quarta-feira, 21 de julho de 2010

Estado rico é outra coisa, não é mesmo Cid Gomes?

Sob fortíssimas suspeitas de casuísmo beneficiando amigo do poder, mesmo assim parece que a grande reforma do castelão, ao custo mínimo de R$ 400.000.000,00 ( quatrocentos milhões de reais )vai ser iniciada, garantindo assim Fortaleza como uma das 12 cidades - sede da copa do mundo de futebol de 2014.
Mesmo que esqueçamos as suspeitas de licitação fraudada, a verdade é que alguma grande empreiteira fará o "serviço" ao custo estimado astronômico já citado. Então o que podemos concluir é que tem dinheiro de sobra nas "burras" do Ceará e que, por outro lado, nós cearenses não somos carentes de mais nada a não ser do futebol das seleções.
Bem diferente da realidade do estado e da cidade de São Paulo, considerados por quem entende de economia, PIB, poder de endividamento, esssas coisas do economês, respectivamente o estado e a cidade mais ricos da federação. Pelo texto que vou lhes oferecer abaixo, copiado do site do jornalista Augusto Nunes, das duas uma: ou os paulistas estão falidos ou vai ver eles são administrados mais responsavelmente pelo seu prefeito Kassab e pelo governador Alberto Goldmann.
Só lembrando: Kassab e Goldman são homens públicos que cursaram a escola de bem administrar, e com transparência, do futuro presidente José Serra - 45.
Ao texto do Augusto Nunes

Governo Paulista deixa sem dormir a turma que sonha com os cifrões do estádio novo

O presidente Lula ofereceu-se nesta segunda-feira para tratar de um problema resolvido cinco dias antes pelo governador Alberto Goldman. “Estou disposto a entrar nessa conversa sobre a participação de São Paulo na Copa de 2014″, ofereceu-se o palanqueiro que, segundo a FIFA, até agora não fez nada do que prometeu há três anos. Lula está liberado para cuidar desse débito colossal: não existe nenhuma roda de conversa à espera de quem fala muito e pouco faz. Foi desfeita no momento em que Goldman informou que não seriam investidos sequer 10 centavos de dinheiro público na construção de um novo estádio.

É o que o governador guardou para dizer nesta manhã, numa reunião no Palácio dos Bandeirantes, ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e ao ministro do Esporte, Orlando Silva. O anfitrião e o prefeito Gilberto Kassab têm prioridades bem mais relevantes a atender. Ambos entenderam que é extorsivo o preço a pagar pelo ingresso no clube das cidades-sedes. São Paulo não precisa da Copa. A Copa é que precisa de São Paulo.

Se a CBF e a FIFA se derem por satisfeitas com o Morumbi reformado ou com o Pacaembu expandido, ótimo. Se acharem que isso é insuficiente, estejam à vontade para promover o jogo de abertura em outras paragens, programar para a maior metrópole do país partidas menos relevantes ou mesmo excluir São Paulo de vez do mapa da Copa. Porque as opções param por aí. O elefante branco não virá.

Para aflição da turma dos contratos sem licitação, das comissões milionárias, dos canteiros de obras transformados em viveiros de larápios, Lula e Ricardo Teixeira enfim encontraram um interlocutor altivo. Orlando Silva e seus sócios não encontraram outro cúmplice ativo. Os que sonham com os cifrões do estádio novo vão ficar sem dormir.

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