. Mas meus humildes 0,0000005% você jamais terá porque não há força neste ou em outros mundos, nem todo o dinheiro com que você tem comprado votos e apoios nos aterros sanitários da política brasileira, não há, repito, força capaz de mudar minha convicção de que você foi o pior dentre todos os presidentes que tive a infelicidade de ver comandando o Brasil em meus 65 anos de vida.
E minha convicção fundamenta-se em um fato simples: desde minha adolescência, quando comecei a me dar conta das desgraças brasileiras e a identificar suas causas, convenci-me de que na raiz de tudo está a mentalidade dominante no Brasil, essa mentalidade dos que valorizam a esperteza e o sucesso a qualquer custo; dos que detestam o trabalho e o estudo; dos que buscam o acesso ao patrimônio público para proveito pessoal; dos que almejam os cabides de emprego, as sinecuras e os cargos fantasmas; dos que criam infindáveis dinastias nepotistas nos órgãos públicos; dos que desprezam a justiça desde que a injustiça lhes seja vantajosa; dos que só reclamam dos privilégios por não estar incluídos entre os privilegiados; dos que enriquecem através dos negócios sujos com o Estado; dos que vendem seus votos por uma camiseta, um sanduíche ou, como agora, uma bolsa família; dos que são de tal forma ignorantes e alienados que se deixam iludir pelas prostitutas da política e beijam-lhes as mãos por receber de volta algumas migalhas do muito que lhes vem sendo roubado desde as origens dos tempos; dos que são incapazes de discernir, comover-se e indignar-se diante de infâmias.
Antes e depois de mim, muitos outros brasileiros, incomparavelmente melhores e mais lúcidos, chegaram à mesma conclusão e, embora sejamos minoria, sinto-me feliz e honrado por estar ao lado de Rui Barbosa. Já ouviu falar nele? Como você nunca lê, eu quase iria sugerir-lhe que pedisse a algum de seus incontáveis assessores que lhe falasse alguma coisa sobre a Oração aos Moços… Mas, esqueça… Se você souber o que ele, em 1922, disse de políticos como você e dos que fazem parte de sua base de sustentação, terá azia até o final da vida.
Pense a maioria o que quiser, diga a maioria o que disser, não mudarei minha convicção de que este País só deixará de ser o que é – uma terra onde as riquezas produzidas pelo suor da parte honesta e trabalhadora é saqueada pelos parasitas do Estado e pelos ladrões privados eternamente impunes – quando a mentalidade da população e de seus representantes for profundamente mudada.
Mudada pela educação, pela perseverança, pela punição aos maus, pela recompensa aos bons, pelo exemplo dos governantes.
E você Lula, teve uma oportunidade única de dar início à mudança dessa mentalidade, embalado que estava com uma vitória popular que poderia fazer com que o Congresso se curvasse diante de sua autoridade moral, se você a tivesse.
Você teve a oportunidade de tornar-se nossa tão esperada âncora moral, esta sim, nunca antes vista nesse País.
Mas não, você preferiu o caminho mais fácil e batido das práticas populistas e coronelistas de sempre, da compra de tudo e de todos.
Infelizmente para o Brasil, mas felizmente para os objetivos pessoais seus e de seu grupo, você estava certo: para que se esforçar, escorado apenas em princípios de decência, se muito mais rápido e eficiente é comprar o que for necessário, nessa terra onde quase tudo está à venda?
Eu não o considero inteligente, no nobre sentido da palavra, porque uma pessoa verdadeiramente inteligente, depois de chegar aonde você chegou, partindo de onde você partiu, não chafurdaria nesse lamaçal em que você e sua malta alegremente surfam, nem se entregaria a seu permanente êxtase de vaidade e autoidolatria.
Mas reconheço em você uma esperteza excepcional: nunca antes nesse País um presidente explorou tão bem, em proveito próprio e de seu bando, as piores qualidades da massa brasileira e de seus representantes.
Esse é seu legado maior, e de longa duração: o de haver escancarado a lúgubre realidade de que o Brasil continua o mesmo que Darwin encontrou quando passou por essas plagas em 1832 e anotou em seu diário: “Aqui todos são subornáveis”.
Você destruiu as ilusões de quem achava que havíamos evoluído em nossa mentalidade e matou as esperanças dos que ainda acreditavam poder ver um Brasil decente antes de morrer.
Você não inventou a corrupção brasileira, mas fez dela um maquiavélico instrumento de poder, tornando-a generalizada e fazendo-a permear até os últimos níveis da Administração.
O Brasil, sob você, vive um quadro que em medicina se chamaria de septicemia corruptiva.
Peça ao Marco Aurélio para lhe explicar o que é isso.
Você é o sonho de consumo da banda podre desse País, o exemplo que os funcionários corruptos do Brasil sempre esperaram para poder dar, sem temores, plena vazão a seus instintos.
Você faz da mentira e da demagogia seu principal veículo de comunicação com a massa.
A propósito, o que é que você sente, todos os dias, ao olhar-se no espelho e lembrar-se do que diz nos palanques?
Você sente orgulho em subestimar a inteligência da maioria e ver que vale a pena?
Você mentiu quando disse haver recebido como herança maldita a política econômica de seu antecessor, a mesma política que você manteve integralmente e que fez a economia brasileira prosperar.
Você mentiu ao dizer que não sabia do Mensalão
Você mentiu quando disse que seu filho enriqueceu através do trabalho
Você mentiu sobre os milhões que a Ong 13, de sua filha, recebeu sem prestar contas
Mentiu ao afastar Dirceu, Palocci, Gushiken e outros cumpanheros pegos em flagrante
Mente quando, para cada platéia, fala coisas diferentes, escolhidas sob medida para agradá-las
Mentiu, mente e mentirá em qualquer situação que lhe convenha.

Por falar em Ongs, você comprou a esquerda festiva, aquela que odeia o trabalho e vive do trabalho de outros, dando-lhe bilhões de reais através de Ongs que nada fazem, a não ser refestelar-se em dinheiro público, viajar, acampar, discursar contra os exploradores do povo e desperdiçar os recursos que tanta falta fazem aos hospitais.
Você não moveu uma palha, em seis anos de presidência, para modificar as leis odiosas que protegem criminosos de todos os tipos neste País sedento de Justiça e encharcado pelas lágrimas dos familiares de tantas vítimas.
Jamais sua base no Congresso preocupou-se em fechar ao menos as mais gritantes brechas legais pelas quais os criminosos endinheirados conseguem sempre permanecer impunes, rindo-se de todos nós.
Ao contrário, o Supremo, onde você tem grande influência, por haver indicado um bom número de Ministros, acaba de julgar que mesmo os condenados em segunda instância podem permanecer em liberdade, até que todas as apelações, recursos e embargos sejam julgados, o que, no Brasil, leva décadas.
Isso significa, em poucas palavras, que os criminosos com dinheiro suficiente para pagar os famosos e caros criminalistas brasileiros podem dormir sossegados, porque jamais irão para a cadeia.
Estivesse o Supremo julgando algo que interessasse a seu grupo ou a suas inclinações ideológicas, certamente você teria se empenhado de corpo e alma.
Aliás, Lula, você nunca teve ideais, apenas ambições.

Você jamais foi inspirado por qualquer anseio de Justiça. Todas as suas ações, ao longo da vida, foram motivadas por rancores, invejas, sede pessoal de poder e irrefreável necessidade de ser adorado e ter seu ego adulado.
Seu desprezo por aquilo que as pessoas honradas consideram Justiça manifesta-se o tempo todo: quando você celeremente despachou para Cuba alguns pobres desertores que aqui buscavam a liberdade; quando você deu asilo a assassinos terroristas da esquerda radical; quando você se aliou à escória do Congresso, aquela mesma contra quem você vociferava no passado; quando concedeu aumentos nababescos a categorias de funcionários públicos já regiamente pagos, às custas dos impostos arrancados do couro de quem trabalha arduamente e ganha pouco; quando você aumentou abusivamente as despesas de custeio, sabendo que pouquíssimo da arrecadação sobraria para os investimentos de que tanto carece a população; quando você despreza o mérito e privilegia o compadrio e o populismo; e vai por aí…. Justiça, ora a Justiça, é o que você pensa…
Você tem dividido a nação, jogando regiões contra regiões, classes contra classes e raças contra raças, para tirar proveito das desavenças que fomenta.
Aliás, se você estivesse realmente interessado, como deveria, em dar aos pobres, negros e outros excluídos as mesmas oportunidades que têm os filhos dos ricos, teria se empenhado a fundo na melhoria da saúde e do ensino públicos.
Mas você, no íntimo, despreza o ensino, a educação e a cultura, porque conseguiu tudo o que queria, mesmo sendo inculto e vulgar. Além disso, melhorar a educação toma um tempo enorme e dá muito trabalho, não é mesmo?
E se há coisa que você e o Partido dos Trabalhadores definitivamente detestam é o trabalho: então, muito mais fácil é o atalho das cotas, mesmo que elas criem hostilidades entres as cores, que seus critérios sejam burlados o tempo todo e que filhos de negros milionários possam valer-se delas.
A Imprensa faz-lhe pouca oposição porque você a calou, manipulando as verbas publicitárias, pressionando-a economicamente e perseguindo jornalistas.
O que houve entre o BNDES e as redes de televisão?
O que você mandou fazer a Arnaldo Jabor, a Boris Casoy, a Salete Lemos?
Essa técnica de comprar ou perseguir é muito eficaz. Pablo Escobar usou-a com muito sucesso na Colômbia, quando dava a seus eventuais opositores as opções: “O plata, o plomo”. Peça ao Marco Aurélio para traduzir. Ele fala bem o Espanhol.
Você pode desdenhar tudo aquilo que aqui foi dito, como desdenha a todos que não o bajulem.
Afinal, se você não é o maior estadista do planeta, se seu governo não é maravilhoso, como explicar tamanha popularidade?
É fácil: políticos, sindicatos, imprensa, ONGs, movimentos sociais, funcionários públicos, miseráveis, você comprou com dinheiro, bolsas, cotas, cargos e medidas demagógicas.
Muita gente que trabalha, mas desconhece o que se passa nas entranhas de seu governo, satisfez-se com o pouco mais de dinheiro que passou a ganhar, em consequência do modesto crescimento econômico que foi plantado anteriormente, mas que caiu em seu colo.
Tudo, então, pode se resumir ao dinheiro e grande parte da população parece estar disposta a ignorar os princípios da honradez e da honestidade e a relevar as mentiras, a corrupção, os desperdícios, os abusos e as injustiças que marcam seu governo em troca do prato de lentilhas da melhoria econômica.
É esse, em síntese, o triste retrato do Brasil de hoje… E, como se diz na França, “l´argent n´est tout que dans les siècles où les hommes ne sont rien”.

Você não entendeu, não é mesmo? Então pergunte à Marta. Ela adora

Paris e há um bom tempo estamos sustentando seu gigolô franco-argentino…

Façam vocês o julgamento...

Não tem jeito, meus amigos: ando mesmo a cada dia mais desanimado com os rumos políticos que o Brasil vem tomando. E tudo por culpa nossa, os cidadãos comuns; a maioria, não só os bolsa-esmola dependentes, como muitos outros ditos elitizados culturalmente, independentes, formadores de opinião, estamos hipnotizados pela aura de messianismo irradiada pelo maior cafajeste que , nunca antes nesse país ( ele mesmo é quem vomita assim os falsos ineditismos do seu (des)governo )tinha ocupado o mais alto cargo público do nosso azarado Brasil.
Essa hipnose tem turvado a consciência de muita gente que poderia fazer a diferença na hora de esclarecer aos incautos e alertá-los para o risco que estamos todos correndo quando não enxergamos a verdadeira face, e por extensão o verdadeiro projeto lesa-pátria do presiMENTE LULA e sua criatura política Dilma.
Para os que ainda se interessam, segue um texto que disseca com primor as intenções desse mentiroso e da sua quadrilha de assaltantes da nossa dignidade.
P.S. Até aqui os erros de grafia que forem detectados, assumo como meus!

Meu querido mafioso!
Mayla Miranda

O brasileiro tem um encanto todo especial pelos fora da lei. Veja-se o personagem de um programa de reality show, o elemento menos qualificado, sem princípios morais, acaba ganhando a competição, graças à votação maciça dos telespectadores.

Um senador da república é julgado pelos seus pares e absolvido, os seus conterrâneos saem às ruas eufóricos para comemorar a vitória do corrupto que os representam no Congresso. E chega um cidadão, aparentemente humilde, com propostas de mudanças, prometendo realizar um governo sob a égide da moral e da ética; e, todos acreditam.

Mas logo depois de empossado, descobre-se que tudo não passou de um embuste, de um estelionato eleitoral, onde o candidato se elegeu graças às doações de dólares vindos de Cuba, de dinheiro arrecadado por meio de achaques à empresas prestadoras de serviço, como transporte coletivo e coleta de lixo, de empenho e favorecimento no futuro, privilegiando bancos no ramo do empréstimo consignado de funcionários públicos, de empreiteiras que passam a ganhar licitações de obras públicas, e muitas outras irregularidades administrativas. Mas nada disso abala a credibilidade do governante.

Ele promete mil coisas, que nunca saem do papel, fazendo as pessoas acreditarem que o governo reativa a indústria de material bélico, reaparelha as Forças Armadas, que dá novo impulso à industria de construção naval visando melhorar a exportação, que constrói milhares de residências populares, que leva água para as populações do sertão nordestino com a transposição do rio São Francisco; mas, o que se vê na realidade são estradas esburacadas causando enormes prejuízos ao transporte de cargas e de passageiros, com vítimas sem conta deixando marcas no caminho, água prometida que não chega em lugar algum, porque as obras pararam, hospitais deficientes, funcionando em situações precárias, com falta de pessoal qualificado, leitos e medicamentos, e a conseqüente mortandade de pessoas humildes que não dispõem de um plano de saúde para se tratar, milhares de pessoas desempregadas, uma parte assistida por um programa tido como de inclusão social, que distribui aos mais desvalidos uma Bolsa Família, que não chega ao valor de um quinto do salário mínimo; jovens freqüentando escolas públicas de ensino de péssima qualidade, contemplados com ingressos nas universidades, através de um sistema de cotas que favorece estudantes despreparados, tendo como critério a etnia: o fato de ser negro ou índio.

Mesmo um pobre que tenha estudado e se qualificado por número de pontos alcançados nas provas, é preterido em favor daqueles privilegiados. O brasileiro se encanta quando vê o seu governante cercado de personalidades, como os senadores Renan Calheiros, José Sarney, Fernando Collor de Mello, deputados federais do naipe de um Paulo Maluf, um Antônio Palocci, um Jader Barbalho; senadores e deputados que representam a escória política da nação brasileira. E o que dizer ao assistir nos noticiários da TV o presidente da república aos abraços com governantes de países quinto mundistas, a exemplos de um Evo Morales, um Hugo Chávez, um Fernando Lugo, um Mahmoud Ahmadinejad, um Daniel Ortega, uma Cristina de Kirchner, e outras celebridades do bas fund de nações desacreditadas! Talvez por ser de sua natureza sentir-se bem quando está chafurdando na lama, o presidente é seletivo na escolha de seus amigos e auxiliares. Difícil em seu governo escolher, entre os piores, o menos ruim, pois todos vêem de uma mesma fonte: a latrina da vida pública; daí o seu apelido de ‘príncipe das latrinas’! O povo gosta deste tipo de companhias. Veja-se quais são os programas mais assistidos às tardes, se não são os de baixaria explícita.

O povo mal instruído, passando necessidades financeiras, não tem outra opção, senão consumir as merdas que lhe são jogadas na cara. Esse o grande segredo do governante popular; manter o povo na ignorância, para tê-los como massa de manobra!

No Brasil de hoje não temos oposição. Aqueles que se atribuem oponentes do governo, aplaudem a Bolsa Família, o ensino através de cotas, a ação diplomática do governo, fazendo ressalvas nalguns pontos como a aproximação do presidente com um ou outro governante estrangeiro. A diplomacia do governo contempla a aproximação com países que historicamente nunca proporcionaram dividendos comerciais para o Brasil; só prejuízos, e, agora, soma-se a política de doações de milhares de dólares e o perdão de dívidas externas.

n Sobra dinheiro para fazer média com países governados por amigos do presidente; mas não há verba disponível para atender às necessidades de casa!

Uma aura de proteção envolve o presidente da república. Os políticos da oposição não se assumem. Têm medo de contrariar as multidões. O candidato José Serra poupa o presidente em suas críticas, como se quem governasse o país não fosse o senhor Luiz Inácio da Silva. Agora um candidato a deputado estadual, pelo DEM, saiu com esta pérola:

“- O problema do Brasil e das eleições não é Lula. Lula é para o mundo um estadista e ninguém tira isto dele.”

Como se aliar-se à escória dos governantes, fosse qualidade de um estadista. Quem com os porcos se mistura, farelo come!, diz o ditado. Perdeu o meu voto este cidadão.

O presidente Lula é sabidamente um mafioso. Mas é um protegido dos deuses. O Supremo Tribunal Federal o isenta de suas ligações com o chamado esquema dos mensalões. Houve denúncia de um deputado de um dos partidos que dão sustentação política ao governo, quando disse publicamente que havia um esquema de cooptação de deputados para votar favoravelmente em projetos de interesse do governo, em troca de propinas pagas em dinheiro vivo, os chamados ‘mensalões’. O deputado afiançou que deu conhecimento do fato ao presidente. Ele sabedor ou não do esquema, não tomou nenhuma providência para abortá-lo. Uma senadora diria depois que pessoalmente levara também o fato ao conhecimento do presidente Lula. Finalmente o Procurador Geral da República acusou o presidente Lula de ser o chefe dos quarenta ladrões que compunha a quadrilha, mas o seu nome foi poupado. Segredo?

Na atual conjuntura, o presidente pode ser um bandido, mas pela governabilidade da nação transformaram-no em imputável! Daí porque passa por cima da lei e desrespeita o Tribunal Superior Eleitoral, desmoraliza o Congresso Nacional, transforma o STF em braço da lei do seu governo, achincalha as FFAA, e se considera o homem mais ético e moral da nação. No seu conceito de moralidade, indicar para concorrer à presidência da república uma bandida, assaltante de bancos, assassina, mentirosa, é tratar a coisa pública com responsabilidade. E se jacta: “Quem melhor para dar continuidade aos assaltos aos cofres públicos, senão uma especialista em roubo!” Faz sentido!

O presidente Luiz Inácio da Silva, ou como preferir, chamando-o simplesmente pela alcunha, Lula, é um político inteligente. É um pra lá e dois pra cá! No seu governo todo mundo mama nas tetas do Erário.

E como sabe ser generoso o presidente Lula! Atende ao pedido do presidente do Senado, mas depois o critica, dizendo para os amigos que José Sarney lhe pediu favores para parentes. Acena a ex-presidente do STF com um cargo num organismo internacional, e depois a critica, dizendo que a ministra não teve competência suficiente para se qualificar e assumir a função. É generoso com todos aqueles que lhe proporcionam sustentação política, colocando à frente de ministérios quaisquer elementos indicados pelos partidos, indiferente de terem qualificação ou não.

O resultado é o péssimo desempenho de muitos deles e até a demissão por envolvimento em falcatruas. Alguns de seus protegidos saem-se bem no desempenho de suas funções, negligenciando e permitindo que prospere o que determina o Foro de São Paulo: ‘Desmoralizar e desmantelar as Forças Armadas, criando forças paralelas’ (Força Nacional de Segurança Pública, Movimento de Libertação dos Sem Terra, Polícia Indígena do Alto Solimões – Piasol, milícias urbanas, facções criminosas de todos os matizes, etc.). Um comandante do Exército, por sua omissão e covardia, ao passar para a reserva, foi premiado com um cargo na diretoria da Petrobras, e um pró-labore de 76 mil reais. No governo do presidente Lula, ser omisso é investir no futuro!