sábado, 11 de abril de 2009

A democracia e a utopia

Hoje à tarde participei de um momento-família muito legal na chácara de serra da minha irmã Conceição. Mas o bom mesmo da tarde é que pude constatar que o conceito de família pode sim ( e deve ) extrapolar as relações de parentesco sanguíneo entre as pessoas.
Encontrei por lá o meu amigo Zé Alberto Dias Lopes que, com sua erudição e ecletismo sempre acrescenta qualidade e cidadania aos seus ouvintes, cativos ( como eu ) ou circunstanciais. Aliás, um aviso aos leitores: ele me prometeu "acrescentar" qualidade e cidadania ao meu blog, pelo que agradeço de já, meu amigo Zé...
E encontrei também por lá alguém que não conheço de perto, não sei exatamente quem é, e de quem continuo sem saber o nome; mas que me "achou" ( me chamou para conversar um pouco sobre democracia, visão política e utopia.
Essa pessoa se disse advogado, militando profissionalmente para prefeituras, e declarou-se um defensor gratuito, além de admirador, da minha visão política, do meu conceito de homem público-prestador de serviço e da minha busca utópica do comportamento ideal da cidadania. Ele citou, sem lembrar o nome do autor, uma frase que tem mais ou menos esse significado: "... os nossos pensamentos e ações em busca da justiça social e da democracia plena no contexto da prática política sempre caminharão mais lentamente que a utopia; e é bom que seja assim, para que não nos satisfaçamos nunca, e estejamos sempre tentando aperfeiçoar nossas idéias e práticas..."
De repente, depois dessa tarde agradabilíssima, desse momento-(grande)família, descobri que a legião dos que sonhamos com o sentido ético - essência do comportamento do ser humano - da vida em sociedade é bem mais ampla do que eu imaginava; e que , se cada vez mais de nós sonharmos juntos ( O Zé Alberto, esse novo membro da família, eu e muitos outros ...) nós perseguiremos mais de perto a utopia, e cada vez mais próximos da perfeição.

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