O silêncio dos bons

"O que mais preocupa não é o barulho dos corruptos, dos sem ética, dos desonestos, dos descomportados morais. O que preocupa mesmo é o silêncio ensurdecedor da maioria, os bons e justos". Martin Luther King
Muitos amigos meus têm me "provocado"a responder sobre o porque da minha vontade inquieta em fazer política partidária. E me cutucam: você é um profissional liberal de conceito sedimentado, independente financeiramente, família criada e sedimentada nos seus projetos, ..... e emendam: política não é para gente séria.

O fato, meus amigos, é que tenho impressão semelhante à do líder negro americano, nos anos 60 do século XX; tenho certeza que aqui também no Brasil, em cada um de nossos mais de 5.000 municípios, somos, os que pensamos em fazer justiça social plena e definitiva, maioria absoluta. Infelizmente a absoluta maioria dessa maioria não tem querido se manifestar, principalmente no contexto político-partidário. Esse desestímulo, desinteresse, não sei bem o que seria, é o que Luther King teria chamado de silêncio dos bons.

Mas ainda dá tempo, inclusive para o pleito eleitoral que se aproxima, para que a política se sinta contemplada pelas suas qualidades de cidadãos. O mártir da causa da igualdade de direitos humanos, assassinado por um fanático racista, descansaria finalmente em paz.