quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

O atraso da modernidade

Ontem, atendendo a convite de um amigo empresário do ramo da tecnologia de informática, fui assitir uma palestra muito interessante sobre as novidades na sua área de atuação. A palestrante, muito inteligente e ótima didata defendeu com convicção a importância da tecnologia e da informática em particular para a melhoria de qualidade do atendimento nas empresas. Mas não esqueceu, inteligente que é a sra. Adriana, de alertar para o diferencial de sempre: as relações humanas. E é onde acho que o moderno se atrasou.

Por mais eficientes e ágeis que sejam os serviços de atendimento, aqui, ali ou alhures, principalmente se ali ou alhures for através da informática ( telefonia em particular), seja Bil Gates ou Steve Jobs ou qualquer outro gênio da área, eles ainda não encontraram, nem encontrarão como adicionar a química humana, o calor, a "pele", aos seus supermegaultrasofterwares.

As máquinas deveriam existir para para que sobrasse mais tempo para cada um olhar mais no olho do outro, para se dar mais bons dias e se pedir mais por favor; para se fazer mais contatos, mediatos e imediatos, de verdade, "pele a pele".

Atendentes em geral, e todos nós, vamos deixar de nos esconder por trás dos nossos computadores. Tenho certeza que seremos mais felizes.

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