sábado, 16 de fevereiro de 2008

Web-log: blog

No raiar do III milênio, nascimento do século XXI, o século da informação e do conhecimento globalizados, ironicamente, os meios de comunicação, principalmente os impressos, estavam se tornando cada mais restritivos ao livre pensar e comunicar.

A constatação dessa realidade?: por razões econômicas ( pelo menos essa tem sido a explicação do patronato da mídia) os espaços de divulgação de artigos, crônicas, reportagens, opiniões, enfim, foram ficando cada vez mais restritos, ao ponto de se "tabelar" o número máximo de caracteres digitados em cada texto. E a coisa foi ficando difícil para quem tinha ou tem o que dizer, livremente, sem amarras de espaços de edição pré-definidos ou (pior ainda) censura prévia aos seus textos.

Tudo em nome do lucro fácil, o que é legítimo, admito, sob a ótica do capital; mas prejudicial ao extremo para o papel que todo veículo de comunicação deveria desempenhar: o de informar esclarecendo, com isenção e independência, sempre subordinado aos preceitos legais vigentes.

Aí apareceu um incomodado ( os incomodados é que movem o mundo) com tudo isso lá nos EUA e resolveu criar um diário seu na Internet. Em princípio os weblogs eram só isso: diários pessoais, sem maiores interesses para outras pessoas. Mas logo (todos) os incomodados do planeta perceberam o que se lhes apresentava, e total free: a (única) imprensa verdeiramente livre.

O resto da história dos blogs, independentes, totalmente autorais, portanto, com postagens maiores ou menores, interessantes ou não para quem lê, mas certamente atestado indelével do pensamento dos seus autores; eu dizia, o resto da história só compreenderá, mudando quem sabe seus (pré)conceitos, os que amam a leitura e os que buscam a convivência até com o contraditório, desde que se persiga a verdade das coisas e a justiça entre os homens.

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